A fala asquerosa de Lula no Pará. Ou: Os males que chefão petista faz à política como perverso professor da deseducação moral e

Publicado em 01/07/2014 17:50 e atualizado em 18/07/2014 14:47
por Reinaldo Azevedo, de veja.com.br

A fala asquerosa de Lula no Pará. Ou: Os males que chefão petista faz à política como perverso professor da deseducação moral e cívica

Lula recebe do Altíssimo os novos fundamentos da educação moral e cívica

Lula recebe do Altíssimo os novos fundamentos da educação moral 

É… O mal que Lula faz à decência política do país é algo que será, se for, mensurado a longo prazo. Espero que as futuras gerações um dia se debrucem sobre este período, em que o país viveu sob a égide dos valores lulistas. O resultado certamente será espantoso. Não, senhores! É evidente que o chefão petista não inventou a corrupção, tampouco é ela uma criação de seu partido. Mas não é menos evidente que só Lula e seu partido têm a ousadia — nesse caso, entendida como a cara de pau e a vigarice intelectual — de fazer a defesa pública de que a falha moral é uma questão menor quando está em disputa o poder. Alguém ainda poderia ponderar: “Ah, Reinaldo, assim é com todos os políticos”. Em primeiro lugar, não é verdade. Em segundo, mas não menos importante, é preciso considerar que a defesa pública da lambança corresponde a um mal adicional, além do malfeito original. O crime contra o dinheiro público é coisa de gente deseducada para a democracia. A defesa pública do crime deseduca as gerações futuras. O crime, em si, é coisa de ladrões; a defesa do crime cria novos ladrões. O crime, em si, é um mal temporário; a defesa do crime é um mal permanente; o crime, em si, pode desafiar uma cultura da correção; a defesa do crime cria a cultura da corrupção do caráter.

E é nesse preciso sentido que Lula é um professor perverso, que continuará a procriar, para lembrar Fernando Pessoa, muito além do seu e dos nossos respectivos cadáveres. Por que isso? Lula foi ao Pará lançar a candidatura de Helder Barbalho (PMDB) ao governo do Estado. O vice é Paulo Rocha, do PT. Então vamos ver. Helder é filho do notório senador Jader Barbalho (PMDB), que, em 2002, chegou a ser preso pela Polícia Federal, junto com outras dez pessoas, todas acusadas de envolvimento no escândalo da extinta Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia). No dia 4 de outubro do ano anterior, tinha renunciado ao mandato de senador, não resistindo a uma chuva de acusações, como desvio de recursos do Banpará e emissão fraudulenta de Títulos da Dívida Agrária. Há três semanas, Dilma chamou o senador de seu “querido”.

E Paulo Rocha? Também renunciou ao mandato de deputado federal em 2005 em razão do escândalo do mensalão. Uma assessora sua sacou R$ 620 mil de uma das contas de Marcos Valério. Ele justificou que o objetivo era pagar dívidas do PT do Pará, arrancou um empate no julgamento do Supremo e acabou absolvido da acusação de lavagem de dinheiro. Mas o saque houve. Dada a moral típica do petismo, ele admitiu que tudo não passou de caixa dois, como se isso fosse legal. Agora voltemos a Lula.

O homem foi ao Pará lançar a dupla intrépida ao governo. Poderia ter se calado sobre o pai de Helder, por exemplo, seguindo a máxima de que as penas pelos crimes do pai não podem recair sobre o filho — é um princípio do direito romano. Isso na hipótese, claro!, de Helder não ser um herdeiro também não virtuoso de Jader. Mas aí Lula não seria Lula. Sabem o que ele disse? Isto: “Helder, você tem de dizer que é filho do Jader com muito orgulho; Paulo, você tem de ir para esta eleição com a cabeça erguida”.

Entenderam? Lula vive a demonizar país afora um político como FHC. Alguém se lembra de alguma acusação moral contra o ex-presidente? Em São Paulo, promove as alianças as mais exóticas e improváveis contra Geraldo Alckmin. Alguém se lembra de alguma acusação moral contra o governador? No Pará, no entanto, ele pede que Helder se orgulhe de o pai ter sido preso pela PF e de ter renunciado ao mandato. E convida o petista Rocha a andar de cabeça erguida, apesar daqueles R$ 620 mil… Afinal, eram só caixa dois, certo?

Sim, é claro que é legítimo que Lula se oponha a tucanos e a outros que disputam com ele o poder. Asqueroso é o convite que ele faz para que seus aliados defendam as lambanças como se fossem virtudes.

Por Reinaldo Azevedo

 

Abandonado até por Maluf, Padilha lembra sua condição de ex-coordenador de Lula e diz que nada o surpreende: será que é uma confissão sobre a ética do lulo-petismo?

Padilha: ele confessa ter visto de tudo no governo Lula. Imaginem o que...

Padilha: ele confessa ter visto de tudo no governo Lula. Imaginem o quê…

O petista Alexandre Padilha, que, até outro dia, anunciava que reuniria uma multidão de partidos, vai ter de se contentar com o apoio do PCdoB, que acabou ficando com o vice da chapa (ou também cairia fora), e do PR, uma decisão tomada pessoalmente pelo presidiário Valdemar Costa Neto. De lá, ele mandou uma espécie de “salve” para seus liderados do lado de fora, deixando claro que a turma mais compatível com a moral elevada do partido era mesmo a petista. Padilha está chateado, sim, mas não esconde, ao menos, a natureza do jogo. Prestem atenção ao que disse sobre o fato de o PP, de Paulo Maluf, tê-lo abandonado no último dia, bandeando-se para Paulo Skaf, do PMDB: “Faço política desde muito pequeno. Durante sete anos, fui da coordenação política do governo Lula, lidando diariamente com o Congresso Nacional. Então, digo que nada me surpreende na política”.

Xiii, que fala complicada, hein? “Nada”, afinal, quer dizer “nada”. Aplicado o sentido à frase em questão, quer dizer “tudo”. Se evoca a sua condição de ex-coordenador político do governo Lula para afirmar que nada o surpreende, isso quer dizer, então, que, naquele posto, “tudo” era possível. Nunca duvidei disso. Imaginem os bastidores, senhores e senhores!

E, com efeito, em matéria de petismo, as categorias absolutas “tudo” e “nada” se estreitam num abraço insano, como diria Castro Alves. Quando tudo é possível, nada fere a ética, certo? Ou Lula não foi ao Pará (leiam post) pedir que o filho de Jader Barbalho se orgulhe da carreira política do pai? Em São Paulo, Padilha deve saber, e parece conformado com isto, que foi Lula quem cuidou da migração do PP, que estava com o PT, para as hostes do PMDB, de Skaf.

Afirmei aqui ontem que caberia a Padilha o papel de nanico nessa campanha. Antevi que a ele caberia chutar a caneca dos tucanos, sobrando para Skaf o papel de apresentador de proposta. Trata-se de uma operação casada. E ex-ministro da Saúde, que já confessa que nada mais o surpreende depois de ter servido a Lula, confessa: “Nós vamos apresentar um projeto alternativo ao PSDB, que será nosso único adversário”.

Não que ele não tenha dado uma cutucadinha em Skaf. Afirmou: “Nesta eleição, houve três composições de força. A que está no comando do Estado há 20 anos; outra, dos ex-governadores, que comandaram o Estado nos 20 anos anteriores, e a nossa coligação, que representa a mudança”.

Vamos traduzir: ao falar sobre os últimos 20 anos, refere-se, claro!, aos tucanos; quando trata de governadores dos 20 anos anteriores, evoca Luiz Antônio Fleury Filho, coordenador da campanha de Skaf, e a Paulo Maluf. Entendi. Ocorre que, até literalmente anteontem, Maluf estava na sua coligação — e, não custa lembrar, foi nomeado pela ditadura. Fleury e o PMDB só não são seus aliados — como são do petismo federal — porque os peemedebistas fizeram questão de ter candidatura própria. Ou por outra: Padilha só não é companheiro do passado remoto, o que inclui a ditadura, porque os representantes desse período o rejeitaram.

Por Reinaldo Azevedo

 

PT amava os defeitos de Barbosa e odiava as qualidades. Ou: Ministro fez o seu trabalho com dignidade. Ou ainda: Arroubos de temperamento têm cura; rombos de caráter não!

Barbosa: o PT o queria como esbirro, e ele foi minitro

Barbosa: o PT o queria como esbirro, e ele foi minitro

Pronto! Joaquim Barbosa está fora do Supremo Tribunal Federal. Ainda que o tenha feito por vontade e determinação pessoal, muita gente suspira aliviada, nem tanto porque se sentisse ameaçada por ele — não havia como ameaçar ninguém —, mas porque se sentia traída. Assim: a gritaria contra Barbosa — não a crítica justa, que pode ser feita — corresponde a uma algaravia de interesses contrariados e a ódios que traduzem nada mais do que má consciência. Então vamos ver.

O meu blog existe há oito anos. O arquivo está disponível a quem queira consultá-lo. Nunca fui e não sou um fã nem do estilo nem de algumas ideias de Joaquim Barbosa. Acho que seu temperamento um tanto irascível o atrapalhou — e à necessária harmonia dos trabalhos no Tribunal — mais de uma vez. Ele cultiva certa intolerância pessoal com a divergência, e já o vi repelir com acidez até argumentos que concorriam para a sua tese porque nem sempre é um ouvinte prudente. Não concordo também, e já evidenciei isso aqui, com algumas de suas teses sobre racismo — o que, e não me sinto obrigado a provar, nada tem a ver com a cor da sua pela e a da minha.

Mas esperem aí: a gritaria que se armou contra Barbosa se deveu a seu temperamento? Ou ao eventual descumprimento de rituais processuais ou mesmo ao entendimento prejudicado desse ou daquele princípios? Uma ova! A máquina de desqualificação montada pelo petismo e por outros setores da esquerda o atacou em razão de suas virtudes, não de seus eventuais defeitos. É mentira que o julgamento do mensalão tenha recorrido a instrumentos de exceção. É mentira que tenha sido ele — e nem poderia — a manipular tais instrumentos. É mentira que se tenha usado com petistas uma régua e uma conjunto de regras particulares. Isso tudo é obra da guerra política mais rasteira.

Se Lula, no passado, indicou ou não Joaquim Barbosa porque decidiu exercer a seu modo uma política de cotas, isso não é de responsabilidade do ministro. O fato é que os petistas tentaram — e um mensaleiro chegou a vocalizar isto — cobrar do então ministro uma espécie de dívida. Já que Lula teria levado o primeiro negro para o Supremo (é mentira: antes, houve Pedro Lessa e Hermenegildo de Barros), que este então lhe fosse grato, votando conforme as vontades e as necessidades do PT. E, como é sabido, Barbosa não caiu no truque. O ex-deputado João Paulo Cunha, o mensaleiro condenado, não teve vergonha nenhuma de dizer publicamente: “Barbosa chegou ao Supremo porque era compromisso nosso, do PT e do Lula, de reparar um pedaço da injustiça histórica com os negros”.

Entenderam a alma profunda de um petista? Já que Lula levou um negro para o Supremo, a melhor maneira que esse negro tem de demonstrar que é livre é violando a sua própria consciência para ser grato a quem o indicou. É espantoso que algo assim tenha sido dito. E foi. Nos bastidores, então, o inconformismo dos companheiros com Barbosa, cujo nome sempre vem associado a palavrões que não se dizem nem em estádios e a acusações de traição, chega a ser patológico. Não por acaso, ele se tornou o principal alvo do que chamo “Al Qaeda Eletrônica” — as milícias petistas que atuam nas redes sociais.

Curiosamente, quando os petistas cantavam as glórias de Barbosa — consultem os arquivos; isso aconteceu —, eles o faziam porque tinham grande apreço por seus defeitos. Quando passaram a demonizá-lo, tinham ódio de suas virtudes.

Assim, tudo somado e subtraído, com agravantes e atenuantes (para fazer uma blague…), o saldo da passagem de Barbosa pelo Supremo lhe é amplamente favorável e também ao país. Num dado momento, uma poderosa coordenação de forças atuou de modo deliberado para desmoralizar o Supremo e o Judiciário como um todo, alvos permanentes de correntes autoritárias que estão no poder em vários países da América Latina.

Lula é hoje um desafeto pessoal de Barbosa porque descobriu que este acabou se tornando o homem certo, no lugar certo e no momento certo — sempre levando em conta os interesses do país, não os do próprio Lula e do PT. O tempo dirá que não conseguiremos dizer o mesmo de muito engomadinho de fala mansa. Arroubos de temperamento podem ser controlados. Rombos de caráter não têm cura. Joaquim Barbosa fez o seu trabalho com dignidade.

Por Reinaldo Azevedo

 

Judiciário

Entalado com Barbosa

Descendo a borduna

Descendo a borduna

Não são apenas os advogados de José Dirceu & Cia. que estão aliviados com a saída de Joaquim Barbosa do STF. Marco Aurélio Mello, no última dia de trabalho com Barbosa, desceu a borduna no colega, a começar dizendo que o algoz dos mensaleiros ocupou a cadeira “com agressividade ímpar”.

Marco Aurélio continua:

- Vocacionados para o ofício não deixam a cadeira de julgador. Mas nosso cotidiano mudará fundamentalmente. O ministro Ricardo Lewandowski é um homem de diálogo, o que falta ao ministro Joaquim, que tem suas concepções e não reflete se as opiniões contrárias procedem ou não.

Despedida entre os pares, nem pensar (Leia mais aqui). E esse é outro ponto que não desceu na goela de Marco Aurélio:

- O ministro Joaquim sente-se cansado, o que não acontece comigo, embora tenha 24 anos nisso. Hoje mesmo, ele nem se despediu, não deu nem um até logo, mas a gente também não morre por causa disso.

Por Lauro Jardim

 

Por que a presidente Dilma, a Funai e os ministros Cardozo e Carvalho não criam logo o “Sem Parar Tupinambá”?

Um leitor me mandou o vídeo abaixo. Confesso que não consegui saber que estrada é essa — se alguém souber, peço que me informe. Assistam. Volto em seguida.

Voltei
E aí? Bacana, né? Já sei… A estrada deve cortar alguma reserva ou passar perto de uma… Vejam ali o gorducho de camisa polo e cara pintada para a guerra — armado, naturalmente, de flecha… O negócio dele não é plantar arroz, feijão, mandioca, milho, criar gado, essas coisas. Nada disso. Sabe mal, ou finge saber mal, o português. Mas entende perfeitamente bem a língua dos cem reais…

Esses poéticos silvícolas ocupam 13,5% do território brasileiro — 800 mil se autodeclaram índios, e vive nas reservas algo em torno de 600 mil — para, depois, extorquir os “estrangeiros”, que somos nós. E notem que pedágio caro o do rapaz: R$ 100 na ida e R$ 100 na volta.

A Funai, que “cuida” das reservas, é subordinada ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O responsável pela interlocução com os nativos da floresta de camisa polo e cara pintada é Gilberto Carvalho, e a chefe dos dois é Dilma Rousseff.

Ocorre que garantir o lugar de e vir não é com essa turma. Eles gostam mesmo é de apoiar o que chamam o “direito à livre manifestação”, que é quando um índio acerta uma flechada na perna de um policial em plena Praça dos Três Poderes.

Como é mesmo a musiquinha que aprendi no primeiro ano primário, cantada sempre no 19 de abril? Lembrei:
Na tribo eles vivem comendo raiz
Caçando e pescando, guerreando feliz
A oca é a morada, cacique é o guerreiro
A taba é a aldeia; pajé, o feiticeiro

Deus é Tupã, a lua é Jaci
A língua que eles falam é tupi-guarani!

Mas custa R$ 100 para ir. E mais R$ 100 para voltar.

Ô pedagiozinho caro do Anhangá!!!

Por Reinaldo Azevedo

 

Os três jovens judeus sequestrados pelo Hamas estão mortos. Ou: Israel existe com paz ou com guerra, mas correntes palestinas dependem da guerra para existir

Lá vamos nós. Vejam estes rapazes.

Jovens israelenses mortos

Trata-se dos jovens judeus Naftali Frankel, Gilad Shaar e Eyal Yifrach. Estão mortos. Foram sequestrados no dia 12 deste mês, na Cisjordânia, pelo Hamas. Os corpos foram encontrados nesta segunda perto de Hebron. Tudo indica que foram mortos a tiros, mas os corpos estavam carbonizados. Os dois primeiros tinham 16 anos, e o outro, 19. Voltavam de uma escola religiosa quando foram capturados. E aí? Pois é… Antes que eu relembre o que escrevi aqui há dias, algumas considerações sobre a abordagem asquerosa da imprensa ocidental, quase sem exceção — e vale também para o Brasil.

Desde o desaparecimento dos três rapazes, Israel empreendeu incursões na Cisjordânia. Mais de 400 pessoas já foram detidas para interrogatórios, e houve também confrontos com militantes do Hamas. Adivinhem se não há um chororô mundo afora, acusando, como de hábito, a chamada “reação desproporcional” de Israel. Conheço poucos conceitos tão canalhas como esse. Então vamos ver: o Hamas se dá o direito de sequestrar quem quiser, de assassinar três jovens e ainda reivindica o poder de determinar se o Estado agredido reage assim ou assado? Nota à margem: não se fez clamor internacional nenhum em defesa dos três rapazes e em repúdio à ação dos terroristas. A impostura vai mais longe.

Quando se anunciou que o Vaticano mediaria uma conversa entre Shimon Peres, presidente de Israel, e Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina,escrevi o seguinte:

Hamas-fatah 1

Retomo
Eis aí. Abbas, que lidera a Fatah, a corrente que governa a Cisjordânia, resolveu “fazer as pazes” com o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, sem que este houvesse renunciado às suas práticas. Depois do encontro no Vaticano, o que se tem? Sequestro e mortos. Destaco: não se trata de uma escaramuça militar, num confronto, que resulta em mortos. Aqueles garotos não eram soldados numa frente de batalha. Mas quanto tempo demoraria para o mundo reagir se Israel decidisse selecionar alguns alvos do Hamas, comprometidos com o terrorismo, e eliminá-los? “Ah, mas seria diferente! Afinal, trata-se de um Estado…” É mesmo? Não é esse o status que se defende para os territórios palestinos? Não estão lá na ONU, como observadores? “Ah, mas ainda não são um Estado…” Entendo. E se defende que sejam, com práticas como essa?

É claro que Israel vai retaliar. Se há alguém com outra resposta possível — sempre lembrando que há, a esta altura, um país indignado —, que, então, diga. Como fica Abbas nesse caso? Fez o acordo com o Hamas, mas pretende não ter nada com isso?

Vamos ser claros? Israel existe com paz ou com guerra. Ocorre que coisas como Fatah e Hamas dependem da guerra para existir.

Por Reinaldo Azevedo

 

Israel e os três adolescentes mortos: já há certo esforço para culpar as vítimas e absolver os assassinos

Bandeira de Israel na multidão que acompanhou enterro dos três jovens judeus (Finbarr O'Reilly/Reuters)

Bandeira de Israel na multidão que acompanhou enterro dos três jovens judeus(Finbarr O’Reilly/Reuters)

Uma multidão como raramente se viu em Tel-Aviv, em Israel, acorreu para as cerimônias fúnebres dos jovens Naftali Fraenkel, Gil-Ad Shaer e Eyal Yifrah, assassinados a tiros pelo Hamas. Os corpos, depois, foram queimados. O governo israelense prometeu prender os assassinos. Só para deixar claro: os alvos atacados por forças israelenses na Faixa de Gaza nada têm a ver com essa tragédia. Trata-se de uma reação ao lançamento de mísseis. Ainda não está claro qual será a resposta do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Seja lá qual for, conta com a solidariedade de um país chocado e indignado.

O Hamas, com a canalhice moral peculiar a grupos terroristas, nem assumiu nem negou a autoria dos atentados — praticado, muito provavelmente, por uma milícia sua aliada, que atua na Cisjordânia. Mundo afora, e eu não esperava outra coisa nestes dias de moral torta, os apelos por uma resposta branda de Israel são bem superiores e mais eloquentes do que a condenação ao ataque brutal. E não me venham com a história de que o repúdio a ações dessa natureza são um pressuposto. Não são, não!

Eu não tenho especial simpatia pelo atual governo Israelense e muitas das correntes que o apoiam, mas acho realmente asqueroso que se tente inverter o peso das responsabilidades. Aqui e ali já li textos sugerindo — e um colunista chega a apelar a um blogueiro judeu (claro!) para não ter de assumir ele mesmo a tese — que, não houvesse os assentamentos judaicos na Cisjordânia, coisas assim não aconteceriam. É estupefaciente! Isso corresponde a responsabilizar a vítima e a absolver o algoz. Mais: trata-se de uma mentira rematada! Basta saber o que é e o que quer o Hamas. Basta ler seu estatuto, cuja íntegra já publiquei em meu blog. Que tal isto: “Israel existirá e continuará existindo até que o Islã o faça desaparecer, como fez desaparecer todos aqueles que existiram anteriormente a ele”? Bastante eloquente, não é mesmo?

Israel saiu inteiramente de Gaza, pondo a polícia contra seus próprios cidadãos para desocupar assentamentos. Obra, ora vejam!, do “falcão” Ariel Sharon, que levou a tese adiante com a oposição de importantes setores da política israelense. E o que se viu na sequência? O Hamas deu um golpe e transformou a região numa espécie de campo de treinamento do terror. Os adversários internos do Fatah não foram tratados com muito mais gentileza do que tratariam aqueles a quem chamam “sionistas”. Sem a força militar israelense, a Faixa de Gaza se converteu numa base de lançamento de mísseis. E isso é apenas um fato. Como é um fato que o tal muro fez cair drasticamente o número de atentados terroristas.

Noto também certo esforço para tentar limpar a barra de Mahmoud Abbas, o presidente da Autoridade Palestina e líder máximo do Fatah. Há até a conversa, veiculada pela CNN, segundo a qual um grupo chamado Ansar as-Dawla al-Islamiya, que se responsabilizou pelo ataque, teria ameaçado destruir a própria AP… Desculpem-me, mas já vivi demais para cair nessa conversa. Abbas celebrou em abril um entendimento com o Hamas. Quem se “entende” com o Hamas, sendo o grupo o que é, incorpora o terrorismo, o sequestro, as execuções sumárias — e aquele tal credo — como parte aceitável da “luta”.

É claro que os três jovens poderiam ter sido sequestrados e mortos ainda que não tivesse havido o acordo. Mas houve. “Abbas não pode ser responsabilizado por atos delinquentes isolados!”, diria alguém. Não se trata de ato isolado. O crime é parte do credo do Hamas e dos grupos sobre os quais exerce influência.

O ponto é rigorosamente este: dado o atual estágio da aproximação entre a Abbas e o Hamas, não há menor chance de avançar qualquer coisa parecida com, sei lá, prenúncios da paz. E um evento como o assassinato dos três rapazes só torna ainda mais difícil a pregação dos moderados. Eventos assim impõem que, antes de que se fale da paz, se dê uma resposta a quem quer a guerra. E ela será dada.

Por Reinaldo Azevedo

 

EM PRIMEIRA MÃO: A MÚSICA DE LOBÃO PARA A LISTA NEGRA DE JORNALISTAS CRIADA PELO PT. DIVULGUEM!

Manterei este post no alto da homepage durante todo o dia. As atualizações estarão sempre abaixo dele.

O cantor, compositor e colunista Lobão: retrato de um tempo numa canção

O cantor, compositor e colunista Lobão: retrato de um tempo numa canção

Vamos lá. O cantor e compositor Lobão, também colunista da VEJA, é um dos nove “malditos” que foram parar na lista negra do PT, assinada por Alberto Cantalice, vice-presidente do partido, divulgada no site oficial da legenda e propagada pelos blogs sujos, financiados por estatais. É a verticalização da infâmia, que os fascistoides costumam promover quando chegam ao poder: o estado, o partido e as milícias atuam como ordem unida. Só para lembrar: os outros oito da lista somos eu, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Demétrio Magnoli, Arnaldo Jabor, Guilherme Fiuza, Marcelo Madureira e Danilo Gentilli. Essa é apenas a fornada inicial do nacional-socialismo petista. Se o partido vencer a eleição, certamente a lista será ampliada. A “Repórteres Sem Fronteiras”, a mais importante entidade internacional de defesa da independência jornalística, expressou o seu repúdio. Janio de Freitas, por sua vez, preferiu repudiar a… “Repórteres Sem Fronteiras”. Entenderam?

Adiante! Lobão fez uma música retratando, digamos assim, a alma profunda dos “companheiros” e evidenciando o espírito destes tempos. Chama-se “A Marcha dos Infames”. Ouçam e divulguem. Na sequência, publico a letra e um breve comentário a respeito.

 

A MARCHA DOS INFAMES
Aqueles que não são
E que jamais serão
Abusam do Poder,
Demência e obsessão.

Insistem em atacar
Com as chagas abertas do rancor,
E aos incautos fazer crer
Que seu ódio no peito é amor

Tanto martírio em vão,
Estupro da nação,
Até quando esse sonho ruim,
esse pesadelo sem fim?

Apedrejando irmãos
E os que não são iguais,
A destruição é a fé,
E a morte e a vida, banais.

E um céu sem esperança,
A Infâmia cobriu,
Com o manto da ignorância,
O desastre que nos pariu.

E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões,
tratados como heróis.

E até quando ouvir
Cretinos e boçais
Mentir, mentir, mentir,
Eternamente mentir?

Mas o dia chegará
Em que o chão da Pátria irá tremer,
E o que não é não mais será
Em nome do povo, o Poder.

Retomo
Adequando o comentário a estes dias, gol de placa de Lobão, na letra e na melodia! Reparem que o autor recorre a uma marcha propriamente, de caráter marcial mesmo, evidenciando o espírito da soldadesca sem uniforme do petismo — afinal, essa gente é uniformizada por dentro, não é mesmo?

Na letra — que, é claro!, faz uma denúncia da maior gravidade —, Lobão apela a um tom a um só tempo grandiloquente e meio farsesco, como a evidenciar a truculência cafona e vigarista dos fascistoides de plantão.

Há dois trechos que chamam particularmente a minha atenção:
E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões,
tratados como heróis.

Na mosca! O poder, hoje, no Brasil mistura o sangue do velho patriomonialismo — que forjou ao menos uns dois séculos de atraso — com o do novo patrimonialismo, que pretende liderar o atraso dos séculos vindouros. E gosto particularmente da última estrofe:
Mas o dia chegará
Em que o chão da Pátria irá tremer,
E O-QUE-NÃO-É não mais será
Em nome do povo, o Poder.

Tomei a liberdade de escrever em maiúsculas e usando hífen “O-QUE-NÃO-É”. É preciso que se entendam essas palavras como uma unidade semântica para que se perceba o seu caráter de sujeito do verbo “será”. “O-QUE-NÃO-É” dispensa predicativos; trata-se do falso, do engodo, da trapaça histórica, da vigarice, da mentira em si.

Divulguem por todos os meios a música de Lobão. Aí está o retrato de uma era. É uma canção de protesto destes tempos. Afinal, os “protestadores” de carteirinha do passado — Chico & Seus Miquinhos Amestrados” — estão calados diante de listas negras. Eles criavam metáforas contra a ditadura militar no passado não porque fossem, por princípio, contra ditaduras e perseguições. Opunham-se àquela ditadura em particular, mas não a outras. E julgavam que o regime não podia perseguir “as pessoas erradas”. Quando persegue “as certas”, tudo bem!

Não por acaso, nunca se opuseram à ditadura cubana. No fim das contas, foi Cuba que os pariu. A música de Lobão expõe farsantes do presente e do passado.

Por Reinaldo Azevedo

 

Morderam Dilma, por Ricardo Noblat

Na última sexta-feira, em Salvador, ao participar da convenção que lançou o candidato do PT ao governo do Estado, Lula afirmou que a política vive um momento de descrédito e que é preciso moralizá-la.

E completou: “Aos olhos do povo parece uma coisa vergonhosa”. E não é? Ora, Lula e o PT, mas não somente eles, contribuem para que boa parcela dos brasileiros sinta nojo da política e dos políticos.

Um dia antes, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff havia dado posse a Paulo Sérgio Passos, o novo ministro dos Transportes.

Foto: Roberto Stuckert Filho / PR

Ministro costuma ser empossado em uma das amplas salas do segundo andar do Palácio do Planalto. As cadeiras, ali, jamais são suficientes para o número pessoas interessadas em prestigiar o novo ministro.

Pois a cerimônia ocorreu numa sala menor do terceiro andar. Durou menos de 20 minutos. E foi quase clandestina. Políticos de peso não compareceram. O discurso de Dilma não passou de uma peça chocha e cínica.

Ela disse que a ocasião se prestava para uma “pequena reorganização do time que toca a infraestrutura e logística do governo”. E concluiu: “Estou realocando as melhores pessoas em funções diferentes”.

Referia-se à transferência de Paulo Sérgio, presidente da Empresa de Planejamento e Logística, para o lugar de César Borges, até então ministro dos Transportes.

Borges foi rebaixado à condição de ministro da Secretaria Especial dos Portos em substituição a Antônio Henrique Silveira, que doravante responderá pela secretaria-executiva do ministério de Borges. Por que esse troca troca?

A implacável faxineira ética do início do governo, a dura executiva que não perdoa falhas dos seus auxiliares, a mulher valente que se orgulha de manter distância dos políticos por considerá-los desprezíveis, enfim essa senhora antipática e refratária a salamaleques rendeu-se à pressão de uma agremiação inexpressiva chamada Partido da República (PR).

Piscou primeiro. E ofereceu o ombro para ser mordido. Arrancaram-lhe uma fatia de autoridade.

Preocupada em assegurar o apoio do PR à sua reeleição e, por tabela, pouco mais de um minuto de propaganda eleitoral na televisão e no rádio, Dilma demitiu do Ministério dos Transportes quem mais de uma vez apontara como um dos seus melhores ministros.

Borges é filiado ao PR – assim como Paulo Sérgio. Mas o PR se queixava de que Borges não atendia aos pedidos dos seus parlamentares.

A escolha de Paulo Sérgio desagradou ao PR, que o considera resistente à ideia de facilitar negócios inconfessáveis. Por isso, nenhum nome do partido foi visto na posse dele.

O anúncio oficial do apoio do PR a Dilma está marcado para esta segunda-feira. É improvável algum recuo. Salvo se o inquilino de uma das celas da Penitenciária da Papuda, em Brasília, acordar de mau humor.

Valdemar da Costa Neto é o nome dele. Envolvido com o mensalão do PT, acabou condenado por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. É ele que manda no PR.

A República sabe disso. Como sabe que foi de uma cela do presídio Ary Franco, no Rio, a do ex-deputado Roberto Jefferson, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, que partiu a ordem para o PTB abandonar Dilma e aderir à candidatura a presidente de Aécio Neves (PSDB).

A propósito: Fernandinho Beira-Mar não movimenta milhões de reais de dentro de cadeias de segurança máxima?

Por que tenebrosas transações políticas não podem aproximar da Praça dos Três Poderes outro gênero de bandidos?

 

Kassab diz que mantém candidatura. Ora, e por que não manteria? Tese do “padrinho” e “afilhado” é ridícula e não se sustenta nos fatos

Os sites noticiosos informam que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) manterá a sua candidatura ao Senado. E se pretende emprestar a isso certo caráter de surpresa, uma vez que o tucano José Serra vai disputar a mesma vaga, mas pela coligação que apoia a candidatura de Geraldo Alckmin. Kassab, como é sabido, rompeu as conversações que mantinha com o PSDB e aderiu à candidatura do peemedebista Paulo Skaf — uma solução, convenham, mais coerente com a sua escolha nacional, já que é um aliado de primeira hora da candidatura de Dilma Rousseff à reeleição.

Cada um escreva o que quiser, com mais apreço à realidade ou menos, a de agora e a do passado recente. Sempre que leio que Serra é o “padrinho político” de Kassab, lembro de convocar os fatos. Em 2008, quando o agora presidente do PSD disputou a Prefeitura de São Paulo — o que lhe valia legalmente como reeleição, já que ocupara o lugar de Serra em 2006, que se elegeu então governador —, contou com o apoio informal do tucano, que também deu suporte à candidatura de Geraldo Alckmin. Será que era possível fazer algo diferente? É evidente que não! Mas atenção! Quem elegeu Kassab foram os eleitores, não Serra. E eles o fizeram por uma expressiva maioria: 60,72% contra 39,28% para a petista Marta Suplicy.

Quando, na Prefeitura, Kassab começou a articular seu novo partido, os especuladores saíram a campo:  Serra estaria por trás daquela movimentação. Não tardou, como ficou evidente, para que o PSD fosse atraído para a órbita do governo federal — na verdade, do PT. A aproximação resistiu mesmo à feroz campanha que o partido fez contra a gestão Kassab em 2012. Embora os ataques se concentrassem na figura de Serra, o trabalho que estava sob ataque era o do então prefeito. Nem bem as urnas haviam se fechado, ele posava para fotos ao lado de Fernando Haddad. E foi o primeiro partido a declarar lealdade a Dilma.

Serra é “padrinho político”? Será que os jornalistas leram o que pensa o tucano sobre o governo que Kassab quer ver reeleito? Acho que não! Será que atentaram para o massacre a que foi submetido o ex-governador em 2012 e, incrivelmente, nos dias subsequentes? Ainda hoje, é um dos alvos principais da Al Qaeda Eletrônica.

De novo, desta feita, quando Kassab rompeu as conversas com os tucanos e se mudou para a candidatura Skaf — em consonância, reitero, com a sua opção nacional —, surgiu a conversa de que ali estava “mais uma obra de Serra”, que teria decidido se candidatar ao Senado, recuado para, de novo, mudar de ideia. Bem, as coisas não aconteceram desse modo. Trata-se de mera versão sem fatos. Serra tinha, e com razão, uma precondição para se candidatar ao Senado: a unidade dos partidos que apoiam a candidatura Alckmin. Por exigência legal, a legenda que decidisse lançar seu próprio nome ao posto teria de sair também da coligação que disputa o governo. Acabou acontecendo, por exemplo, com o PTB: Campos Machado insiste em lançar a própria mulher e deixou a frente.

Ora, essa costura não tinha sido feita ainda. Satisfeita a condição necessária, o ex-governador atendeu à vontade de amplos setores do partido, de Aécio Neves e, por óbvio, de Alckmin e decidiu entrar na disputa. Por que o nome que surge como o favorito — não entre os tucanos, mas entre os postulantes de todas as legendas — ficaria fora da disputa?

Amizade pessoal não é relação de apadrinhamento político. Um padrinho endossa — ou tem poder de veto sobre — as escolhas de seu afilhado. Alguém realmente acha que Serra endossa o fato de o partido de Kassab estar na base de apoio da presidente Dilma e de ter sido o primeiro partido a anunciar essa escolha — antes mesmo de o PT fazê-lo? Um afilhado político, por seu turno, não tem existência própria sem as bênçãos do padrinho. E, tudo indica, Kassab conquistou o seu lugar, independentemente das escolhas de Serra — e isso ocorreu de modo claro em 2008, quando os eleitores lhe deram a cadeira de prefeito. Não foi Serra.

E, se evidência faltasse de que não há operação conjunta, ela surge agora. “Ah, talvez Kassab não tivesse se candidatado se soubesse que Serra disputaria.” É, talvez. Mas se candidatou. Logo, não sabia. Logo, há que se concluir que esta seria uma estranha relação de padrinho e afilhado, não é mesmo? Aliás, ambos têm, agora, uma excelente oportunidade de demonstrar que as teorias conspiratórias não passavam de conspirações dos teóricos do nada.

Por Reinaldo Azevedo

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Blog Reinaldo Azevedo (VEJA)

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3 comentários

  • Lidugério da Rosa Gonçalves Casca - RS

    Meu caro Reinaldo, muitas vezes seus comentários se tornam ridiculos. Na maioria das vezes não estou lendo teus comentários, mas hoje entrei para ver o que tu iria comentar do vice do candidato Aécio Neves e não encontrei nada. Vou aguardar para ver o que tu e a Enxerga vão escrever.

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Sr. João Olivi, ainda sobre o “tripé” petista; hoje saiu na mídia uma noticia estarrecedora: ”Governo do Paraná pede ao STF a prisão de secretário de Dilma”. Este fato se refere a retenção de um empréstimo de que foi liberado para outros estados há dois anos, o Proinveste ao qual o Paraná tem o direito a R$ 816 milhões.

    Em protesto contra a retenção de um empréstimo federal, o governo do Paraná pediu ontem a prisão em flagrante do secretário do Tesouro Nacional, Arno Agustin, e do subsecretário Eduardo Guerra, por crime de desobediência. O pedido foi enviado ao STF, que já ordenou por três vezes, a liberação dos recursos do Proinveste ao Paraná.

    Fica a pergunta: Será que o governo do Paraná, que é do PSDB e, tenta a reeleição, vai disputar a eleição com a ex-ministra Gleisi Hoffman para o governo paranaense, é visto como “ELES”?

    As “forças ocultas” do setor mais fascista do petismo - Casa Civil - vide o histórico José Dirceu, Dilma Roussef, Erenice Guerra & Gleisi Hoffman, estão atuando para “ferrar” os paranaenses!

    SENHORES & SENHORAS PETRALHAS O PARANÁ OS ESPERA... NA ESQUINA !!

    ....”E VAMOS EM FRENTE” ! ! !....

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Sr. João Olivi o “tripé” da política petista é composta de “três” classes sociais estanques:

    “ELES” – Todos àqueles que não comungam com os ideais do partido

    “POVO” – Todos àqueles que aceitam serem manipulados

    “ELITE” – Os que ascendem à cúpula do poder, beneficiados pelos “serviços” prestados ao partido.

    AINDA BEM QUE TEM A COPA!!

    ....”E VAMOS EM FRENTE” ! ! !....

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