Sanar rombo nas contas públicas exigirá de Dilma os ajustes que tanto criticou na era FHC

Publicado em 02/11/2014 16:11 e atualizado em 02/11/2014 21:08
por Ricardo Setti, de veja.com

Sanar rombo nas contas públicas exigirá de Dilma os ajustes que tanto criticou na era FHC

(Ilustração: The Economist)

(Ilustração: The Economist)

Após histórico déficit fiscal — diferença entre o que o governo arrecada e o que gasta –, a presidente se encontra em encruzilhada: ou adota políticas antiinflacionárias, ou país poderá assistir a fuga de investidores

Por Luís Lima e Ana Clara Costa, de VEJA.com

Em sua campanha para a reeleição, a presidente Dilma fez uso de inúmeras armas de propaganda contra o candidato tucano Aécio Neves.

Um dos temas preferidos da presidente era a comparação com os anos do governo Fernando Henrique Cardoso. Em debates e vídeos veiculados na TV e na internet, Dilma pintava que a gestão do ex-presidente havia sido marcada por desemprego, juros altos e arrocho salarial, além de ajustes econômicos que, segundo ela, nada faziam além de prejudicar o consumo.

Menos de uma semana depois de ser reeleita, a situação que se desenha na economia brasileira mostra números piores que os previstos. Diante deles, o governo não terá alternativa além de fazer aquilo que tanto criticou no adversário: subir juros e colocar em prática políticas de ajuste fiscal — duro corte de gastos e medidas impopulares, como aumento de impostos.

O aumento dos juros foi anunciado pelo Banco Central na quarta-feira, apenas três dias depois das eleições.

Já o resultado das contas públicas de setembro dá conta da gravidade da situação: a diferença entre os gastos e a arrecadação federal ficou negativa em 20,4 bilhões de reais.

No acumulado do ano, mesmo sem contar o pagamento dos caríssimos juros, o resultado está 15,7 bilhões de reais no vermelho — o pior rombo da história. Isso significa que, no apagar das luzes de 2014, nada sobrará para o pagamento dos juros da dívida pública, que custa mais de 40 bilhões de reais POR MÊS. A Fundação Getulio Vargas prevê que o resultado fiscal fique negativo em 0,5% do Produto Interno Bruto.

Ou seja, o país terá de aumentar seu endividamento para conseguir honrar o pagamento dos juros. “Chegamos a um ponto lastimável. Isso é ruim do ponto de vista de controle de inflação, de credibilidade de política econômica e de sustentabilidade de dívida pública”, afirma Silvia Matos, economista do Ibre, da FGV.

Para financiar o déficit, o governo pode lançar mão de recursos de mercado, como a caderneta de poupança, que tecnicamente deveriam ser direcionados ao setor produtivo.

Ao obter financiamento via poupança interna, o governo reduz o capital disponível para investimentos, por exemplo. “Se a dívida aumenta, também sobe a necessidade de o governo se financiar. Em uma situação dessa natureza, aumenta a dependência do país em relação ao capital estrangeiro”, afirma o professor de Economia do Insper (Instituto de Estudos e Pesquisas), Otto Nogami.

O problema mora justamente aí. Tivesse o Brasil uma poupança interna infindável, como ocorre de certa forma na China, o governo da presidente Dilma até poderia continuar abusando da irresponsabilidade fiscal, praticando desonerações de impostos mal planejadas e gastando recursos públicos sem qualquer critério.

Mas, ao ser dependente do capital externo para investir, o país precisa obter o aval de agências de classificação de risco, como Moody’s, Standard and Poor’s e Fitch.

A nota emitida pelas agências é uma forma de comprovar que um determinado país é destino seguro para investimentos. E é justamente essa chancela que o Brasil corre o risco de perder. Duas das três agências cortaram a nota do Brasil e rebaixaram a perspectiva para o campo negativo. Isso indica que, se reformas não forem feitas, poderão tirar o grau de investimento do país.

Com isso, muitos fundos de pensão estrangeiros multibilionários, por exemplo, terão de tirar seus recursos do Brasil por não poderem aplicar a poupança de aposentados em países com pouca solidez fiscal, ou “especulativos”.

O que as contas de setembro mostram é que não é mais possível postergar pagamentos, como o governo vinha fazendo no período pré-eleitoral.» Clique para continuar lendo e deixe seu comentário

 

As circunstâncias da vitória de Dilma Rousseff: campanha suja, crise econômica camuflada e apoio de apenas metade do país

(Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)

De volta ao batente. a presidente reeleita Dilma Rousseff deve explicações sobre, entre outras coisas, a roubalheira na Petrobras; não é um ótimo começo para o novo mandato (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)

DILMA E AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VITÓRIA

Artigo de Paulo Moura*

paulo moura“Digo, portanto, que as armas com que um príncipe defende seu estado ou são próprias, ou mercenárias ou auxiliares ou mistas. As mercenárias e auxiliares são inúteis e perigosas. Quem tem o seu estado baseado em armas mercenárias jamais estará seguro e tranquilo, porque elas são desunidas, ambiciosas, indisciplinadas, infiéis, valentes entre amigos e covardes entre inimigos, sem temor a Deus nem probidade para com os homens.

O príncipe apenas terá adiada a sua derrota pelo tempo que for adiado o ataque, sendo espoliado por eles na paz e pelos inimigos na guerra.” – Nicolau Maquiavel, O Príncipe, Florença, 1513.

Fecharam-se as urnas. O PT venceu. Na democracia, cabe aos derrotados reconhecer a derrota, ainda que duvidando que, se o resultado fosse inverso, a atitude do outro lado seria a mesma.

Aécio o fez. Saiu das urnas maior do que entrou. Superou os limites do marketing que se rende às médias das pesquisas. Rompeu os limites da mediocridade da política tradicional. Entendeu e conectou-se com a alma da nação que carregou-o nos braços no chão da rua, fora dos palanques tradicionais em mais de uma ocasião.

Traduziu essa compreensão no discurso da libertação do Brasil e tocou o coração das forças vivas da Nação. Teve a grandeza de sugerir à presidenta reeleita o gesto da conciliação, não obstante ter sido vítima das mais baixas vilezas de que se tem conhecimento em eleições presidenciais no Brasil. Talvez pudesse ser mais contundente na afirmação de linha de oposição que liderará, mas terá oportunidade de fazê-lo com atitudes.

Marina Silva, premonitória, disse, após ser expulsa do segundo turno pelos ataques vis do PT e declarar apoio à mudança: “- Eu prefiro perder ganhando a ganhar perdendo”.

Quem ganhou e quem perdeu?

O desafio da análise política é entender o significado do resultado de uma eleição, sabendo que o leitor busca o porto seguro da antecipação do futuro.

Não há porto seguro; não há zona de conforto. A política é o reino da mutação. A vitória de hoje pode ser a derrota de amanhã. E vice e versa.

Entendamos, então, o que Dilma ganhou.

Em primeiro lugar, Dilma herda de si mesma uma Nação em frangalhos.

Inflação acima do teto da meta; recessão; crise fiscal, crise nas contas externas, alto endividamento público, represamento artificial de preços controlados, perda de credibilidade perante o mercado e investidores, máquina pública inchada e cara, queda de arrecadação de impostos, estatais quebradas, isolamento perante as forças vivas da nação e um clima político intoxicado pelos ataques abaixo da linha da cintura praticados pelos petistas, por Dilma e por Lula.

Os mais magoados são os eleitores de Marina e Aécio, que saem das urnas desconfiando de fraude, falando em impeachment, dispostos a seguir na ruas e esperando dos tucanos uma oposição firme, à altura do tom que Aécio imprimiu aos debates.

Em segundo lugar, Dilma derrotou (?) nas urnas a metade do país que é mais importante pela qualidade do que pela quantidade. Quem gerou a votação de Aécio não foi nenhuma sigla formal; foi o maior partido do Brasil hoje, o antipetismo. Um partido informal que não existiria não fosse a existência do petismo.

Por que será? Gente sem envolvimento com política se expôs nas ruas e nas redes sociais aos milhões. A ânsia por liberdade segue viva, mobilizada e mais indignada que durante a campanha.

Quem carregou Aécio nos ombros em Copacabana, saiu em passeata no Largo da Batata e na Faria Lima, no centro e no Parque Moinhos de Vento em Porto Alegre, no centro de Recife e em outras metrópoles do Brasil; quem gritou 1,2,3 Lula no xadrez na em frente ao MASP dia 25/10 e foi às ruas em passeatas em véspera de eleição (alguém já havia visto isso antes?), não foi a militância do PSDB apenas. Foi o mesmo povo pacífico e aguerrido que foi às ruas em junho de 2013 antes que os black bloc os expulsasse.

Difícil de entender?

O neto de Tancredo Neves entendeu o espírito das ruas e aceitou de peito aberto, mesmo sendo chamado subrepticiamente de bêbado e drogado por Dilma num debate, mesmo sendo caluniado por Lula como filhinho de papai que bate em mulher (no que foi desmentido), manteve a altivez e respondeu com a crítica política contundente, honesta e verdadeira.

Apesar disso tudo, o pai de família, cuja esposa Letícia reconhece nele um homem de caráter, assumiu a posição de libertador do Brasil, acima de partidos. Letícia buscou um marido cujo principal atributo é o caráter e, com ele teve gêmeos. E a Gabriela, filha de seu primeiro casamento, esteve ao seu lado nos momentos centrais da eleição.

Aécio sai da eleição sendo percebido como um estadista. De Lula e Dilma não se pode dizer o mesmo.

Terá sido gratuita a identificação de quase 50% dos eleitores com alguém com esse perfil?

O que esse povo todo que empunhou a bandeira da mudança e votou em Aécio e Marina pensa do Brasil governado há 12 anos pelo PT? O que desejamos para o futuro?» Clique para continuar lendo e deixe seu comentário

HISTÓRIA CURIOSA: Após quatro anos desaparecido, um papagaio voltou ao lar… Mas falando outra língua!

(Foto: Robert Casillas/Daily Breeze)

O papagaio africano Nigel, que desapareceu na Califórnia há quatro anos, voltou para seu dono um pouco diferente (Foto: Robert Casillas/Daily Breeze)

Há algumas semanas, a cidade de Torrance, na Califórnia, foi palco de uma reunião entre velhos amigos. O papagaio africano Nigel, desaparecido há quatro anos, foi devolvido ao seu dono, Darren Chick, mas ele não era mais o mesmo: agora, o bichinho fala outra língua.

Quando sumiu, Nigel falava inglês com um sotaque britânico carregado, assim como Chick. Agora, ele se expressa em espanhol.

A veterinária Teresa Micco, que resgatou o papagaio e foi em busca do dono, não sabe o que pode ter acontecido nos últimos anos. Ela, que também tem um papagaio africano cinza desaparecido, estava em busca de seu próprio animal quando recebeu uma ligação de pessoas que diziam tê-lo encontrado. Ao analisá-lo, Micco viu que as informações contidas em um microchip implantado no papagaio não eram suas. Apesar da decepção, ela se dispôs a procurar o dono de Nigel.

Para dificultar a situação, o microchip não continha os dados de quem comprara o pássaro, apenas o registro da loja que o vendera, que, por sorte, guardara as informações de venda e pôde fornecer dois telefones e um endereço. Os números de contato não funcionaram, então Micco foi à casa apontada, na esperança de que a mesma pessoa ainda morasse lá.

Quando Darren Chick abriu a porta, pensou apenas no passado recente e disse que não perdera o pássaro. Ao perceber que, contra todas as chances, alguém encontrara Nigel após quatro anos, ele reconheceu o amigo e quase chorou de felicidade.

A reunião não foi fácil. Um pouco hostil, Nigel inicialmente tentou morder Chick, mas após alguns dias já tinha se habituado ao ambiente. A veterinária Micco afirmou que é comum a espécie, quando domesticada, buscar humanos após uma fuga. Infelizmente, o mistério de como Nigel se tornou bilíngue provavelmente não será desvendado.

VÍDEO SENSACIONAL: Assistam com calma, e constatem que parece certo que Sarney — grande aliado de Dilma e Lula — votou mesmo em… AÉCIO

Sarney votando em Macapá no segundo turno, dia 5, domingo: o vídeo praticamente confirma que ele escolheu... Aécio (Foto: Reprodução TV Globo)

Sarney votando em Macapá no segundo turno, dia 5, domingo: o vídeo praticamente confirma que ele escolheu… Aécio (Foto: Reprodução TV Globo)

Amigas e amigos do blog, a notícia que republico não é nova, já foi divulgada, mas o vídeo é sensacional.

Apesar dos desmentidos do ex-presidente José Sarney, pelo menos um perito já atestou que o hoje senador (PMDB-AP), aliadíssimo do PT, de Lula e Dilma, votou mesmo no tucano Aécio Neves para presidente. Para a dizer a verdade, porém, acho que nem precisa de perito, para quem assistir ao vídeo.

Notem que, no vídeo, com a imagem completa, Sarney, depois de hesitar com o dedo apontando para a primeira fileira de números — onde estão os algarismos 1 e 3 do “13″ de Dilma e do PT –, dirige-se a uma fileira abaixo e digita dois números situados um ao lado do outro. É praticamente impossível que não sejam o 4 e o 5 do “45″ de Aécio.

A reportagem abaixo se referem a um vídeo que se tornou viral na web, mas no qual o rosto de Sarney não aparece. No vídeo abaixo, porém, a cena está completa — e, a meu ver, é inequívoca.

Do jornal Correio do Estado, de Campo Grande (MS), com Agência Estado

Um vídeo que registra o momento em que o senador José Sarney (PMDB-AP) aparentemente digita o número 45 (do tucano Aécio Neves) em uma urna eletrônica em Macapá (AP) no último domingo está correndo a internet.

Sarney, que é aliado do PT e apoiou formalmente a reeleição da presidente Dilma Rousseff, negou que tenha votado no tucano.

Segundo a assessoria de imprensa do senador, o vídeo é falso e faz parte do “jogo sujo” que marcou a disputa eleitoral nas redes sociais.

O senador lembrou que o Maranhão, governado por sua filha, Roseana, foi o Estado onde Dilma teve o maior porcentual de votos no 2º turno, 78% contra 21% do tucano.

O vídeo que viralizou nas redes sociais é uma ampliação da reportagem exibida domingo pela TV Amapá, retransmissora da TV Globo no Estado.

Nele, aparecem apenas a mão, a urna eletrônica, o local da votação e um paletó bege com adesivos de Dilma e do candidato do PDT ao governo do Amapá, Waldez Góes, eleito com apoio de Sarney. Não é possível enxergar o rosto do eleitor. A imagem mostra que o eleitor chegou a encostar o dedo na tecla de número “1”, titubeou e acabou digitando 45 e confirma.

Os rostos de Aécio e seu vice, Aloysio Nunes Ferreira, aparecem na tela.

Semelhanças

Embora Sarney negue a autenticidade do vídeo, uma comparação com a cena original feita pela TV Amapá, mais aberta, na qual aparece o rosto do senador, mostra várias semelhanças.

(ATENÇÃO: O VÍDEO ABAIXO NÃO É O QUE ESTÁ REFERIDO NA REPORTAGEM — É MUITO MAIS COMPLETO E CONVINCENTE)

O terno e os adesivos são iguais aos de Sarney. A posição dos dedos e o ritmo da digitação também são idênticos nos dois vídeos, assim como a disposição dos móveis no local de votação.

A TV Amapá não comentou o uso das imagens.

(PARA CONTINUAR LENDO, CLIQUEM AQUI)

ELIO GASPARI: A maneira petista de conciliar é… um plebiscito?

(Foto: Ricardo Matsukawa)

Elio Gaspari: a proposta de uma reforma política não é algo que se resolve com um plebiscito (Foto: Ricardo Matsukawa)

A MANEIRA PETISTA DE CONCILIAR

Artigo publicado no jornal O Globo

Sempre que o PT não tem o que dizer a respeito de seja lá o que for, responde que o problema só será resolvido com uma reforma política. Foi assim em 2005, quando estourou o mensalão, e, em junho de 2013, quando o partido se assustou com o povo na rua.

Naquela ocasião, propuseram uma Constituinte exclusiva e um plebiscito. A ideia foi detonada numa simples conversa do vice-presidente Michel Temer com a doutora e não se falou mais no assunto.

O programa petista avisou que a ideia continuava no forno, e, no primeiro debate, Aécio Neves perguntou à doutora até que ponto a proposta ecoava as práticas bolivarianas.

Dilma respondeu comparando os plebiscitos que se realizam durante eleições estaduais americanas com as modalidades chavistas. Se, nessa altura da vida, a doutora não percebeu a diferença entre os dois regimes, paciência.

No discurso em que agradeceu sua reeleição, ela anunciou que pretende fazer reformas e “a primeira, a mais importante deve ser a reforma política”, uma “responsabilidade constitucional do Congresso” que “deve mobilizar a sociedade num plebiscito por meio da consulta popular”.

Desconte-se o fato de que ela estava exausta e um microfone enguiçado levou-a a se tornar a primeira governante a impacientar-se (duas vezes) com uma plateia que festejava sua vitória. Mesmo assim, o que ela disse não faz sentido.

Uma reforma política, ou qualquer outra, não é uma “responsabilidade” do Congresso. É uma atribuição. Ele pode fazê-la, ou não. É sempre bom lembrar que o atual mandato do Congresso é tão legítimo quanto o dela.

Se a doutora tem um projeto de reforma política, a primeira coisa que deve fazer é apresentá-lo. A primeira vez que o PT falou nisso oferecia um sistema de voto por lista. Nele o cidadão perde o direito de escolher o candidato em quem decide votar. (No atual, pode-se votar num candidato e acabar elegendo outro, mas é indiscutível que o eleitor escolheu em quem votou.)

Na versão original as listas seriam feitas pelas caciquias partidárias. O PT também quer o financiamento público das campanhas. (Tiririca se candidata e você paga.) Na abertura de sua fala, Dilma saudou os presidentes do PR (o partido de Tiririca), do PCdoB e do PROS.

Se o Supremo Tribunal Federal não tivesse derrubado a cláusula de desempenho, alguns deles não existiriam e, com isso, perderiam o acesso às arcas do Fundo Partidário.

A proposta de se fazer uma reforma com plebiscito obrigaria à construção de uma cédula com perguntas complexas. (Com ou sem cláusula de desempenho? Sistema proporcional? Distrital simples? Misto? Com lista fechada ou aberta? Quantos distritos por estado? Financiamento público? Quanto custará?) Isso não é coisa que se resolve por plebiscito.

É atribuição do Parlamento. Fora disso, a doutora quer conciliar atropelando o Legislativo. Há 50 anos, chamava-se “reformas de base”.

Coube a Renan Calheiros, presidente do Senado, colocar o debate nos trilhos. Deve-se discutir e aprovar o assunto no Congresso, seguindo seus ritos. Depois, se assim quiserem, o resultado pode ser submetido a um referendo, no qual a população vota “sim” ou “não”.

Fez-se assim com o artigo da lei do desarmamento, que proibia a venda de armas no Brasil, e o povo mandou-o ao lixo.

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Fonte:
Blog Ricardo Setti (veja.com)

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