No GLOBO: Vitória de Dilma, vitória de Pirro!!!

Publicado em 28/10/2014 09:18 e atualizado em 29/10/2014 10:17
Os velhos caciques nordestinos celebraram, assim como Maluf e os mensaleiros presos na Papuda. O tirano Fidel Castro também deu pulos de alegria...

Vitória de Pirro – artigo do GLOBO

Pirro.

Após a batalha de Ásculo, o rei Pirro, ao felicitar seus generais depois de verificar as enormes baixas sofridas por seu exército, teria dito que com mais uma vitória daquelas estaria acabado. Desde então, a expressão “vitória de Pirro” é usada para expressar uma conquista cujo esforço tenha sido penoso demais. Uma vitória com ares de derrota.

Eis a sensação dessa vitória apertada de Dilma na reeleição. O Brasil está claramente dividido. A máquina estatal foi colocada a serviço do projeto de poder do partido. Houve denúncias de crime eleitoral, claro terrorismo com os dependentes dos programas assistencialistas, ameaça aos funcionários públicos. As baixarias usadas pela campanha da presidente, antes contra Marina e depois contra Aécio Neves, entrarão para a história como as mais sórdidas da nossa democracia.

Bem que Dilma tinha avisado que faria “o diabo” para vencer. Fez mesmo. E metade do país — a metade mais esclarecida e honesta — ficou estarrecida com o que viu. Nunca antes na história deste país se apelou tanto. O Brasil foi segregado. O “nós contra eles” virou o mantra daqueles que tentam monopolizar o discurso em defesa dos pobres, mas atendem, na verdade, aos interesses de uma elite corrupta e carcomida.

Os velhos caciques nordestinos celebraram, assim como Maluf e os mensaleiros presos na Papuda. O tirano Fidel Castro também deu pulos de alegria, assim como Nicolás Maduro. Kirchner, que vem destruindo a Argentina de forma acelerada, talvez com inveja da capacidade destrutiva do camarada venezuelano, foi outra que vibrou com a reeleição.

Leia mais aqui.

Rodrigo Constantino

 

Votações na maioria dos estados e na eleição presidencial ficaram dentro das margens de erro de Ibope e Datafolha. Confira as exceções

reinaldo azambuja

Azambuja: atrás nas pesquisas, eleito nas urnas

Depois de um primeiro turno cheio de erros, Ibope e Datafolha acertaram a mão nas pesquisas da véspera do segundo turno.

O Datafolha divulgou pesquisas para Rio de Janeiro, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Ceará, além da presidencial, no sábado. As votações dos candidatos nos quatro estados, assim como a reeleição de Dilma, ficaram dentro da margem de erro estipulada pelo instituto de pesquisa.

Já o Ibope divulgou quinze pesquisas no sábado: em todos os 13 estados onde houve segundo turno, além do Distrito Federal e a nacional. Acertou em 13 delas. As exceções foram o Amazonas e o Mato Grosso do Sul.

Na eleição amazonense, o Ibope indicava um empate entre José Melo (PROS) e Eduardo Braga (PMDB), cada um com 50% dos votos válidos, e o resultado ficou fora da margem de erro de três pontos para mais ou para menos: Melo venceu por 55,54% a 44,46%.

No Mato Grosso do Sul, o instituto de pesquisa trouxe um empate técnico, mas com Delcídio do Amaral (PMDB) numericamente à frente de Reinaldo Azambuja (PSDB): 51% a 49% dos votos. Com as urnas abertas, contudo, o que se viu foi a vitória de Azambuja por 55,34% a 44,66%.

Por Lauro Jardim

A força de Franklin

Convocando

De volta à Esplanada?

De agora até o final de dezembro, choverão especulações sobre o novo ministério de Dilma Rousseff. Nada é certo ainda, salvo exceções, como a permanência de Aloizio Mercadante em alguma pasta muito poderosa.

De qualquer forma, a volta de Franklin Martins ao cargo de ministro é dada como muito provável por pelo menos dois ministros que despacham no Palácio do Planalto. Se Franklin for mesmo convidado, significará uma inflexão de Dilma no modo com que ela tratou de questões de imprensa em seu primeiro mandato.

Por Lauro Jardim
 

REYNALDO-BH: Para Dilma vencer, o povo foi levado a crer que precisava de alguém que lhes desse o que era – sempre foi – direito de cada brasileiro

Em junho de 2013, o gigante acordou. Nas eleições de 2014, ele voltou a dormir (Foto: Eduardo Biermann/VEJA)

Reynaldo-BH: J”Em junho de 2013, o gigante acordou. Nas eleições de 2014, ele voltou a dormir” (Foto: Eduardo Biermann/VEJA)

Post do amigo e leitor Reynaldo-BH

POST DO LEITORExistem derrotas que são maiores que as vitórias. Hoje, 27 de outubro de 2014, é dia de celebrar uma destas.

Poucos – muito poucos – param para tentar entender o que seja DEMOCRACIA. Virou palavra vulgar, geralmente dita por ditadores ou por quem não tem respeito pelo conceito.

Democracia envolve o respeito ao Estado de Direito. Quem se importa em definir o que seja a raiz da cidadania (outro termo que está em desuso) e a sua importância?

Dilma Roussef está eleita. E eu, como democrata, me curvo a esta vontade popular. Pouco importa se os votos que obteve vieram de Minas, do Nordeste ou de onde for. Ela foi eleita por brasileiros.

Tenho ódio pelo resultado ou por ela? Sinceramente, não. “Ódio é um copo de veneno que você toma e se espera que o outro morra”.

Tenho medo? De novo, não. Já tenho idade para saber sobreviver. Sobrevivi a tempos em que a inflação era de 1.000% e que meu salário acabava uma semana após recebê-lo. Já visitei meu pai preso em um navio e em uma cidade – a última do Brasil – na fronteira com o Paraguai. Já vivi o exílio e a dor de perder parentes que ainda hoje estão desaparecidos. Já apostei na mudança que sonhava com o partido que hoje é um ajuntamento de bandidos, que serão – quem viver verá – presos nos próximos anos.

Qual o sentimento então? O da frustração. Como um Brasil goleado no Mineirão. Sempre acreditei que não foi o “time do Felipão” que foi goleada. Era previsível que a Seleção seria goleada. Se não fosse pela Alemanha, seria pela Holanda ou Argentina. Mas o ufanismo estéril vencia a cada jogo.

Não me julgava – nem julgo – senhor ou dono das verdades. Mas, as “verdades” de Dilma eram só delas. Acreditou-se que só ela – como uma salvadora caudilhesca – seria capaz de manter o mínimo de conquistas sociais. Que eram benesses.

O povo foi levado a crer que precisava de alguém que lhes desse o que era – sempre foi – direito de cada brasileiro. O mesmo povo que foi às ruas por R$ 0,20 no ano passado, voltou a adormecer e a acreditar mais em um partido que em si mesmo.

Esqueceu o passado. Não se lembrou de que tiramos do poder um presidente eleito, a pontapés.

Que derrubamos, nas ruas, uma ditadura.

Que exigimos que o Ministério Público não fosse amordaçado.

Que uma lei Maria da Penha existisse.

Que homofobia fosse crime.

Que os Estados e municípios gastassem somente o que arrecadassem e que no último ano de governo (prática normal desde sempre, até então) deixassem a conta para quem os sucederia (a Lei de Responsabilidade Fiscal, tão combatida – à época, pelo PT), que passamos um ano calculando quando valia uma URV (Unidade de Referência criada como estágio para a implantação definitiva do Real), que as greves não fossem criminalizadas, que as Forças Armadas fossem proibidas de se manifestarem politicamente (com a Constituição de 1988, que o PT assinou com RESSALVAS por escrito), que o primeiro embrião do Bolsa Família existente foi criado ao mesmo tempo pelo então governador do DF, Cristovão Buarque, e pelo falecido prefeito tucano de Campinas (SP), José Roberto Magalhães Teixeira, e pagava às famílias que mantinham filhos estudando, que o Vale Transporte fosse criado com a oposição dos donos e empresas de ônibus, que Bolsa Aimentação criasse a até hoje existente cesta básica, etc.

Quando Lula ganhou a eleição (a primeira), a inflação disparou de 5,6% para 12,%. O receio era que o que o PT havia prometido (congelamento de preços, fim do real recém-implantado, calote na dívida INTERNA, idem na externa, etc – que constavam do programa oficial) viesse a ser implantado.

FHC chamou os empresários e AFIRMOU que Lula JAMAIS faria nada daquilo. E pediu a Lula que ASSINASSE uma “CARTA AO POVO BRASILEIRO” onde se comprometia com as conquistas até então alcançadas.

A FIANÇA de FHC fez parar ade subir a inflação — que ele, hoje, é acusado de ter aumentado. Em uma época que se comprava um apartamento por mil alguma coisa (cruzeiro, cruzados, etc), NUNCA se sabia o valor da prestação ao fim do mês! E era comum DEVOLVER o bem comprado, pois após pagar uns 2.000 qualquer coisa, ainda – pela inflação – se devia outros 10.000!

Assim, não tenho ÓDIO nem MEDO. Eu já vivi. O que me DÓI – e sim, dói muito – foi e continuará a ser, a escolha pela ignorância. A falta de rebeldia. A preguiça em ler. O desprezo pela própria capacidade de avaliação. Dos jovens! Seria uma OFENSA a todos eles acreditar que uma leitura pudesse influenciar quem tem TODA uma vida pela frente. Que são sim – os jovens são NA essência mais puros e honestos! – o que se acostumou a dar o nome de futuro.
NADA do que se lia era levado em consideração, nunca como verdade, mas ao menos como instigação a se buscar a verdade.

A defesa do indefensável era (e é) pavorosa.

Se há um Pronatec, Prouni e Bolsa Família, são CONQUISTAS que DEVERIAM SER LEI.

Não são. SÃO DIREITOS que cabem NUNCA como dádiva, mas como reparação. As cotas raciais são somente uma PEQUENA parte da injustiça histórica de um país que foi um dos últimos a abolir a escravatura. A lei Maria da Penha, a respostas a um país em que matar mulheres (em nome abjeto da dita “honra”) foi por muito tempo, um crime impune. NADA NOS FOI DADO! TUDO CONQUISTADO!» Clique para continuar lendo e deixe seu comentário

Muda mais, Dilma!

carta_Dilma

 

Rio, 27 de outubro de 2014

 

Presidente Dilma,

 

Parabéns pela reeleição. Os métodos não foram kosher, mas metade do Brasil mostrou que não liga pra isso e outros 30 milhões nem se deram ao trabalho de votar. Então vamos deixar esse assunto para as colunas políticas e a consciência de cada um e falar aqui do que paga as contas no fim do mês: a economia.

Nos próximos dias, os gerentes das empresas vão se reunir com seus diretores para falar do orçamento para 2015. (Sei que a senhora se identifica com isso porque, pelo que leio, Vossa Excelência é vidrada numa planilha Excel, num orçamento, em metas.)

Ao final destas reuniões, os donos das empresas vão decidir o quanto investir no ano que vem, e quantas pessoas empregar para cumprir o seu plano de negócios.

Temo, Presidente, que a expectativa de um PIBinho no Brasil — não só no ano que vem mas durante o seu segundo mandato — fará com que muitos empresários reduzam suas ambições de crescimento, o que vai gerar demissões.

Essas demissões vão afetar, não apenas mas principalmente, muitos daqueles que te reelegeram olhando o aumento da renda pelo retrovisor e sem entender que, depois da próxima curva, a estrada não está pavimentada.

A senhora sabe que a Política não é autônoma em relação à Economia, por mais que o discurso esquerdista adolescente mantenha o contrário (um discurso que rende votos, mas nunca empregos).

A senhora sabe também que as expectativas dos agentes econômicos são a viga-mestra do crescimento. Quando os empresários acreditam, eles investem, e com isso geram os empregos que dão às pessoas cidadania e dignidade. É o tal do ‘espírito animal’ do capitalismo, hoje enjaulado, anestesiado, e sendo alimentado pelos gestores do zoológico com pacotes setoriais seletivos (junk food) em vez de uma ração sadia de contas fiscais em ordem, Banco Central vigilante e regulação estável.

Agora que acabou a eleição, a senhora já pode admitir (pelo menos cá entre nós) que o nosso baixo crescimento não é por causa da crise internacional. Aliás, bela jogada aquela, Presidente: botar a culpa no mundo, num “outro” que é ao mesmo tempo anônimo, intangível, inimputável. (Avise aos seus eleitores que esta última palavra nada tem a ver com “leviana”.)

Presidente, a senhora não nasceu ontem, não veio ao mundo a passeio, sabe que não existe almoço grátis e, mesmo não gostando, sabe o que tem que fazer.

Mude a política econômica, Presidente, e reenergize o Brasil que produz, que investe e que trabalha. Boa parte dessas pessoas ficou com a impressão de que a senhora representa exclusivamente o Brasil que mendiga um subsídio, que tem preguiça ou que precisa de compaixão. Mostre para eles que a senhora consegue ser a Presidente de todos os brasileiros. Das duas Bolsas.

Sei que a senhora gosta do Guimarães Rosa: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.” No ano que vem a economia vai esfriar, apertar e desinquietar, Presidente. Mas a sua coragem pode mudar a história.

Espero que o seu tão festejado ‘Coração Valente’ encontre dentro de si a coragem e a humildade para este mea culpa. Não será necessário ajoelhar no milho, nem bater no peito, nem dizer no microfone, “Errei.” As pessoas só querem ver a mudança — a tal mudança que foi, ironicamente, o mote da sua campanha.

Muda mais, Dilma! Escolha gente séria e capaz para a Fazenda, o Tesouro, o BNDES e o Banco Central — e deixe-os trabalhar. E já que não posso convencê-la a privatizá-las, profissionalize e blinde as estatais contra a infiltração tóxica dos de sempre. Parece impossível, eu sei, mas o seu partido registrou a marca “nunca-antes-na-história-deste-País.” Use-a para uma coisa boa.

Seja coerente com seu discurso de vitória e caminhe para o centro, porque a maior parte dos seus 54,5 milhões de votos não foi ideológica, e sim votos que agradeciam o bem-estar das famílias, a casinha própria, as compras do supermercado, a dignidade que o consumo trouxe.

A melhor forma de combater a inflação, manter os empregos e não perder essas conquistas é reconhecer que a macroeconomia está a perigo, a agenda de microrreformas está parada, e que é hora de mudar.

Mas muda rápido, Presidente. Porque os orçamentos estão aí — é questão de semanas — e o ano que vem não vai ter Copa, não vai ter eleição, mas, do jeito que o clima está, vai ter recessão. E aí não vai ser culpa do Aécio, nem da Marina, nem da crise internacional. Vai ser só a sua teimosia.

Muda mais, Dilma!

Respeitosamente,

GS

PS: Presidente, se esta carta vazar, não fui eu.  Foi o Thomas Traumann, testando a ideia com o mercado. Sei que muitos leitores vão achar uma ingenuidade acreditar em mudança, mas quem sabe a sua intuição e o instinto de sobrevivência do seu partido coloquem as coisas mais ou menos no rumo certo, se não por convicção, por necessidade política? De minha parte, escrevi apenas por desencargo de consciência.

Carta aberta a Aécio Neves

Caro senador,

Antes de mais nada, gostaria de parabenizá-lo pelos mais de 51 milhões de votos, uma marca expressiva que automaticamente lhe confere o status inegável de líder da oposição. Foram milhões de pessoas que votaram por mudança, e sem golpe baixo, sem interesses mesquinhos ou de curto prazo, sem terrorismo eleitoral, sem chantagem. Somados aos outros tantos milhões de indiferentes (abstenções, brancos e nulos), temos uma quantidade bem maior do que os menos de 40% que efetivamente votaram em Dilma, satisfeitos com a situação medíocre de nosso país.

Você lutou a boa luta, como disse. Soube agir com dignidade mesmo debaixo da mais sórdida chuva de ataques pessoais já vistos na história de nossa democracia. Manteve a calma, o otimismo e o foco nas propostas, apostando sempre na onda da razão. Infelizmente, as forças obscuras do atraso se mostraram mais fortes. As táticas pérfidas do outro lado surtiram efeito. O medo venceu a esperança.

Agora é hora de organizar a oposição e manter a chama da esperança acesa, em todos aqueles que ainda sonham com mudança. Eis o papel que milhões de brasileiros esperam de você: assumir essa liderança efetiva, firme, em defesa de nossas instituições, de nossa própria democracia, de nosso futuro.

Não será nada fácil, pois sabemos como o outro lado joga sujo. Mas o PSDB sai fortalecido no Senado, com um time de peso, que conta com Tasso Jereissati, Alvaro Dias, Antonio Anastasia, Jose Serra, além de Ronaldo Caiado, do DEM. O que esperamos de vocês é vigilância constante, dia e noite, pela preservação de nossos pilares republicanos. Não é hora de falar em união com o PT no governo, e sim em oposição. Ela acordou. Ela vive. Ela está mais organizada. E ela tem um líder.

Espero que saiba manter essa gente toda motivada, pois não podemos achar que essa mobilização deva ocorrer somente de quatro em quatro anos. Não! O PT, no passado, conseguia mobilizar uma massa de simpatizantes, e isso foi crucial para sua atuação na oposição ao governo FHC. Infelizmente, era uma oposição destrutiva, com uma ideologia completamente equivocada.

Hoje, eles estão no poder, já há 12 anos, e agora ganharam mais quatro, se o lamaçal da Petrobras não chegar com provas até o Planalto e levar a um impeachment. E continuam com o pano de fundo totalmente equivocado, mais autoritários do que nunca, dispostos a “fazer o diabo” para se perpetuar no poder. A atuação resoluta da oposição é o obstáculo principal que pode impedir de virarmos uma Argentina ou Venezuela.

Contamos com vocês, especialmente com você, caro Aécio, que pagou um elevado preço pessoal ao combater com coragem figuras que não encontram limite na ética para sua ambição desmedida. Estamos juntos. E estamos todos vigilantes, de olho nos próximos passos do PT no governo.

Cordialmente,

Rodrigo Constantino, de veja.com

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1 comentário

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Sr. João Olivi, venho confabular, visto que é só o que nos resta.

    Sentimentos à parte, todos dizem da cisão ocorrida no país em função desta malfadada campanha eleitoral.

    No Houaiss o vocábulo país é classificado como: “território geograficamente delimitado e habitado por uma coletividade com história própria” e, o vocábulo pátria é classificado como: “país em que se nasce e ao qual se pertence como cidadão”.

    Ocorre que cidadão é definido como:”indivíduo que, como membro de um Estado, usufrui de direitos civis e políticos por este garantidos e desempenha os deveres que, nesta condição, lhe são atribuídos”.

    Num país onde o Estado tolhe os direitos civis (saúde, educação, segurança), há cidadãos?

    Encerro com uma frase, não me lembro do autor:

    ONDE A SOMBRA HABITA A MENTE DO CIDADÃO, OS PSICOPATAS INCOMPETENTES SE PERPETUAM NO PODER !

    ....”E VAMOS EM FRENTE” ! ! !....

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