Kátia Abreu acha que eu sou um “terrorista” e que Dilma é uma “estadista”

Publicado em 02/11/2014 21:00 e atualizado em 05/03/2020 11:10
por Rodrigo Constantino, de veja.com

Kátia Abreu acha que eu sou um “terrorista” e que Dilma é uma “estadista”

Mostrei aqui ontem como a senadora Kátia Abreu perdeu a linha completamente, transformando-se, após tantas andanças por partidos diferentes, finalmente numa típica petista. Acusou-me de “terrorista” e tudo. Eis que em sua coluna de hoje na Folha ela resolve conclamar o povo brasileiro ao diálogo de união, supostamente demandado pela própria presidente Dilma, uma “estadista” para a senadora:

Kátia Abreu

 

O grau de puxa-saquismo da senadora já atingiu patamares muito constrangedores. Sinto vergonha alheia. Em seus ataques e impropérios de ontem, ela mencionou que não era “ingrata”. Resta saber qual tipo de gratidão ela tem para com DIlma. De qual espécie é essa troca?

Sabemos, ainda, que Kátia Abreu é cotada para assumir um ministério. Teria alguma ligação com essa rasgação de seda patética? Perguntar não ofende. Não estou acusando-a de nada, viu, senadora? Depois não venha se fazer de vítima e dizer que sofre bullying, ameaçando me processar. Estou apenas lhe dando uma oportunidade de esclarecimento, pois milhares de antigos admiradores seus hoje a repudiam com veemência.

Voltemos ao texto: é piada de mau gosto tentar deixar tudo para trás e falar em união agora, como se tal pedido da presidente fosse legítimo após o que fez em sua campanha. Kátia Abreu tenta deixar tudo isso no passado, como excessos cometidos no calor da disputa. Não! Trata-se de um método inaceitável, podre, de quem está disposto a “fazer o diabo” pelo poder. Talvez Kátia Abreu entenda melhor do que eu disso. Não sou muito ambicioso, e tenho muito apreço pela ética e a coerência…

Mais curioso ainda é a senadora falar em difamações, disputas exacerbadas, calúnias e o desejo de aniquilar o adversário, tratado como inimigo, e logo depois falar em valores republicanos citando Dilma como exemplo! Ora, não foi Dilma, sob o comando de João Santana, a que mais apelou para tais táticas pérfidas? Alguém realmente vai sustentar que tais ataques vieram dos dois lados igualmente? Perguntem a Marina Silva o que ela pensa.

Kátia Abreu acha que Dilma merece “trégua”, mas que de forma quase magnânima, pede apenas união. Quer dialogar, talvez como chegou a propor com os terroristas islâmicos. Como dialogar com quem quer nos destruir? Como dialogar com quem não encontra limites éticos e legais para se perpetuar no poder? Como dialogar com quem é ovacionada pelo ditador Maduro?

A senadora acha que o diálogo será o caminho do desenvolvimento sustentável. Não! O caminho do crescimento seria trocar o comando, mudar, substituir o modelo atual. Falar em estabilidade com Dilma no controle da economia é ridículo. E falar em ética, pior ainda.

Mas para Kátia Abreu, Dilma é uma estadista humilde e responsável, disposta a dialogar com todos em prol de um país melhor e mais ético, unido. Cabe à oposição aceitar o convite. A que ponto chega o declínio de uma pessoa? Será que Kátia Abreu não chegou ao fundo do poço ainda? Resta só se filiar de vez ao PT mesmo, e chamar Dilma de “presidenta”…

Rodrigo Constantino

 

Kátia Abreu perde a linha e me chama de “terrorista”: terroristas são seus aliados, senadora!

A senadora Kátia Abreu perdeu a linha de vez. Não consegue mais esconder que se transformou numa petista mesmo, até na forma, nos métodos. E pensar que já recebi ligação de sua assessoria querendo marcar almoço comigo. Agora virei um “terrorista” que faço “bullying” com a senadora. A vitimização chegou até ela. Aprendeu bem com os novos companheiros.

Vejam as mensagens absurdas que postou no Twitter, que custo acreditar terem saído do teclado da própria senadora:

Kátia Abreu

Isso tudo, esse destempero todo, essa raiva, esse ódio, só porque tenho cobrado da senadora coerência! Ou seja, costumo comentar seus excelentes artigos na coluna de sábado da Folha, e depois comparar o conteúdo do que é dito ali com suas ações. Teoria x práxis. E a coisa não fica boa para o lado dela. Afinal, uma defensora incondicional do capitalismo, da economia de mercado, do direito de propriedade privada, pedindo voto para o PT?

Em vez de rebater as incoerências que aponto, a senadora prefere fazer o que vocês viram acima: tentar me intimidar! Que coisa feia, senadora. Que papelão! E pensar que já a considerei uma possível Thatcher tupiniquim…

Que engano terrível. Você, agindo assim, parece mais uma espécie de Cristina Kirchner, ou algo do tipo. É uma coisa horrorosa, que afunda de vez sua reputação. Tudo que eu quero saber é como pode uma capitalista com discurso liberal contra o bolivarianismo pedir votos para a representante dos bolivarianos no Brasil. Explique só isso para seus antigos admiradores. Não peço mais nada.

Mas eis que agora sou eu o arrogante que pareço um ditador bolivariano. É mole? Tanta inversão assim já faz da senadora uma típica petista eleitora de Dilma mesmo. Quer dizer que a senhora repudia os ditadores bolivarianos? E já disse isso para a sua colega Dilma? Como ela reagiu? Fiquei curioso…

Virei até um “fascista” para ela, ou seja, faz a mesma acusação ridícula que os bolivarianos fazem a todos os democratas que rejeitam o socialismo. E me acusa de ter preconceito, de discriminá-la. Eu tenho preconceito contra criminosos, contra aqueles que foram parar na Papuda e que Dilma, sua candidata, recusa-se a criticar. Contra quem montou o Petrolão, um esquema bilionário de desvio na maior empresa do país. Contra quem quer destruir nossa liberdade e nossa democracia. Admito meu “preconceito”.

Enfim, vou continuar com meu trabalho, cobrando coerência entre discurso e prática. Os incomodados que se mudem, pois enquanto isso aqui não for uma Venezuela ou Argentina, apesar da ajuda de Kátia Abreu a esse projeto, eu tenho liberdade para tanto. E não tente me intimidar com ameaça de processo, pois mesmo com sua imunidade parlamentar, quem pode ser processada por calúnia e difamação, ao me acusar de terrorista e fascista, é a senhora!

PS: Se tiver que adivinhar, diria que a coluna da senadora amanhã será boa, alinhada aos meus valores e princípios. Quem escreve deve ser o Dr. Jackyll. Já quem vota na Dilma e cospe impropérios pelo Twitter deve ser o Mr. Hyde…

Rodrigo Constantino

 

Manifestação pede impeachment de Dilma, mas imprensa destaca solitário que quer intervenção militar

Lobão na manifestação. Fonte: Folha

Quando falamos em viés de esquerda na imprensa ainda há quem discorde. É muita cegueira mesmo. A eles, recomendo o livro Bias, de Bernard Goldberg, que foi âncora da CBS*. O viés é evidente, e não necessariamente fruto de alguma conspiração gramsciana. A maioria dos jornalistas pende para a esquerda mesmo, e acaba mandando a isenção às favas.

Assim foi na cobertura das manifestações que tomaram as ruas de São Paulo e outras capitais ontem. O maior jornal do país falou que tinham apenas mil pessoas reunidas ali, mas a polícia fala em quase três vezes essa quantidade, e vários leitores presentes garantem que era bem mais.

Mas não foi apenas na magnitude que o esforço voluntário de milhares de trabalhadores foi reduzido pelo filtro jornalístico. O conteúdo também foi deturpado. A imensa maioria pedia impeachment de Dilma, fazendo alusão às declarações do doleiro Youssef, que afirmou que a presidente tinha conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras e dele se beneficiou.

O grito generalizado era “Fora PT”. As pessoas estão cansadas de tanta roubalheira, autoritarismo, incompetência. Enfim, cansaram de ter uma quadrilha instalada no Planalto, sugando os recursos públicos e tentando transformar nosso país em uma nova Argentina ou Venezuela. Essas milhares de pessoas se organizaram espontaneamente para protestar.

Mas tinha um gato pingado lá com um cartaz pedindo intervenção militar. Adivinha quem foi fotografado, entrevistado e citado pela imprensa? Isso mesmo! O senhor que quer os militares nas ruas. A manifestação de milhares de pessoas demandando investigação criminal e a saída de uma gestora associada a corruptos e tiranos se transformou em um ato golpista.

Não vou negar que podem existir alguns outros simpáticos ao reclamo do sujeito que deseja tanques nas ruas. Aqui mesmo no blog aparecem tais pedidos de vez em quando. Não chegam a representar mais de 5% dos comentários. Seria certo tomar uma minoria tão ínfima por maioria? Para os jornais com viés de esquerda, parece que sim. Reinaldo Azevedo escreveu sobre o assunto, e disse:

Manifestação reúne ao menos 2,5 mil. Fonte: Folha

No Brasil, é permitido marchar em favor da maconha. A venda e o consumo de maconha são ilegais. Manifestantes são tratados como bibelôs.

No Brasil, é permitido marchar em favor do aborto. O aborto, com as exceções conhecidas, é ilegal. Manifestantes são tratados como pensadores.

No Brasil, é permitido marchar em favor de corruptos condenados pelo Supremo. Manifestantes são tratados como ideólogos.

No Brasil, é permitido marchar em favor da recontagem dos votos e, sim, em favor do impeachment. O Artigo 5º da Constituição garante tudo isso. Não obstante, manifestantes são tratados como pessoas ridículas e golpistas.

Esse tipo de postura de boa parte da imprensa é realmente absurdo. São sempre dois pesos, duas medidas. Sempre um duplo padrão, que condena a priori tudo aquilo que vem da direita e olha com condescendência aquilo que vem da esquerda, mesmo que venha mascarado e com coquetéis Molotov nas mãos. Há um salvo-conduto para esquerdistas, ainda que criminosos, pois sua causa é vista como justa sempre.

As manifestações da direita foram pacíficas, sem episódios de quebra-quebra, sem violência, sem patrimônio público ou privado depredado. Afinal, ali não tinha vagabundos niilistas, revolucionários que acham que seus “fins nobres” justificam quaisquer meios. Mas a imprensa fez de tudo para colar nos manifestantes a pecha de “golpistas”. É dureza…

O PT será derrotado pelas vias legais, mesmo que alguns tenham receios de que elas já não existem, pois teriam sido adulteradas e manipuladas pelo partido. Não reconheço legitimidade em um partido que fez o que fez para vencer, mas nem por isso acho que já passamos do ponto de derrotá-lo dentro da democracia que ele visa a destruir.

Se ele tiver sucesso nas próximas etapas, se a imprensa for totalmente calada, se o STF se transformar por completo num simulacro de justiça, se, enfim, o Brasil virar mesmo uma Venezuela, aí eu serei o primeiro a pedir intervenção militar. Dos males, o menor. Mas não é hora disso. É muito cedo, e espero que jamais cheguemos lá. O PT, apesar de tudo que fez, do abuso da máquina, das mentiras, da compra de votos, quase foi derrotado este ano, nas urnas! É assim que tem de ser e será.

* Em meu livro Esquerda Caviar, falei desse viés da imprensa com base no ótimo livro de Goldberg:

Não creio, entretanto, que o viés esquerdista na imprensa tenha ligação somente com os interesses monetários ou com a infiltração deliberada de socialistas nas redações. Trata-se de um fenômeno mais abrangente e prosaico. Boa parte dos jornalistas é formada por membros da esquerda caviar, que, para piorar, precisam vender ao público histeria e sensacionalismo.

Essa é também a tese de Bernard Goldberg, jornalista que trabalhou por anos na CBS, vencedor de vários prêmios. Em seu livro Bias, Goldberg sustenta essa visão de que as matérias tendenciosas da imprensa acabam predominando pelo simples motivo de que muitos jornalistas são de esquerda. Ele afirma:

Esse é um dos maiores problemas no grande jornalismo: as elites estão irremediavelmente fora de contato com os americanos comuns. Seus amigos são esquerdistas, assim como eles são. Eles compartilham os mesmos valores. Quase todos pensam da mesma forma sobre as grandes questões sociais do nosso tempo: o aborto, o controle de armas, o feminismo, os direitos dos homossexuais, o meio-ambiente, a oração na escola. Depois de um tempo eles começam a acreditar que todas as pessoas civilizadas pensam da mesma maneira que eles e seus amigos. É por isso que eles não simplesmente discordam dos conservadores. Eles os veem como moralmente deficientes.

Isso explica, por exemplo, a completa falta de sintonia entre a grande imprensa e Ronald Reagan, que foi o presidente mais popular dos últimos tempos nos Estados Unidos. Reagan falava para a maioria, para o americano comum, em linguagem simples e direta, enquanto a imprensa esquerdista ficava chocada e retratava o presidente como um completo imbecil.

Já o líder soviético, Mikhail Gorbachev, era idolatrado pela grande imprensa americana. Enquanto isso, ele idolatrava… Lênin! Está lá em seu livro Perestroika. Gorbachev tentava salvaro comunismo com reformas, enquanto Reagan tentava acabar com aquele regime nefasto. Quem ganhou a estima da imprensa? O comunista!

Rodrigo Constantino

 

Populismo autoritário: projeto de transformar Brasil em Venezuela segue curso

Com a vitória apertada de Dilma, sob suspeita de fraude nas urnas eletrônicas, segue em curso no Brasil o projeto bolivariano tocado pelo PT de nos transformar na próxima Venezuela. Ainda há, pasmem!, aqueles que se negam a enxergar isso. Acusam quem o diz de paranoico, reacionário, golpista ou algo do tipo. E, claro, atiram no mensageiro, especialmente a revista Veja.

Mas Veja não faz nada além de manter sua independência do governo e praticar jornalismo sério. A edição que chegou às bancas este fim de semana é prova disso. A começar pela entrevista nas páginas amarelas, com o proprietário do último jornal independente venezuelano. O que ele diz – e atenção: é ele quem diz, não a Veja – deveria ser levado muito a sério por todos que têm apreço pela democracia e liberdade de imprensa. Por exemplo, logo na primeira pergunta:

Veja 01

O leitor pode ser daqueles que automaticamente repete que o PT olha mais para os pobres, que os “neoliberais” são insensíveis, que milhões saíram da miséria graças aos programas assistencialistas do governo. Mas com um pingo de reflexão, tenho certeza de que mesmo essas pessoas saberão, no fundo, que da forma pela qual foi estruturado, o Bolsa Família tem mantido os pobres na pobreza, e pelo terrorismo eleitoral feito pelo PT, representam o novo voto de cabresto.

Foi assim, com base nesse populismo autoritário, que o chavismo avançou na Venezuela, e o bolivarianismo em outros países latino-americanos. Como a imprensa independente aponta os fatos incômodos, investiga e joga luz sobre os podres do governo, costuma ser o primeiro alvo dos populistas autoritários. A máquina de difamação para desqualificar esses veículos da imprensa é colocada em uso, como diz Miguel Henrique Otero:

Veja02

Essa tática precisa ser compreendida pelo leigo: o governo tenta intimidar os jornalistas independentes de forma a obter seu silêncio e ficar com o caminho livre, com uma imprensa dominada apenas pelo “jornalista” chapa-branca. Tipo aqueles que aparecem até em lista de doleiro do próprio PT. Os que ousam manter sua independência, que se recusam a ser “neutralizados”, sofrem perseguição. E o mesmo ocorre com políticos de oposição:

Veja03

Além de jornalistas e políticos de oposição, juízes que preservam sua autonomia precisam ser destruídos também, calados, afastados. A reportagem de capa da Veja mostra justamente como Sergio Moro, magistrado responsável pelo escândalo do Petrolão, tem sido alvo de manobras do governo para ficar longe do processo que pode fazer o mensalão parecer pequeno. Segue um trecho:

Veja04

Existem outras táticas, como tentar jogar o caso para o Rio e neutralizar o trabalho da Polícia Federal até aqui. É importante ter em mente que os envolvidos, principalmente os do PT, farão de tudo para não deixar que esse escândalo termine como o mensalão, e que aquele seja realmente um “ponto fora da curva” em nossa história de impunidade.

Uma vez mais, a estratégia utilizada pelos corruptos tem sido a de atacar o mensageiro, para não ter que rebater a mensagem:

Veja05

Mas se o PT continua tentando impor uma agenda bolivariana em nosso país, parece que finalmente a oposição está mais acordada. Declarações como a de Aloysio Nunes, de que não haverá trégua, apontam nessa direção. Na Veja desta semana há também uma entrevista com Aécio Neves, que reforça a mensagem:

Veja06

“O Brasil perdeu o medo do PT”, disse o candidato tucano derrotado. É verdade, e isso representa uma mudança muito importante. Mas não ter medo não é o mesmo que negligenciar a ameaça. Na verdade, devemos enfrentar o PT com coragem, mas com a clara convicção de que estamos lidando com uma turma capaz de tudo pelo poder, que ignora os preceitos éticos e o próprio jogo democrático nesse objetivo.

É fundamental compreender o que o PT deseja e quais métodos está disposto a usar, para não ser pego de surpresa. O projeto petista é o populismo autoritário, de preferência totalitário, como vem sendo implementado na Venezuela, Argentina, Nicarágua, Equador e Bolívia. Quem ainda não se deu conta disso precisa abrir os olhos, vencer a alienação, não cair no jogo sujo deles. Escutem o que o próprio ditador Maduro disse, felicitando a importante vitória de Dilma para a revolução “progressista” no continente:

Infelizmente, noto que muitas pessoas boas, mas alienadas, já repetem como um autômato que não confiam na Veja, pois é “partidária” e tudo mais. Como diz a Carta ao Leitor desta edição, o partido da revista é o Brasil, a verdade. Só que isso costuma incomodar bastante quem está no poder, especialmente se for um grupo corrupto e autoritário ao extremo.

A tática petista será desqualificar não só o jornalismo independente, como também todo aquele que votou na oposição. Somos a “elite branca”, os “ricos insensíveis”. O Brasil tem 51 milhões de ricos? Seria tão fantástico quanto acreditar que temos 54 milhões de miseráveis famintos, os dependentes do Bolsa Família. Claro que não é nada disso, mas é assim que o PT apela ao populismo autoritário. Como conclui J.R. Guzzo em sua coluna da Veja desta semana:

Veja07

Sim, estamos com a consciência tranquila, ao contrário daqueles que deram seu voto a Dilma e contribuíram com esse projeto autoritário e corrupto de poder. Mas não vamos relaxar. Não vamos cochilar. Vamos, ao contrário, reagir, lutar, defender nossa democracia, cobrar investigações e punições aos crimes de corrupção, independência de poderes, liberdade da imprensa. Os bolivarianos não vencerão!

Rodrigo Constantino

 

Mas Dilma não ia enfrentar o capital financeiro e reduzir os juros?

Tenho uma dúvida e gostaria da ajuda dos eleitores do PT: Dilma não era aquela que iria enfrentar o capital financeiro e reduzir a taxa de juros? Não foi ela que apareceu na televisão anunciando queda dos juros pela coragem de enfrentar os banqueiros “malvados”? Ou estou enganado?

Pois bem: o eleitor de Dilma deve estar muito satisfeito com sua escolha. Três dias depois do resultado com sua vitória, seu governo já anunciou um aumento na taxa básica de juros, para 11,25% ao ano. Mas não é só isso. Vejam como anda o juro do cheque especial:

O juro médio cobrado no cheque especial ao consumidor chegou a 183,2% ao ano em setembro. Isso significa uma elevação de 10 pontos porcentuais ante agosto, quando ficou em 172,8%.

O cheque especial é a modalidade mais cara disponível para empréstimo. Muitas vezes o consumidor não percebe que está pagando os altos juros, pois o banco aciona o limite pré-aprovado de cheque especial automaticamente quando a conta fica no vermelho. 

O juro médio do cheque especial em setembro foi o maior já registrado desde abril de 1999, quando marcava 193,6% ao ano. Naquela época, a taxa Selic, que é usada como referência para a definição dos demais juros ofertados no mercado, estava em 34% ao ano. Maior que a Selic do mês passado, de 11% ao ano.

Fonte: Estadão

Fonte: Estadão

Será que o eleitor de Dilma que chega ao final do mês no vermelho, até porque o preço de tudo sobe sem parar, está satisfeito com sua gestão? A maior taxa de cheque especial desde 1999! Atentai, meus caros: lá se vão 15 anos, e Dilma conseguiu fazer a taxa de juros que pagamos quando estouramos o limite no banco alcançar o maior patamar desde então. Como diria Dilma: estou estarrecido!

Pergunto, portanto, com todo o carinho, respeito e tolerância do mundo: como não chamar o típico eleitor de Dilma, aquele que acreditou nas mentiras de sua campanha, de um completo alienado? Essa é a melhor hipótese, pois a alternativa é acusá-lo de desonestidade…

Rodrigo Constantino

 

Rombo fiscal é o pior da história no mês: o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros

Perdulario

O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou déficit primário de 20,399 bilhões de reais em setembro, pior resultado da série histórica, informou o Tesouro Nacional nesta sexta-feira. Este é o quinto resultado mensal negativo consecutivo registrado nas contas do Governo Central em 2014. Apenas em três meses (janeiro, março e abril), as contas do governo ficaram no azul em 2014. O resultado de setembro ficou também abaixo da mediana dos analistas de mercado, que esperavam um valor negativo de 12,9 bilhões de reais.

Os dados confirmam a rápida deterioração das contas públicas em 2014. O resultado reflete, sobretudo, o aumento dos gastos do governo nas eleições, as concessões com desonerações de tributos e baixo crescimento que derrubou a arrecadação. 

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, informou que o governo encaminhará ao Congresso Nacional uma proposta de alteração da meta de superávit primário para 2014 e da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO). Segundo ele, o resultado de setembro foi crucial para essa decisão. Ele disse que a nova meta será anunciada até o próximo decreto de programação orçamentária que será divulgado em 22 de novembro. “O resultado de setembro colocou esse necessidade”, disse. Ele disse que não está sendo discutida a alteração da meta de superávit primário em 2015, conforme revelou o Broadcast. O governo quer fazer o ajuste de 2015 por meio de aumento de receitas e queda de despesas.

Agora sabemos o motivo do atraso na divulgação dos dados em época eleitoral… A verdade é que o governo Dilma vem dilapidando os cofres públicos, o último pilar do legado da era FHC, do tripé macroeconômico: a responsabilidade fiscal.

Existem apenas três formas de o governo se financiar: emitir dívidas, arrecadar impostos e apelar para o imposto inflacionário, disfarçado. O governo Dilma já elevou nosso endividamento para patamares extremamente preocupantes, acima de 60% do PIB; aumentou a carga tributária, que já chega a quase 40% do PIB, patamar escandinavo apesar dos serviços africanos; e já deixou a inflação sair de controle e rodar em torno de 7% ao ano, patamar extremamente elevado.

Por trás de tudo isso está um governo perdulário, gastador, e incompetente na gestão da economia, fruto de um ranço ideológico. O desenvolvimentismo nacionalista é um fracasso retumbante, uma vez mais. O governo acredita que basta estimular demanda com crédito e gasto público, que a oferta vem atrás. Ledo engano.

O resultado está aí: todas as contas públicas no vermelho. Alguém acha que o governo vai realmente pisar no freio em seus gastos agora? Duvido! Vai é tentar aumentar arrecadação, ainda mais, e continuar apelando para o imposto inflacionário. É um modelo terrível, como aquele adotado na Argentina. E vale notar que esses dados contam com receitas extraordinárias, que não se repetem. O quadro real é ainda pior:

“O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”, disse Thatcher. O governo do PT vem gastando o que não tem, como se não houvesse amanhã. Há. E sob o próprio governo petista, que terá de arcar com a fatura. Como governos não quebram, eles quebram as nações. Somos nós, indivíduos, que seremos obrigados a pagar pela irresponsabilidade dessa gestão.

E pensar que ainda tem gente, até economista do BNDES, falando em “inflação do bem” e pedindo mais gastos públicos, mais crédito estatal, mais do veneno que vem nos matando. Afinal, austeridade virou sinônimo de palavrão na cabeça dos incautos. E os incautos estão no poder!

Rodrigo Constantino

 

Mas o crime não é derivado da desigualdade social?

Fonte: GLOBO

Certas notícias passam “batidas” pelo leitor, pois é tanta coisa que parece impossível refletir sobre tudo. Mas uma que está no GLOBO de hoje merece nossa maior atenção: bandidos de classe média foram presos pelo tráfico de drogas na zona sul. Vejam:

Dez moradores de classe média da Zona Sul foram presos nesta quinta-feira, acusados de roubo e furto de automóveis, receptação, estupro e tentativa de homicídio, além de tráfico de drogas. Eles são suspeitos ainda de participarem do grupo Black Blocs que, em manifestações iniciadas em junho do ano passado, esteve à frente de ações de depredação em Laranjeiras, Catete, Flamengo e Botafogo. De acordo com a polícia, os presos também faziam justiça pelas próprias mãos na região e, em janeiro deste ano, espancaram um adolescente de 15 anos, acusando-o de roubo e prendendo-o, nu, a um poste no Flamengo com uma tranca de bicicleta.

As dez pessoas foram presas em flagrante porque com elas foram apreendidos uma pistola, munição e cerca de quatro quilos de drogas como cocaína, maconha e LSD. Também foram recolhidos bastões, máscaras (que seriam usadas para esconder o rosto nas manifestações), placas de ruas (arrancadas durante protestos), material para embalar drogas e uma balança de precisão. O que mais chamou a atenção dos policiais foi a quantidade de dinheiro. Entre dólares e reais, foram apreendidos mais de R$ 50 mil, ainda sem comprovação de origem.

A turma sequestrava, roubava, traficava e matava. Mas vejam que curioso: não eram das favelas, dos morros, não vinham da miséria. Para pessoas normais, isso é mais comum do que parece. Afinal, pessoas normais sabem que existe o livre-arbítrio, que o mal não depende da conta bancária, que a pobreza pode até influenciar, mas jamais determinar o comportamento de alguém, muito menos levar um jovem a apontar uma arma para cabeças inocentes e atirar.

Já os “progressistas” acham que a violência e a criminalidade são resultado das “desigualdades sociais”, que os bandidos e marginais são “vítimas da sociedade”, pois não tiveram oportunidades na vida. O galalau de 17 anos que rouba e mata e depois fica livre é digno de pena, não de revolta. São os “coitadinhos” que a esquerda adora defender, jogando a culpa para o “sistema” e chegando até mesmo, em casos mais esdrúxulos, a culpar a vítima: quem mandou ter dinheiro, andar de carro bom ou ostentar um relógio de luxo no pulso?

Tudo isso é muito absurdo, mas é o discurso oficial progressista que vem destruindo nosso país. Afinal, o ato criminoso é sempre uma escolha voluntária, que deve ser coibida com punição severa. Quem merece proteção é o cidadão ordeiro, trabalhador, honesto. Mas os “progressistas” gostam dos vagabundos, dos marginais, dos criminosos, vistos como pobrezinhos que não tiveram chances na vida.

Jovens de classe média não tiveram chances? No entanto, isso não os impediu de ir para os Black Blocs depredar patrimônio público e privado, ou de roubar, vender drogas, matar. Não se combate isso com discurso de igualdade social, e sim reduzindo a impunidade e, com isso, tornando o crime mais custoso. Em casos extremos, onde não há salvação, a punição deve ser severa e afastar o delinquente do convício social por muito tempo, talvez para sempre.

Mas isso virou discurso de “direita preconceituosa”, de “reacionários radicais”. A “opinião pública” foi invadida por esquerdistas que não enxergam um palmo diante dos olhos. Mas o povo brasileiro não caiu nessa ainda. Sabe muito bem que o marmanjo que rouba e mata fez uma escolha, e que deve ser duramente punido por isso, para garantirmos o direito e a integridade dos honestos.

Afinal, honestidade não tem ligação direta com patrimônio. Fosse o contrário, Brasília não estaria repleta de bandidos, todos podres de rico…

PS: Quando a filósofa petista Marilena Chaui diz que odeia a classe média, não é essa acima que ela tem em mente, mas a que é vítima desses bandidos e que ainda paga o salário da professora da USP. Já a classe média ordeira odeia os filósofos petistas e os criminosos, independentemente da classe social.

Rodrigo Constantino

 

Então sou eu o radical? Sério?

Esse coroa é radical, não eu!

Chegam aos meus ouvidos comentários feitos por leigos em política, que se não votaram no PT, mostram-se ao menos muito tolerantes com os eleitores de Dilma. Afinal, por que julgar cada um, não é mesmo? E, vale notar, aquelas críticas feitas pela Veja são muito “partidárias” (como se a revista tivesse inventado o Petrolão, não o próprio PT). Por falar nisso, aquele colunista Rodrigo Constantino é muito radical…

Pessoas que dizem isso votam, pasmem!, no PSOL! Ou acham Marcelo Freixo um cara razoável. Talvez Jean Wyllys goze da estima deles. E o radical sou eu! Entenderam? Um liberal clássico defensor da democracia, do império das leis, do Estado de Direito, e que por isso mesmo abomina o bolivarianismo petista, esse é o radical. Mas o PSOL, defensor do socialismo em pleno século 21, da ditadura cubana carcomida após meio século de poder, esse é moderado.

Tal inversão, que é uma tática deliberada do lado de lá, foi tema de um capítulo sobre o duplipensar em meu livro Esquerda Caviar. Segue um longo trecho, pois o debate é necessário neste país:

Palavras e expressões fazem diferença na cultura de um povo. Mas mesmo os americanos não ficaram livres das manipulações de conceitos. A esquerda lá foi tão eficiente que usurpou até mesmo o termo “liberal”, que passou a ser associado a políticas claramente antiliberais, que pregam sempre maior intervenção estatal na vida dos indivíduos.

O líder do Partido Socialista americano, Norman M. Thomas, em um discurso de campanha em 1948, declarou que o povo americano jamais adotaria o sistema socialista de forma consciente. Mas, sob o nome “liberalismo”, encamparia cada fragmento do programa socialista até que um dia a nação seria socialista sem saber como aconteceu. Quando vemos que Obama se diz um “liberal”, temos de reconhecer a capacidade profética do líder socialista.

No Brasil, o termo perdeu totalmente seu sentido, e nossos males sempre foram jogados na conta do tal “neoliberalismo”. Porém, como disse Roberto Campos, o “Brasil está tão distante do liberalismo – novo ou velho – como o planeta Terra da constelação da Ursa Maior!” Só mesmo no Brasil que um partido de esquerda como o PSDB pode ser rotulado de neoliberal.

Recentemente, talvez por perceber os ventos de mudança e o declínio da esquerda, chamuscada pelo desgaste no poder, parte da imprensa começou a tentar criar no país a mesma dicotomia entre liberal e conservador existente nos Estados Unidos. A Folha, quando fez uma reportagem sobre uma pesquisa que mostrava que o brasileiro é conservador, colocou a bandeira do desarmamento como coisa de liberal. Não! Desarmar inocentes não é uma bandeira liberal, até porque os liberais respeitam o direito individual de legítima defesa.

Mas a esquerda caviar adora rótulos sem sentido. Enquanto posa de moderada, costuma atacar seus oponentes como “extremistas”. O primeiro passo daqueles que pretendem confundir os indivíduos com seus vagos termos é jogar tudo no mesmo saco, chamando o conjunto todo de “extremismo” e pregando um “caminho do meio”. A técnica é conhecida.

Se alguém escutar uma pessoa afirmando ser igualmente contrária à peste bubônica, ao estupro e aos sermões de sua sogra, não restará dúvida de que o objeto do seu verdadeiro ódio seja a sogra, e eliminá-la parecerá o real objetivo de sua colocação. Afinal, não seria razoável considerar como males iguais as três coisas, por mais chato que fosse o sermão da sogra.

Da mesma maneira, quando alguém repete que condena igualmente o comunismo, o nazismo e o capitalismo, não resta dúvida de que o alvo verdadeiro seja o capitalismo. O comunismo carrega nas costas algo como 100 milhões de defuntos, enquanto o nazismo tantos outros milhões. Ambos são totalitários, depositam no estado todo o poder, partem para fins coletivistas, transformando os indivíduos em meios sacrificáveis, e incitam o ódio do preconceito, seja de classe ou de raça.

Em outras palavras, tanto o comunismo como o nazismo, similares em inúmeros aspectos, são absolutamente opostos ao capitalismo liberal, que prega a liberdade individual, entendendo que cada indivíduo é um fim em si. Enquanto o comunismo e o nazismo trouxeram apenas desgraça, miséria, terror e morte, o capitalismo trouxe o progresso para os povos e retirou centenas de milhões da pobreza, o estado natural da humanidade.

Mas os “moderados” jogam tudo no mesmo saco, sem separar o joio do trigo, e alegam que são “neutros” ou isentos de ideologias, com o único intuito de obliterar o verdadeiro significado do termo “capitalismo” e manchá-lo com as más companhias. A tática deu certo, claro, pois vemos que os capitalistas morrem de medo de serem acusados de radicais só por defender o capitalismo, infinitamente superior aos demais. Ayn Rand tentou reagir a esse perigo: “A melhor prova do colapso de um movimento intelectual é o dia em que ele não tem nada mais a oferecer como um ideal último além da demanda por moderação”.

Rodrigo Constantino

 

 

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Blog Rodrigo Constantino (VEJA)

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8 comentários

  • Lindalvo José Teixeira Marialva - PR

    A senadora Katia Abreu foi a minha e certamente de muitos a maior decepção politica nos últimos anos. Ela falou tanto, utilizou como ninguém o nosso dinheiro para promoção pessoal e para agricultura, realmente não fez nada, temos que iniciar um processo de desvalorização dessa mulher e retirá-la imediatamente da CNA, sobre o peso de analisarmos a contribuição sindical neste país e colocar todo sistema em risco. A senadora tem que deixar a presidência da CNA imediatamente, lá não é lugar de fazer politicagem e sim uma politica destinada ao setor.

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  • João Alves da Fonseca Paracatu - MG

    O Brasil se encontrava no calor da CPI dos correios(que desembocou no mensalão),os produtores brasileiros,entre eles eu,estiveram na CNA e deslumbraram com uma voz ativa de uma mulher combativa,oradora brilhante, que inclusive foi saudada com um coro da platéia mais ou menos assim "Brasil prá frente,Kátia presidente!"...Depois disto a acompanhei e vi que possivelmente teremos no MAPA uma das maiores demagogas e aproveitadoras que este País já teve,na CNA ela fez de tudo que se pode imaginar para sua promoção pessoal,desde o uso do poder político,institucional e financeiro da confederação até propaganda pessoal de sua imagem(o retrato dela, que eu tinha em meu escritório, já foi pro lixo), acho muito importante que aqueles que se dispõem a liderar estejam à frente de seus liderados,vantagens pessoais deveriam ser abominadas e incoerências combatidas(só para constar,nós tivemos duas limpezas étnicas no Brasil nos últimos anos-Posto da Mata no Mato Grosso e São João do Caru no Maranhão e estamos caminhando na mesma direção no Sul da Bahia e onde estava e está a CNA?...Existem mais de quinhentas comunidades quilombolas inventadas e qual a posição da senhora Kátia Abreu?...Infelizmente sou obrigado a admitir que estamos num mato sem cachorro cercado por umas onças bem famintas.

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  • Vladimir zacharias Indaiatuba - SP

    Há muito a CNA, e salvando raras exceções as Federações e os Sindicatos deixaram de atrair produtores interessados prioritariamente em promover a agropecuária mas sim oportunistas interessados na fantástica verba que compulsoriamente milhões de produtores são obrigados a pagar.

    Fosse esse pagamento opcional, aí teríamos realmente entidades que lutariam por nós para mostrar serviço.

    Atualmente temos um bando de pelegos que só querem estar perto do poder, seja quem for.

    Se a oposição realmente pretende lutar por mudanças não pode se deixar atrair pelo canto da sereia deste bando de corruptos e bolivarianos que por muito pouco não perderam o poder.

    Vladimir Zacharias - Miranda MS

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  • Selmo de Melo e Souza Araçatuba - SP

    So´ nao enxerga quem nao quer nao e´Senadora? Esta muito claro os objetivos do PT e sao constantes e continuos, para nao chamarem a atencao das pessoas. Estao aparelhando todos os setores sem excessao, e a senhora que defendia o setor produtivo, tornou-se uma decepcao para todos. Espero que tome consciencia do perigo que estao sofrendo as instituicoes democraticas com a ansia de poder pelo PT.

    Ainda e´tempo para mudarmos o rumo do pais, sem violencia, sem intervencao militar, mas com o Congresso atuando com maior eficiencia e nao apenas para loteamento de cargos. O BRASIL E FORTE E SAIREMOS DESTA.

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  • jandir fausto bombardelli toledo - PR

    A Kátia Abreu está certíssima, o Rodrigo Constantino é um reacionário e terrorista, assim como o mentiroso Reinaldo Azevedo, defensor daquela revistinha de quinta categoria mentirosa a VEJA, é também.

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  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR

    A Dona Kátia Abreu perdeu o meu respeito! Quem te viu e quem te vê...

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Srs. produtores, para Kátia Abreu foi o " clamor das eleições", que fez surgir acusações e denúncias e aqui ela pretende que entendamos que esses são os "eventuais excessos", cometidos pela oposição e não denúncias feitas por marginais já condenados pela justiça e que em delação premiada, confessam que parlamentares compraram a eleição com dinheiro roubado da petrobrás. No mais, Dilma mentiu o tempo inteiro na campanha, fraudou dados, usou o poder do estado para impedir divulgação de dados desfavoraveis ao governo... e os petistas atacaram impetuosamente e pessoalmente o adversário Aécio Neves. O que há de republicano em permitir que se compre mandatos com dinheiro roubado de empresas públicas> Se não houver cassação, punição a esses marginais do poder, nenhum Brasileiro estará obrigado a cumprir ou obedecer a lei "neste paiz".

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  • gerd hans schurt Cidade Gaúcha - PR

    Kátia Abreu é uma estranha no ninho da CNA, entidade representativa dos produtores rurais do Brasil, Ela deve voltar para a floresta e escutar as vozes.Ou será que ela não sabe o que isso significa?

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