Moçambique inaugura sábado aeroporto construído com dinheiro do BNDES

Publicado em 03/12/2014 14:40
por Claudio Humberto, do blog Diário do Poder
NA NOSSA CONTA
BNDES BANCOU AEROPORTO… EM MOÇAMBIQUE

BNDES BANCOU OBRA DE US$ 144 MILHÕES DA ODEBRECHT EM MOÇAMBIQUE

 
NewsAvia - Aeroporto-de-Nacala Obras

Obras do aeroporto de Nacala, em Moçambique. Foto: NewsAvia

Dilma esqueceu a promessa de construir 800 aeroportos regionais no Brasil, mas não a prioridade de atender sempre a Odebrecht: garantiu 144 milhões de dólares para a obra do aeroporto de Nacala, norte de Moçambique. Ofereceu dinheiro barato do BNDES, com prazo de avô para tataraneto, sob a condição de a obra ser entregue a empresa brasileira – a Odebrecht, é claro. A inauguração será sábado (13).

A Odebrecht ganhou a obra em Moçambique sem licitação. O BNDES entrega o dinheiro diretamente à empresa e não ao país financiado. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

Fernandes Arquitetos - Aeroporto Nacala Mocambique

Projeto do aeroporto de Nacala é da Fernandes Arquitetos Associados, o mesmo escritório que realizou o projeto do Estádio do Maracanã. Foto: Fernandes Arquitetos

 

AEROPORTO DE BRASÍLIA
EM DEPOIMENTO À PF, EXECUTIVO CITA PROPINA NA INFRAERO

AUGUSTO RIBEIRO DE MENDONÇA, DA TOYO SETAL, RELATOU PAGAMENTO EM TROCA DE UM CONTRATO PARA OBRAS NO AEROPORTO DE BRASÍLIA


aeroporto Brasilia Estadao

Contrato teria ocorrido na presidência de Carlos Wilson, morto em 2009, segundo Augusto Mendonça (Foto: Estadão)

O executivo Augusto Ribeiro de Mendonça, da Toyo Setal, relatou à Polícia Federal possível pagamento de propina na Infraero, em troca de um contrato para obras no Aeroporto de Brasília.

Em depoimento prestado no último dia 30 de outubro, no âmbito da Operação Lava Jato, Mendonça disse que, 12 anos atrás, foi informado por um dos acionistas da Construtora Beter, contratada pela estatal para fazer instalações elétricas no terminal, de que haveria pagamento de “comissões” ao ex-presidente da Infraero Carlos Wilson. Morto em 2009, Wilson dirigiu a estatal entre 2003 e 2006.

A Beter subcontratava, na época, a construtora PEM, de propriedade de Mendonça, para executar as obras em seu lugar. A necessidade de pagar propina ao dirigente, segundo ele, foi usada pelo acionista da Beter para que sua empresa desse desconto nos serviços que faria.

“O declarante foi informado por um dos acionistas da Beter, responsável pelo contrato acima, de que haveria um pagamento de ‘comissão’ e uma combinação na forma de contratação no âmbito da Infraero, por meio do presidente à época, Carlos Wilson”, diz transcrição do depoimento.

O executivo da Setal aceitou colaborar com as investigações, em troca de redução de pena após a deflagração da Lava Jato. Questionado, ele afirmou, contudo, não saber se o pagamento de propina ao ex-dirigente se efetivou, pois seu contato era apenas na Beter.

“(O declarante diz que) não possui nenhum elemento concreto acerca do suposto pagamento de comissão para ‘Carlos Wilson’, pois isso se deu exclusivamente dentro da Beter, e não houve detalhamento sobre como se dava a suposta combinação na forma de contratação e do pagamento das comissões”, disse.

O “Estado” procurou a Infraero, que ainda não se pronunciou. Representantes da Beter não foram localizados. 

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Fonte:
Diário do Poder

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