Tempo de suspeitas... O preço do apoio... e As lições da Copa para a nossa economia

Publicado em 06/07/2014 12:00 e atualizado em 23/07/2014 15:20
blogs de Lauro Jardim e Rodrigo Constantino, de veja.com.br

Brasil

Custo Brasil

Um quarto da energia do país via termelétrica

Um quarto da energia do país via termelétricas

Em junho, a participação das termelétricas no total de energia consumido no Brasil foi de 25%.

Por Lauro Jardim

 

 Brasil

Um atraso colossal

dilma

Como explicar quinze anos de atraso?

Em 2010, a então candidata Dilma Rousseff foi ao Maranhão com Lula para o lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium I, “a quinta maior do mundo” e disse textualmente que em 2015 ela estaria “operando a plena capacidade”.

No final de junho, porém, o 10º Balanço do PAC 2 cravou que a data de conclusão da refinaria ficou para 31 de janeiro de 2029. São inacreditáveis quinze anos de atraso – isso se alguém acreditar neste novo prazo.

De acordo com a própria Graça Foster, em palavras proferidas há dois anos, “historicamente, os projetos da Petrobras atrasam…”.  A refinaria do Maranhão é um assombro até para os padrões de lerdeza até aqui conhecidos.

Por Lauro Jardim

 

Economia

Do tamanho do Pibinho

Menos cimento com Dilma

Menos cimento em 2014

Perdeu fôlego a indústria de cimento, que nos últimos anos encorpava vigorosamente, independentemente do Pibinho.

Em 2012, cresceu 8% sobre um PIB de 0,9%. No ano passado, o crescimento foi de 2,4%. Para 2014 a projeção é desalentadora: 1,5% de alta em relação a 2013.

Por Lauro Jardim

 

Eleições 2014

Tempo de suspeitas

eduardo e lula

Acordo secreto?

Setores do PSDB e de outros partidos detectaram o que consideram passos e movimentos do que supõem ser uma secreta articulação entre Lula e Eduardo Campos, com vistas ao segundo turno. Exemplos disso seriam os acordos feitos aos 45 minutos do segundo tempo nas coligações entre PT e PSB na Paraíba, Amapá e Minas Gerais.

Por Lauro Jardim

 

Eleições 2014

O novo e o velho na campanha de Skaf

skaf

Skaf: fugindo de Maluf

Paulo Skaf subiu do traço para os 20% nas pesquisas martelando o discurso do “novo”. Agora que tem ao seu lado Gilberto Kassab, Paulo Maluf e, em certa medida, Dilma Rousseff, que publicamente elogia sua candidatura, Skaf tem o desafio de manter o discurso apesar dessa nova realidade.

Na campanha fugirá, por exemplo, de qualquer evento ao lado de Maluf – apertos de mão, nem pensar. Na TV, se tentará o malabarismo de ligá-lo pouco a Kassab. Além disso, Skaf deixará claro que o PT está de um lado e ele de outro.

Por Lauro Jardim

 

Eleições 2014

O preço do apoio

dilma

Dilma: Dnit nas mãos do PR

Para que o PR não fugisse dos braços de sua candidatura, Dilma Rousseff deu ao republicano partido não só a presidência do Dnit, mas todas as diretorias regionais do órgão mais ambicionado pela turma dos malfeitos. O PR vai comandar as licitações e verbas da construção de estradas.

A propósito, o PR está também de olho em cargos na Anvisa e na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Por Lauro Jardim

 

Eleições 2014

Depois do Datafolha, o Ibope

presidenciaveis

Novos números só depois da Copa

Depois do Datafolha de hoje, a próxima fornada de pesquisas só surgirá depois da final da Copa. O Ibope irá a campo na segunda quinzena de julho para medir o pulso da corrida presidencial.

Por Lauro Jardim

 

Televisão

O ibope

audiencia

Audiência na média dos jogos do Brasil

Brasil X Colômbia registrou uma audiência em linha com os outros jogos do Brasil desde o início da Copa.

Aos números: de acordo com dados prévios do Ibope para a Grande São Paulo, a partida rendeu 35 pontos à Globo e oito pontos à Band.  (SBT e Record, que não exibiram a partida, cravaram dois pontos e um ponto, respectivamente)

Isso significa que esse padrão do Ibope da Globo nesta Copa – mais que isso talvez só na final. Na Copa passada, a Globo tinha uma média de 45 pontos.

Nas outras grandes regiões metropolitanas, os resultados foram esses:

RJ – 38 pontos com 70% de participação, um crescimento de +20 pontos ou +116% em relação à faixa horária da Globo. Band fez 5 pontos. SBT, 1 ponto. Record, 1 ponto.

BH – 37 pontos com 71% de participação, um crescimento de +21 pontos ou +125% em relação à faixa horária da Globo. Band fez 3 pontos. SBT, 2 pontos. Record, 1 ponto.

DF – 35 pontos com 69% de participação, um crescimento de +20 pontos ou +135% em relação à faixa horária da Globo. Band fez 3 pontos. SBT, 2 pontos. Record, 1 ponto.

Recife – 41 pontos com 74% de participação, um crescimento de +18 pontos ou +76% em relação à faixa horária da Globo. Band fez 3 pontos. SBT, 2 pontos. Record, 1 ponto.

Por Lauro Jardim

 

Economia

As lições da Copa para a nossa economia

O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco tem uma rara habilidade para um economista: consegue mastigar conceitos complexos de forma que os leigos no assunto possam compreender perfeitamente a mensagem. Foi o que fez com maestria em sua coluna de hoje, em que comparou a Copa com a economia e extraiu quatro lições muito importantes que podemos aproveitar para nosso desenvolvimento.

A primeira delas é a vantagem da globalização. Ao contrário do que dizem as esquerdas, a globalização não é um monstro, mas sim um instrumento poderoso e encantador, ao aproximar diferentes culturas e permitir um enriquecedor intercâmbio. Aproxima países menores e mais pobres de países ricos ou grandes, com benefícios mútuos.

Ficar de fora desse processo é letal, representa abrir mão de algo fantástico que pode impulsionar nosso avanço. O que vale para o futebol vale também para a economia. No entanto, o Brasil ainda é um país de economia extremamente fechada e protegida pelo estado da livre concorrência global. A abertura comercial traria para a economia as vantagens que vemos com a globalização do evento futebolístico.

A segunda lição é a competitividade. O futebol é uma atividade democrática, em que os menores podem, por meio de esforço e aprendendo as táticas dos maiores, jogar quase de igual para igual. Não há mais jogo fácil. As “zebras” comprovam isso. Quem diria que Costa Rica daria tanto trabalho? Ou o Chile? Ou Colômbia?

Os times ficaram mais parecidos, apesar de diferenças nas vantagens comparativas. A concorrência leva ao contínuo esforço pela melhoria da competitividade. Isso é um corolário do primeiro ponto, a globalização. Se os países adotassem um esquema de “conteúdo nacional”, e os jogadores não rodassem o mundo em um futebol cada vez mais internacional, teríamos apenas mediocridade em campo.

A terceira lição é o foco no consumidor. A Fifa tem mil defeitos, mas uma qualidade é inegável: ela sabe organizar um evento voltado para o público. Não podemos dizer o mesmo de nossos campeonatos organizados por cartolas, cujo público é uma preocupação secundária na melhor das hipóteses.

A Copa do Mundo é um evento feito para agradar ao grande público, que vai em busca de jogos emocionantes, com regras claras e impostas, para ver um resultado meritocrático com base no “fair play”, sempre que possível (errar é humano). Como diz Gustavo Franco:

A primazia do cliente, como os telões colocados nos estádios, é novidade por aqui. As imagens do público e suas emoções se juntam aos dribles e aos gols, pois tudo é parte do mesmo espetáculo. O telão é o “selfie” da multidão, matéria de grande interesse de todos, pois equaliza os anônimos às estrelas e coloca o público no interior da festa e da foto. Vale tudo pelo aplauso, e um público satisfeito significa bilheteria gorda, patrocínio abundante, e espetáculos cada vez melhores. Assim é a lógica da economia de mercado.

A quarta lição é o gasto público sem qualidade. O brasileiro se mostrou irritado com o alto custo do evento, em boa parte bancado pelo governo. Ficou ainda mais irritado com os “elefantes brancos” que não terão uso depois. O brasileiro comum pode agora ter uma clara visão do que os economistas condenam nas finanças públicas em geral, a falta de escrutínio, pois lida com recursos da “viúva”, os desvios, a falta de senso de prioridade quando se trata de recursos escassos. Nas palavras do autor:

Tudo se passa como se houvesse uma fonte brotando do solo, uma riqueza real ou simbólica inesgotável, uma pródiga mina de ouro ou poço de petróleo, quem sabe uma gaveta mágica na mesa do ministro da Fazenda, ou algum artifício contábil de multiplicação de pães, ou ainda uma viúva milionária, tola e disposta a assinar qualquer cheque que lhe for solicitado.

Com a Copa, o brasileiro pode compreender melhor o risco de se gastar dinheiro “sem dono”, especialmente em um país como o nosso, sem as instituições adequadas para mitigar os abusos por parte das autoridades.

Eis as quatro lições apontadas por Gustavo Franco: as vantagens da globalização, a importância da competitividade em um mundo meritocrático, o foco no cliente possível com o livre mercado, e os enormes riscos dos gastos públicos. “Em resumo”, diz Franco, “o legado econômico da Copa poderá ser muito rico se tivermos o descortino de tirar o devido proveito dos erros e dos acertos, sem as fanfarronices”.

Rodrigo Constantino

 

CorrupçãoDemocraciaPolítica

A Copa é mesmo um grande sucesso?

Fato: boa parte da imprensa aderiu a um pessimismo exacerbado de que a Copa no Brasil seria um fiasco, em termos de organização e infraestrutura. Alguns chegaram a endossar a campanha “não vai ter Copa”, o que nunca foi aceito por este blog (apesar de, após as últimas pesquisas eleitorais, ter sido reforçada a tese de que o “pão & circo” pode render alguns votos extras ao governo sim).

Pois bem: os defensores do governo ficaram em polvorosa com o “sucesso” da Copa. A animação é contagiante, muitos acabaram sucumbindo ao clima dos jogos, colocaram bandeiras nos carros, os estádios funcionam e a infraestrutura não foi um caos, apesar de um viaduto, provavelmente pela pressa das obras, ter despencado e matado duas pessoas, ganhando as manchetes internacionais.

A celebração parece precipitada, porém. O principal alvo das críticas – ao menos de muitos críticos como esse que vos escreve – nunca foi a capacidade de realizar uma Copa animada, ou a “Copa das Copas”, o que já é um slogan marqueteiro ufanista. O alvo prioritário era ocusto disso, as “estranhas prioridades”, como coloquei em um título da coluna na Veja impressa, o uso político que o governo faz do evento, a corrupção.

Sobre isso, nada mudou. Ao contrário: todas as críticas continuam válidas. E para jogar um balde de água fria nos Zés de Abreu da vida, ninguém melhor do que Guilherme Fiuza, que com sua fina ironia descascou todos os ufanistas bobocas em sua coluna de hoje no GLOBO. Seguem alguns trechos:

Os pessimistas e a elite branca deram com os burros n’água: a Copa do Mundo no Brasil é um sucesso. A bola está rolando redondinha, os gramados estão todos verdinhos e o país chegou até aí batendo mais um recorde: gastou com os estádios da Copa mais do que Alemanha e África do Sul juntas. Com brasileiro não há quem possa.

Aos espíritos de porco que ainda têm coragem de reclamar do derrame sem precedentes de dinheiro público promovido pelos faraós brazucas, eis a resposta definitiva e acachapante: a Copa no Brasil tem uma das maiores médias de gols da história. Fim de papo. De que adianta ficar economizando o dinheiro do povo, evitando os superfaturamentos e as negociatas na construção dos estádios, para depois assistir a um monte de zero a zero e outros placares magros? Fartura atrai fartura. Depois da chuva de verbas, a chuva de gols. É a Copa das Copas. Viva Messi, viva Neymar, viva Dilma.

[...]

Além de jegue e jabuticaba, o Padrão Brasil tem feriado. Muito feriado. Quantos o freguês desejar. Pode haver melhor legado que esse para a mobilidade urbana? Se todo mundo andar de jegue e ninguém precisar ir trabalhar, acabaram-se os problemas viários. Poderemos ter Copa todo mês. E os brasileiros não precisarão mais correr riscos com obras perigosas como os viadutos — que, como se sabe, desabam.

A Copa vai acabar dia 13. O que vem depois? A euforia, o clima de alegria, isso passa. A realidade fica. Os estádios superfaturados e desnecessários continuam lá. A infraestrutura não terá melhoria significativa. O legado da Copa, em termos concretos e permanentes, será pífio, quiçá nulo.

A festa está bonita, os jogos têm muitos gols. Mas desde quando isso é o único parâmetro para medir seu sucesso? Quero crer que os brasileiros são mais inteligentes do que isso, que saberão perfeitamente separar as coisas.

De um lado, uma torcida alegre fazendo uma festa contagiante; do outro, um governo incompetente e corrupto, que não soube aproveitar a oportunidade para deixar um legado positivo, e que ainda tenta fazer um uso político abjeto dessa festa toda.

Rodrigo Constantino

 

ComunismoLiberdade de ImprensaPolíticaSocialismo

Marco Aurélio Garcia: apenas um bom aluno de Gramsci, mas com enorme poder de estrago!

Marco Aurelio Garcia

A Argentina e a Venezuela são dois países altamente democráticos, completamente distantes de qualquer tirania autoritária, e com uma imprensa livre, crítica e independente. Essa é a hilária mentira que Marco Aurélio Garcia conta, e ainda temos que prender o riso!

O “chanceler de fato”, responsável pela desgraça de nossa política externa totalmente ideologizada, escreveu umaresposta à entrevista de Ricardo Ferraço publicada nas páginas amarelas de Veja semana passada. Penso no consumo de óleo de peroba após um texto desses. Diz o filhote de Gramsci:

Tal qual uma Mãe Dinah das relações internacionais, Ferraço prognostica que Argentina e Venezuela, apesar de seus Governos terem sido eleitos pelo voto popular, caminham para uma ditadura. Menciona o cerco à imprensa nos dois países, ocultando, por exemplo, que em Caracas e Buenos Aires os principais órgãos de imprensa – El Nacional, El Universal, Clarín e La Nación, respectivamente – são há anos duros opositores dos governos de Nicolás Maduro e de Cristina Kirchner.

Oh, God! Há “excesso de democracia” na Venezuela! Bem, se o sujeito em questão elogia o modelo cubano, podemos ter em mente o tipo de “democracia” que ele defende, não é mesmo? Os veículos de imprensa citados são perseguidos há anos, como o mais desatento dos leitores sabe. A imprensa é alvo dos mais absurdos ataques por parte desses governos.

Fico a pensar: quem que o “top top” quer enganar? Não é possível que alguém acredite nele. Nem mesmo os típicos leitores desse site chapa-branca. Mas o cara-de-pau continua:

Já que o “comunismo” deixou de ser fantasma, como nos tempos da Guerra Fria, Ferraço levanta como novo espantalho o “bolivarianismo”, que não explica o que é.

Como é? Gramsci na veia! Como alguns sabem, Garcia é o ideólogo gramsciano por excelência no Brasil, um dos principais responsáveis pela disseminação da tática comunista de “comer pelas beiradas”, dominar a cultura, produzir dissonância cognitiva e doutrinação ideológica, solapar a democracia “burguesa” de dentro (e tem tido grande sucesso, não podemos negar).

Ora, bolivarianismo precisa ser definido? É a bandeira da própria esquerda jurássica que o chanceler apóia! O tal “socialismo do século 21″, nas palavras do falecido Hugo Chávez. Esses que repetem que o Muro de Berlim já caiu são os mais canalhas, pois querem convencer os leigos que falar em ameaça vermelha ou comunista é coisa de paranoico preso no tempo, enquanto são eles mesmos que ainda pregam exatamente essa ideologia carcomida e fétida, ignorando a queda do Muro!

Espantalho? O sonho de todo comunista é ninguém mais acreditar na ameaça comunista. Assim ele pode avançar em paz, sem resistência, sem obstáculo, já que “não existe”. Não? E a Venezuela? Bolívia? Equador? Argentina mesmo? Todos caminhando cada vez mais na direção de Cuba, uma ditadura comunista há mais de meio século! Hei, mas o comunismo… acabou. Onde? Na Coreia do Norte?

Garcia escreve:

Ricardo Ferraço utiliza informações a seu gosto. Desconhece a ação conjunta que os Governos do Brasil e da Bolívia têm desenvolvido nos últimos anos no combate ao narcotráfico. Prefere insultar o Presidente Evo Morales que deve seu mandato ao voto popular.

Bom, vamos então citar um trecho do ótimo livro recém-lançado, A vida secreta de Fidel, de ninguém menos que Juan Reinaldo Sánchez, que foi guarda-costas particular do ditador cubano por 17 anos, gozando do círculo seleto de sua confiança:

Nada menos que um enorme tráfico de drogas era praticado no topo do Estado! [...] Foi como se o céu caísse em cima da minha cabeça. Estupefato, incrédulo, petrificado, eu preferiria acreditar que tinha ouvido mal ou que estava sonhando, mas infelizmente era verdade. Em poucos segundos, todo o meu mundo, todos os meus ideais, ruíram. Entendi que o homem a quem eu sacrificava minha vida desde sempre, el líder que eu venerava como um deus e que, a meus olhos, era mais importante que minha própria família, estava envolvido no tráfico de cocaína a ponto de comandar operações ilegais como um verdadeiro mafioso. [...] Para ele, o narcotráfico era uma arma de luta revolucionária antes de ser um meio de enriquecimento ilícito.

Isso, não custa lembrar, de uma testemunha presencial, que escutou do próprio Fidel uma conversa sobre o assunto com seu ministro de confiança, que logo depois foi oficialmente “julgado” (em quatro dias, sob controle do próprio ditador) e condenado por tráfico, como bode expiatório, e fuzilado, para não deixar rastros. Basta pensar nas Farc para constatar que os comunistas latino-americanos jamais tiveram problemas com o tráfico de drogas, visto por eles como fonte legítima de recursos “revolucionários”.

Por fim, Garcia mostra sua visão rousseauniana de democracia e “interesse nacional”, deixando claro que não tem nenhum apreço por limites constitucionais impostos ao estado. Para ele, se a “presidenta” foi eleita, ponto final: ela é o interesse nacional em pessoa, e pode tudo:

O interesse nacional que alguns gostam tanto de citar para justificar posições político-partidárias não é fruto de mentes supostamente iluminadas. É, antes, expressão da vontade geral e esta, em uma democracia, resulta da expressão popular que as urnas periodicamente recolhem. O resto é apagão.

Apagão é ser governado por gente assim, extremamente perigosa, autoritária, que usa a mentira como tática deliberada o tempo todo. Um defensor da ditadura mais antiga e cruel do continente afirmar que preza a democracia é algo tão chocante que produz um efeito anestésico em muitos, confundindo suas mentes. Um homem que tece os maiores elogios a Fidel Castro e logo depois acusa o outro de não ser democrata é um espanto tão grande que paralisa o raciocínio de muitos.

Marco Aurélio Garcia não mereceria um segundo de meu tempo, não fosse o “chanceler de fato”, responsável pela completa destruição de nossa política externa e do Mercosul, hoje apenas uma camisa de força ideológica que tanto prejudica a economia de nosso país.

Só nos resta refrescar a memória com a surra intelectual que o gramscista levou de Roberto Campos no programa Roda Viva:

Rodrigo Constantino

Tags: GramsciMarco Aurélio GarciaRicardo FerraçoRoberto Campos

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Fonte:
veja.com.br

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1 comentário

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Sr. João Olivi, na área das ciências biológicas há uma busca incessante para o controle dos parasitas, que segundo a definição do Houaiss: “diz-se de ou organismo que vive de e em outro organismo, dele obtendo alimento e não raro causando-lhe dano”.

    A cada batalha vencida, após algum tempo surge uma nova praga ou doença que vem causar novas sensações de desesperos, vide os casos recentes na agricultura, a ferrugem asiática na soja e a famigerada Helicoverpa armigera.

    Não é de se estranhar, o parasitismo crônico na área das ciências humanas, mais especificamente na política, os avanços não são alvissareiros e, pior os “malfeitos” banalizaram-se, já não provocam indignação. Os senhores feudais tentam, através da semântica, provocar algum sentimento de indignação e, aprovam no Senado em “Junho de 2013” o projeto de lei que torna a corrupção crime hediondo, mas em “Julho de 2013” a Câmara dos Deputados rejeitou o projeto de lei e,

    “TUDO CONTINUA COMO DANTES NO CASTELO DE ABRANTES!!”

    ....”E VAMOS EM FRENTE” ! ! !....

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