Militantes e poetas da miséria alheia, que pensam que comida nasce no Carrefour e no Pão de Açúcar, perseguem Kátia Abreu

Publicado em 09/11/2011 18:53
por Reinaldo Azevedo, de veja.com.br

Militantes e poetas da miséria alheia, que pensam que comida nasce no Carrefour e no Pão de Açúcar, perseguem Kátia Abreu; é a minoria barulhenta de sempre que passa por maioria em setores da imprensa

Noticiava a Folha de S. Paulo no domingo:

“Cidades brasileiras que tinham os piores indicadores de emprego, renda, saúde e educação entre 2000 e 2009 conseguiram melhorias nesses setores, mas ainda vão levar 26 anos, a contar de agora, para alcançar um elevado grau de desenvolvimento. Há, porém, uma exceção: o Centro-Oeste. Apoiada na expansão da fronteira agrícola e seu impacto no emprego, a região saiu de um patamar de desenvolvimento similar ao do Norte e Nordeste e se aproximou do Sudeste. Tal retrato pode ser extraído do Índice Firjan de  Desenvolvimento Municipal, um indicador preparado por economistas da federação das indústrias fluminenses. O levantamento faz um raio-X do país com base em três indicadores: renda e emprego formal, saúde e educação. E se assemelha ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), divulgado pela ONU na semana passada. Encabeçada por Barueri (SP), a lista dos 15 municípios com os mais altos níveis de desenvolvimento tem 14 cidades paulistas. A hegemonia quase absoluta é quebrada por Lucas do Rio Verde (MT), na oitava posição. O município é um dos mais dinâmicos do cinturão da soja de Mato Grosso, maior produtor do país e pólo da agroindústria que processa o grão, além de sede de uma ampla rede de frigoríficos. Mais duas cidades de Mato Grosso estão entre as cem mais desenvolvidas: Primavera do Leste e Sorriso. As três apresentam evolução rápida no item emprego e renda - impulsionados pelo bom preço da soja e dos demais grãos no exterior e as sucessivas safras recordes.”

É isso aí. O agronegócio e a agroindústria tiram as pessoas da pobreza. Atenção! Não se trata de um programa para minorar a “miséria”. Trata-se, reitero, de sair da pobreza! E isso, a muitos setores, é imperdoável.

A valente senadora Kátia Abreu (PSD-TO) é um dos alvos da esquerdopatia verde. Hoje, depois da sessão da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, teve de ser protegida da fúria e da baba de 12 “estudantes profissionais” da Universidade de Brasília. Eles são contrários ao novo Código Florestal. Trata-se de uma minoria ridícula, porém barulhenta. Como a esmagadora maioria dos jornalistas não leu o texto-base de Aldo Rebelo (hoje ministro do Esporte), retrabalhado agora pelo senador Luiz Henrique (PMDB-SC), e não entende patavina do que está sendo debatido no Senado, todas as bobagens e inverdades militantes de Marina Silva valem como orações. Não só isso: os ditos militantes verdes nunca viram um pé de feijão! Devem achar que melancias nascem em árvores frondosas, como queria aquele reformador da natureza do fabulário…

São sempre os mesmos
Como vocês sabem, uma chapa de não-esquerdistas venceu a eleição para o DCE na Universidade de Brasília pela primeira vez em 49 anos! São as moças e os rapazes da “Aliança Pela Liberdade”. Também é a primeira vez que ESTUDANTES DE VERDADE são representantes de estudantes de verdade! Na posse da chapa, um grupo de extremistas de esquerda gritava: “Não nos representa / não nos representa”. Ou seja: eles só acatam a democracia representativa quando elegem os seus cupinchas.

Pois bem: nesta quarta, qual era um dos gritos de guerra contra Kátia Abreu? “Não nos representa/ não nos representa”. Eles perderam a eleição da UnB e estão em busca de uma causa. Foram lá fazer pressão no Senado, sem terem lido, certamente, o texto de Aldo, o texto de Luiz Henrique, o código atualmente em vigência, nada… É do jogo! A exemplo de alguns de seus professores, são todos marxistas sem ler Marx.

O texto de Luiz Henrique já passou pelas comissões de Ciência e Tecnologia e de Agricultura e segue agora para a de Meio Ambiente. Depois vai a plenário. Que seja aprovado em benefício dos que precisam sair da pobreza, contra a vontade dos militantes da miséria alheia.

Por Reinaldo Azevedo

Lupi, o “fanfarrão”, não cansa! Continua a elogiar as próprias virtudes depois de recado a Dilma que soou como ameaça

Dilma não parece exatamente feliz com o baba-mão, mas o fato é que o homem continua ministro depois de ter deixado claro:

Dilma não parece exatamente feliz com o baba-mão, mas o fato é que o homem continua ministro depois de ter deixado claro: "Dilma me conhece, eu a conheço..." (Foto: Obritonews)

Carlos Lupi, o ministro do Trabalho, ainda não parou de elogiar em público as próprias virtudes, depois de ter enviado um recado à presidente Dilma Rousseff, que muita gente entendeu como ameaça. Leia o que informa a VEJA Online:

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, não cansa. No centro do mais novo escândalo de corrupção do governo Dilma Rousseff, Lupi tem lançado mão da retórica para tentar se livrar das evidências de cobrança de propina por seus auxiliares diretos dentro da pasta que comanda. O caso foi mostrado por VEJA desta semana. Questionado nesta quarta-feira em Brasília se sentia ser a bola da vez, o ministro respondeu: “Só se for a bola sete, que é a bola que dá a vitória.” A verborragia de Lupi lhe rendeu um apelido entre os parlamentares: “o fanfarrão”.   O ministro tentou dar o caso como “superado”. “A gente já deu as respostas que tinha que dar, apresentou os documentos, o procurador-geral da República já se pronunciou. Agora, estou aqui para trabalhar”, disse, em evento do Programa Brasil sem Miséria, de acordo com informações da Agência Brasil.   Ele citou o número de funcionários do ministério, 10.000, para justificar a falta de controle sobre o que acontece na pasta. “Não posso impedir que alguém do vigésimo escalão tenha feito alguma coisa errada. Se tiver feito, cadeia para o corrupto e para o corruptor.”   Na manhã desta quarta-feira, a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara aprovou um requerimento que convida Lupi a falar aos deputados. A audiência foi marcada para esta quinta-feira, às 9h30.

Por Reinaldo Azevedo

A bala de prata

Como não poderia ser diferente, a declaração de Carlos Lupi, avisando que só largaria o osso se fosse abatido a bala, virou motivo de piada no Senado.

Há pouco, em uma roda de senadores no meio do plenário, Roberto Requião analisou o caso:

– Esse ministro precisa só de uma bala… De prata.

Por Lauro Jardim

Baixe a bola, Lupi

Gleisi enquadrou Lupi

Depois de fazer e acontecer ontem, Carlos Lupi foi chamado à realidade nesta manhã. Na Casa Civil para participar de reunião técnica sobre o ponto eletrônico, Lupi foi puxado ao canto porGleisi Hoffmann.

Em um tom delicado, mas direto, Gleisi disse a Lupi que ele havia ultrapassado o sinal com sua verborragia, mas o erro foi interpretado como efeito do “estresse do momento”.

Para finalizar a conversa, Gleisi registrou que deveria ficar bem claro tanto para Lupi quanto para qualquer ministro:

– Quem nomeia ou demite no governo é Dilma Rousseff.

Ciente de que o tom fanfarrão de sua defesa acabou por queimar o filme no Planalto, Carlos Lupi prometeu: vai se retratar com Dilma Rousseff. Diz um interlocutor palaciano:

– Nesse negócio você pode ser louco, mas não pode ser burro.

Por Lauro Jardim

O ministro a caminho do despejo mostra como se conjuga o verbo ‘corrompor’

Por ser dono da banca de jornais de que Leonel Brizola se tornou freguês, Carlos Roberto Lupi virou em 1980 amigo do gaúcho que acabara de voltar do exílio para retomar a carreira política no Rio. Por ser amigo de Brizola, virou militante do PDT. Por ser homem de confiança do chefe, virou deputado federal, secretário municipal, secretário estadual e, depois da morte do fundador em 2004, presidente do partido. Por ser presidente do PDT, virou ministro do Trabalho em 29 de março de 2007. Por ser um bom companheiro da base alugada, virou bandido de estimação. Por ser protegido de Lula, continuou no cargo depois da posse de Dilma Rousseff.

Paulista de Campinas, 51 anos, Lupi não tem espaço na cabeça para alguma coisa que preste ─ só cifrões de origem obscura nascem e crescem em desertos de neurônios. A rasura do cérebro dificulta até a conjugação do verbo inseparável da própria biografia: corromper. No vídeo de 18 segundos, por exemplo, ele  tropeça espetacularmente na terceira pessoa do singular: “Quem corrompõe…”, derrapa o filhote da Era da Mediocridade. A caminho do despejo, Carlos Lupi criou o verbo “corrompor”. Significa, provavelmente, “propor alguma coisa a um ministro corrupto”.


Por Gabriel Castro, na VEJA Online:
Partidos de oposição ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, formalizaram, nesta quarta-feira, quatro pedidos de impeachment do petista. Um dos documentos entregue à Câmara Legislativa foi redigido pelo DEM, outro pelo PSDB; um terceiro, pela pessoa física de Alberto Fraga, presidente do DEM no Distrito Federal. O quarto requerimento é assinado por Raimundo Ribeiro, presidente do PSDB  local. O advogado Rogério Dias Pereira entrou ainda com um quinto pedido.

Os pedidos mencionam a longa lista de irregularidades na biografia política de Agnelo, ex-ministro do Esporte e ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agora, o processo precisará passar pela procuradoria da Casa, pela Mesa Diretora e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir a Plenário — o mais provável é que o pedido seja rejeitado antes disso.

A oposição a Agnelo, desarticulada, não passa de 5 dos 24 deputados distritais — ou, dependendo da situação, nem isso. A proporção é a mesma do governo de José Roberto Arruda (ex-DEM), que deixou o cargo para fugir da cassação, no ano passado. Boa parte das legendas que apoiavam Arruda, como o PMDB e o PTB, trocou de lado no governo Agnelo.

Para piorar a situação dos oposicionistas, os tucanos não têm deputados na Câmara Legislativa, e o único parlamentar do DEM, Raad Massouh, tem irritado a cúpula do partido com seu posicionamento “independente” — não aceitou assinar nem um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o governador. Neste caso, as três deputadas do PSD (Celina Leão, Liliane Roriz e Eliana Pedrosa) têm se mostrado mais atuantes.

Conjunto da obra
“No processo político, o que se verifica é o conjunto da obra. Pode-se até prescindir de provas materiais e documentais porque valem os indícios que configuram a quebra de decoro. O conjunto dessa obra malévola nos faz acreditar que o processo do impeachment é uma reação à banalização da corrupção”, afirmou Alvaro Dias (PR), líder do PSDB no Senado, logo após a entrega do requerimento.

Boa parte dasirregularidades que levaram à queda do ministro do Esporte, Orlando Silva, tem as digitais da gestão anterior, comandada por Agnelo. Um lobista de uma companhia de medicamentos já apresentou um comprovante que mostra uma transferência de 5.000 reais para a conta do petista como parte de um pagamento de propina — que admite a transação mas alega que o dinheiro era da devolução de um empréstimo. Daniel Tavares, o delator de Agnelo no episódio, já foi personagem das páginas de VEJA. Nesta semana, estranhamente, ele passou a negar as acusações que havia feito.

O pedido de impeachment cita ainda doações recebidas de uma empresa fantasma durante a campanha eleitoral, indícios de irregularidades na compra da casa do governador e o fato de Agnelo ter demitido, de uma vez, 70 delegados de Polícia Civil - em represália à divulgação de uma conversa em áudio do petista com o policial João Dias Ferreira, pivô do escândalo no Ministério do Esporte.

Além de Alvaro Dias, Alberto Fraga e Raimundo Ribeiro, participaram da entrega o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), além dos deputados distritais Raad Massouh (que se manteve calado durante toda a entrevista coletiva concedida pelo grupo após a entrega), Liliane Roriz (PSD) e Celina Leão (PSD). Fraga aproveitou para responder a afirmações recentes de Agnelo, que se disse vítima de uma “organização criminosa”: “Eu sei que o  governador entende de crime, mas a oposição não é uma organização criminosa. Se o governador não tem explicação para as denúncias gravíssimas que vêm surgindo, ele tem ao menos que respeitar a oposição.”

Por Reinaldo Azevedo

OS TERRORISTAS DA INTERNET RESOLVERAM ENTRAR EM AÇÃO. EXTREMA ESQUERDA RECORRE A REPORTAGENS DA GLOBO PARA ESPALHAR MENTIRAS

Vagabundos, desocupados, desordeiros e, certamente, “profissionais da causa”, que ganham a vida sem trabalhar — alguns vivendo à tripa forra do fundo partidário, que o “sistema burguês” paga — deram agora para fazer ameaças por causa de minhas opiniões sobre os criminosos do USP. São os chefões dos partidos sem eleitores! Encaminharei para o lugar certo: a Polícia. Na hora “h”, eles choram e pedem penico.

Impressionante!

Os militantes dos grupelhos de extrema esquerda, de natural tão avessos ao noticiário da TV Globo, que consideram expressão máxima do “jornalismo burguês”, da “imprensa golpista” e outras besteiras, agora usam reportagens da emissora — e seus noticiosos ao vivo — para espalhar mentiras e fantasias.

Ontem, o repórter José Roberto Burnier, no Jornal Nacional, pôs em dúvida se os coquetéis motolov encontrados pela Polícia no prédio da Reitoria estavam mesmo lá, não sem antes chamar de “meninos” aqueles príncipes e princesas da democracia ligados ao PCO, LER-QI, MNN e outras esquisitices.

Não só isso. No Jornal Hoje de ontem, o mesmo Burnier, diante de uma reitoria de pernas pro ar, pichada, suja, com móveis quebrados, afirmou o seguinte:
“Não ficou claro se o local já estava assim ou se ficou assim depois da entrada da Polícia. Na secretaria geral, onde são guardados os documentos mais importantes para o funcionamento da universidade, nada foi mexido.”

Nos dois casos, há a sugestão de que a Polícia pode ter armado a cena.

Conseqüência
Resultado: os profissionais da agitação desses partidecos estão usando as reportagens com a chancela da Globo para, vejam vocês!, acusar a polícia de ter plantado lá os coquetéis Molotov e de ser a verdadeira responsável pela depredação da reitoria. E ainda dizem: “É a Globo que está informando…” É, não deixa de ser.

Sobre o uso da imprensa para espalhar mentiras e fantasias, vejam um caso espantoso no próximo post, também envolvendo o “Jornal Hoje”.

Por Reinaldo Azevedo

Militante trotskista usa “Jornal Hoje” para anunciar desaparecimento do filho com intenção de incriminar a PM. ERA TUDO UMA FARSA! Eis a verdade documentada

Há pouco, no Jornal Hoje, informava a repórter ao vivo, para todo o Brasil:

“Nós conversamos há pouco com o senhor Heitor Cláudio Silva, ele que é pai de um diretor da UNE, da União dos Estudantes, ele disse que o filho está desaparecido há mais de 24 horas, que não em notícias do filho. A última notícia foi uma foto que ele viu na terça-feira, num site da Internet, e isso, esse sumiço, foi aqui, depois do protesto, em frente à Reitoria. Ele vai registrar queixa no DHPP”.

Dizer o quê? Diretor da UNE, participou do protesto, não está na lista oficial de presos, está sumido… Que Polícia horrível esta de São Paulo!!! Talvez um dia ela seja tão boa quanto a do Rio, né? Não só é suspeita de plantar coquetéis Molotov e de depredar a Reitoria como pode, também, seqüestrar estudantes libertários…

Agora a verdade.

O senhor Heitor Cláudio Silva, como deixa clara a sua página no Facebook, onde ele fez a “denúncia”, é um professor, militante da Apeoesp e do PT. Encontram-se lá imagens como estas:
pai-da-apeoesp-dois

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“Liberdade e Luta” é o nome de uma organização trotskista, a lendária “Libelu”, depois denominada “O Trabalho”, que acabou se incorporando ao PT, embora alguns de seus membros insistam em manter sua identidade até hoje.

No Facebook, com o coração trincado de pai, Heitor Cláudio anunciava:

“AOS CAMARADAS COMPANHEIROS E AMIGOS.
ESTAREI EM REUNIÃO COM O COMPANHEIRO ADRIANO DIOGO PARA ENCAMINHARMOS AÇÕES EM RELAÇÃO A MEU FILHO. PEÇO-LHES, POR FAVOR QUE REPERCUTAM NAS COMUNIDADES. AGRADEÇO ANTECIPAMDAMENTE TODA ESSA FORÇA.”

Adriano Diogo é deputado estadual do PT.

Até aí, dirá alguém, o filhote poderia mesmo estar desaparecido. Digamos que sim. Seria de se lamentar. Mas qual é a sugestão? A de que a Polícia é a culpada, certo? Não! Mais do que isso: ele faz uma acusação mesmo!

Bem, o rapaz foi “localizado”, né? Uma amiga do pai aflito, Luciana Regina Moura, “professora de dança do ventre”, anuncia lá:
“Galera!!! Carlos Henrique ja foi localizado”

Mais uma mensagem do pai, professor (espero que não de língua portuguesa) e militante extremoso no Facebook, antes de o rapaz “aparecer”:
“AINDA NÃO OBTIVE NENHUMA NOTÍCIA MAS, APÓS AS 24 HORAS, CONFORME COMBINADO, IREI PRESTAR QUEIXA CONTRA A PM PELO DESAPARECIMENTO DE MEU FILHO. NO DP DIZEM QUE ELE NÃO ESTEVE POR LÁ.
IREI JUNTO COM A REPORTAGEM E, CLARO, COM ALGUM INTEGRANTE DE MINHA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA.

ESPERO, PORÉM, QUE ELE ESTEJA À SALVO EM ALGUM LUGAR E QUE TUDO NÃO PASSE DE NEUROSE MINHA!
O QUE MAIS DESEJO NESSE MOMENTO É VER O SORRISO DE MEU FILHO!
TORÇAM POR ELE! TORÇAM POR MIM!
“A REVOLUÇÃO NÃO TRARÁ SOMENTE O PÃO, MAS O DIREITO A POESIA”
(LEON TROTSKY)

É isso aí. Como a gente vê na mensagem acima, ele anuncia que vai usar a imprensa para o seu trabalho de militância política. E usou: um noticioso da Globo em rede nacional.

Alô, extremistas de esquerda! Vocês têm alguma denúncia a fazer contra a Polícia de São Paulo, o capitalismo, o neoliberalismo ou a revolução industrial? Verifiquem se não há um repórter da Globo por perto, ávido por “informações”. Mas tem de ser alguém que não acredite na polícia, mas que acredite no que diz um militante trotskista, tá?

Assim caminham as coisas.

Ah, sim — Onde estava o rapaz? Na casa da mãe dele, ora essa! como diretor da UNE e morador do Crusp, certamente incitiou a resistência, mas não ficou para ver o resultado. Sabem como é… General não participa da linha de frente numa guerra, né?

Por Reinaldo Azevedo

As agruras de um pai trotskista: antes de ligar para ex-mulher para saber do filho, ele procurou deputado do PT e Jornal Hoje. Suplicy já tinha comprado a causa…

Escrevi um post, como vocês leram, demonstrando como um militante de uma organização trotskista, Heitor Cláudio Silva, usou a TV Globo para espalhar a acusação falsa de que a Polícia Militar de São Paulo teria dado sumiço no seu filho, Carlos Henrique, estudante de história, morador do Crusp e diretor da UNE.  Está lá, tudo documentado. Ele até avisa que vai usar a imprensa…

Vocês já devem estar sabendo, mas reitero: o bebezão revolucionário estava na casa da… mâmi!!! O pai diz ter ligado para os seus “dois celulares” — ah, essa burguesia esquerdista surgida com as privatizações!!! — sem sucesso. Estavam desligados. Então ele teve uma idéia: acusar a PM!!! Mobilizou a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia, e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) já havia abraçado a causa. Estou falando sério. Só depois ele teve a idéia, diz, de ligar para a mãe do rapaz.

O seu bebê revolucionário estava protegido, com casa, comida e roupa lavada.

Que bom! Não acuso, mas digo o que parece. Fica parecendo que se tentou forjar um caso de “desaparecimento”. Aí alguém lembrou que a PM dispõe de métodos bastante eficientes para descobrir a farsa. Seria uma desmoralização absoluta! E ficou o dito pelo não-dito.

Vamos ver. Então um pai dá conta do “sumiço” de um filho e não liga para a mãe imediatamente? Procura antes o deputado Adriano Diogo? Ocorre-lhe a idéia de dar um simples telefonema à ex-mulher mais de 24 horas depois, só depois de falar com o Jornal Hoje? É difícil imaginar um pai assim, mesmo sendo trotskista, né?

PS - Conheci alguns chefões revolucionários na USP, à frente de organizações de extrema esquerda até hoje. É uma profissão. Há 30 anos, eles também não invadiam reitoria ou prédio de moradia. O que quero dizer? Nunca estavam na linha de frente, da borrachada. Mandavam a arraia-miúda. Assim fez o nosso valente do Crusp e da UNE. Enquanto os coitados e coitadas com roupas esquisitas e cabelos ensebados enfrentavam a “repressão”, ele comia sucrilho e tomava toddynho.

PS2 - O Crusp, a moradia da USP, não é para aluno carente? Carente com dois celulares? Eu sei que o capitalismo barateou bastante o produto, mas dois? Eu, um burguês rematado, tenho um só. E pago as minhas contas. Na verdade, por meio de impostos, pago também a “deles”…

Por Reinaldo Azevedo

ASSIM FALAM OS ESTUDANTES DE VERDADE DA USP!!!

É claro que a USP não está em greve. A paralisação foi “decretada” numa assembléia que reuniu 2,2% dos 89 mil estudantes  segundo os próprios promotores. Pelo menos metade dos presentes votou contra. Como não dava para contar, então… greve! Amanhã, os esquerdopatas farão uma “assembléia” no Largo São Francisco, tentando colar a sua pauta à de alguns alunos e professores da Faculdade de Direito, opositores declarados do reitor João Grandino Rodas por motivos que nada têm a ver com o movimento de agora. É oportunismo dos mais vagabundos. Professores também realizarão assembléia para decidir se decretam greve ou não. A extrema esquerda e os petistas, claro!, querem “aproveitar o momento”. Já escrevi a respeito.

Hoje, o Centro Acadêmico dos cursos de Engenharia Elétrica emitiu uma nota exemplar — exemplarmente bem-escrita, diga-se! —, demonstrando como pensam alunos de verdade da USP. O texto é de uma clareza e de uma correção de envergonhar esses que se apresentam como representantes da FFLCH e que se pretendem “os intelectuais” (podem gargalhar!) da universidade. Fica claro:
- eles não estão em greve;
- conforme votação anterior, são favoráveis à presença da PM no campus;
- opõem-se a invasões e depredações de instalações da universidade;
- repudiam a presença de elementos estranhos à USP nas deliberações estudantis;
- reivindicam que se faça um plebiscito ouvindo TODOS os estudantes sobre a presença da PM, o que o DCE se recua a fazer.

Vocês querem ver como falam os estudantes de verdade da USP? Assim!

CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Centro Acadêmico dos cursos de Engenharia Elétrica Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Nota pública sobre a greve geral e declaração unilateral de normalidade
São Paulo, 09 de novembro de 2011

Na manhã de hoje a diretoria do Centro de Engenharia Elétrica (CEE) tomou ciência da “greve geral e imediata” declarada ontem em assembleia realizada no prédio de História & Geografia, organizada e endossada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Como explicitado anteriormente em nota expedida em 31 de outubro os estudantes da Escola Politécnica já se manifestaram democraticamente em plebiscito a favor da presença da Polícia Militar dentro do campus da USP, na condição de patrulhamento e prevenção de crimes comuns. Também foi posição deste Centro Acadêmico a condenação da invasão e depredação de prédios públicos, no entendimento que ações desta natureza não contribuem para a edificação de uma universidade pública gratuita e de qualidade. Lamentamos a invasão e depredação do prédio da Reitoria executadas pelos grupos de cunho anti-democrático minoritários no movimento estudantil da USP.

Também ressaltamos a presença nesta ocasião de elementos externos totalmente desvinculados à USP, que contribuíram para destruição do patrimônio de nossa Universidade. Em assembleias realizadas em 2007 e 2009 os politécnicos se posicionaram contra este tipo de ação, e no plebiscito de 2009 condenaram por maioria de ampla margem atitudes coercitivas como piquetes (realizado ontem na FFLCH-Letras) e interrupções de vias públicas.

Lamentamos profundamente a necessidade do uso de forças de segurança do Estado na ação de reintegração de posse do prédio da Reitoria. É deveras triste que um ambiente acadêmico seja alvo de atitudes criminosas que necessitem de tal resposta enérgica. Caso algum excesso tenha sido cometido pela PMSP na desocupação do prédio da Reitoria rogamos para que seja notificado imediatamente ao órgão competente: https://www.ouvidoria-policia.sp.gov.br/

Também lamentamos a recusa do DCE a realizar um plebiscito amplo e democrático sobre a PM no campus, como solicitado pelo CEE e o Grêmio Politécnico no último Conselho de Centros Acadêmicos (CCA). Lamentamos que nossa suposta entidade representativa máxima decide recorrer a assembleias com menos de 5% dos estudantes da USP para decidir em nome de outros 95%, lembrando que a comunidade politécnica está massivamente presente nesta segunda parcela.

Finalmente, é de entendimento deste Centro Acadêmico que os estudantes por ele representados discordam fundamentalmente da pauta e dos métodos utilizados pelos setores radicalizados pelo movimento progenitor desta greve. Portanto, assim como o Centro Acadêmico Visconde de Cairu (CAVC), indicamos que não haverá adesão e paralisação dentro do perímetro das instalações do prédio de Engenharia Elétrica da POLI-USP. Também advertimos que qualquer espécie de invasão ou tentativa de depredação deste prédio, como ocorrido na FEA, será tratado com todo rigor constante na Lei.

Sem mais no momento,
Centro de Engenharia Elétrica - CEE

Por Reinaldo Azevedo

Aqui, a nota do Centro Acadêmico da FEA-USP: alunos não podem ser reféns de extremistas

O Centro Acadêmico Visconde de Cairu, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-USP), também emitiu um nota sobre a tal “greve geral” que, não sendo “greve”, não pode ser “geral”. Leiam.

NOTA PÚBLICA SOBRE A GREVE GERAL

A Diretoria do Centro Acadêmico Visconde de Cairu acaba de ser informada que, durante Assembléia Geral do Diretório Central dos Estudantes ocorrida na tarde desta terça-feira, teria sido aprovado o início imediato de uma greve estudantil na Universidade de São Paulo.

Diante de tal fato, é importante lembrar que a entidade de base que representa os alunos da FEA USP discorda das pautas e dos métodos utilizados pelos setores mais radicalizados e, em respeito aos seus associados, indica que não haja adesão a essa paralisação dentro do perímetro da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade.

O que houve no campus do Butantã hoje - assim como o que transcorreu nas últimas semanas - é sintoma de que a discórdia se instalou dentro da comunidade universitária. Nessa situação, só há um caminho a ser trilhado: o caminho do diálogo. Com efeito, o seqüestro de prédios públicos e a suspensão das atividades discentes devem ser rejeitados.

É preciso lamentar a polarização que se vê hoje na universidade. É com tristeza, enfim, que se observa estudantes serem feitos reféns por grupos extremistas. Qualquer manifestante perde sua legitimidade quando o que se apresenta ao público é o abandono dos princípios republicanos.

O Centro Acadêmico Visconde de Cairu, uma vez mais, reafirma sua disposição ao diálogo responsável. A questão da segurança na nossa universidade é um assunto sério demais para ser resolvido através de fórmulas cortantes. Se o convênio firmado entre a USP e a Secretaria de Segurança Pública é insuficiente, o debate que se deve ter é sobre o seu aprimoramento, não sobre o abandono de seus avanços.

A autoridade policial, como já foi dito, tem seu papel dentro dos campi e deve sempre respeitar a autonomia universitária. O que precisa ser discutido, pois, são os pormenores da atuação da PM e de sua integração com a comunidade. Alunos, professores e funcionários da USP têm, diante de si, uma possibilidade única: estabelecer, dentro da universidade, um modelo de policiamento comunitário que sane os vícios eventualmente presentes na corporação policial e que sirva de exemplo para o restante da sociedade. A intransigência, contudo, não pode ser o caminho.

Centro Acadêmico Visconde de Cairu

Por Reinaldo Azevedo

UM PROFESSOR DA FFLCH DA USP RELATA O CLIMA DE PATRULHA, BOÇALIDADE E TERROR IMPOSTO POR REPRESENTANTES DE PARTIDOS TAMBÉM NO CORPO DOCENTE

Recebo de um professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP uma mensagem que é, a um só tempo, aterradora e alvissareira. Assusta porque dá notícia do clima de patrulha ideológica, boçalidade e terror intelectual vivido também entre os docentes. No primeiro post, eu falo de algumas mensagens a que tive acesso nos “debates internos” que evidenciavam isso. Mas o texto do professor também serve para alimentar alguma esperança porque a gente nota que nem tudo está perdido. Ainda existem mestres na FFLCH, que estão lá para servir ao ensino e à pesquisa, não para se comportar como esbirros de partidos políticos.

A esses professores — o que me escreve certamente não é o único —, deixo uma mensagem: embora eu saiba que lhes peço algo difícil, recomendo que tenham a coragem de enfrentar a canalha, que hoje concorre para rebaixar a universidade e o seu próprio ofício. Vocês terão o apoio das pessoas de bem de São Paulo e do Brasil. Vamos ao texto que ele me enviou.

*
Reinaldo,

Na FFLCH, os professores TODOS são prisioneiros de seus discursos públicos. Embora, de fato, poucos apóiem os movimentos radicais, ninguém ousa expressar, em NENHUM foro, suas opiniões moderadas. Se o fizer, será logo interpelado por colegas exaltados, e seu nome imediatamente será informado aos militantes para as devidas denúncias nos cartazes, manifestos, blogs etc.

Há redes de professores, alunos e funcionários, “enquanto membros dos partidos políticos, que atuam na faculdade. Ora, no partido, todos são companheiros, e as posturas ali decididas se sobrepõem à atuação institucional de cada um. Por isso, professores apóiam insanidades e fazem coro contra os colegas: estão sendo leais aos companheiros de partido, não à USP - e menos ainda estão comprometidos com a racionalidade exigida por seu ofício.

Os muitos que não têm partido não têm proteção e guardam silêncio indignado - incompreensível para os militantes, que freqüentemente se indagam acerca da misteriosa ”apatia” que teria acometido a maioria silenciosa…

O debate acadêmico é substituído por interlocuções fanáticas, comprazendo-se na unanimidade dos chavões.

Onde, senão nos totalitarismos, a academia é lugar de censura ideológica, mentira e disfarce?

Por Reinaldo Azevedo

Alô, maioria silenciosa da USP: até ontem, PCO, LER-QI e outros delírios tentavam seqüestrar os estudantes; agora o PT também entrou na jogada! Começou a campanha eleitoral de 2012. Por isso outra eleição é tão importante: a do DCE

Post aberto a todos os brasileiros, mas especialmente à maioria silenciosa da USP. Façam, senhores estudantes de verdade, com que a instituição volte a pertencer à maioria democrática! Livrem-se de seus seqüestradores!

Alguns leitores dizem que estou escrevendo demais sobre a USP, um tema de São Paulo. Não, meus caros! Estou escrevendo sobre uma questão nacional — o seqüestro das universidades públicas brasileiras por dinossauros de esquerda — e um modo de fazer política, que tem custado caro ao país, em particular à educação. Muito bem: depois de tudo, os ditos “estudantes” da USP fizeram ontem à noite uma assembléia geral e decidiram, àquela moda antidemocrática tão característica, decretar “greve geral”. Pondo as coisas nos seus devidos termos: a USP tem 89 mil alunos. Segundo os próprios líderes do “movimento”, 2 mil participaram da votação — ou 2,2%. Mais ou menos a metade (1,1%!!!) apoiou a paralisação; outro tanto se opôs. Como não dava para contar, fez-se o que se queria fazer: declarar a USP em greve. A pauta é longa: não-punição dos baderneiros presos ontem, saída do reitor João Grandino Rodas (!), fim do convênio com a PM e vai por aí.

O mais importante, neste momento, é outra coisa: agora o PT aderiu ao movimento e decidiu explorá-lo politicamente de modo aberto. A senha foi dada ontem por Fernando Haddad, ministro da (des)Educação e pré-candidato do partido à Prefeitura de São Paulo. Nos fóruns de professores e alunos, o partido comandava a festa. A “discussão” chegava a ser asquerosa. Posts abaixo, publico a mensagem que recebi de um docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) contando como os terroristas atuam no corpo docente. É um troço espantoso!

Muito bem! O que os petistas andavam dizendo nos tais fóruns de debates? Espertos, achavam imprudente apoiar as invasões (do prédio da FFLCH e depois da Reitoria) e a palavra de ordem “fora PM” porque têm clareza de que a maioria dos estudantes é favorável ao policialmente do campus. Mas viam nos Remelentos & Malfadinhas um bom começo da luta política — inclusive a político-eleitoral. Sua estratégia inicial era convencer os extremistas a deixar o prédio para, como eles diziam, “reunir forças” para fazer um grande movimento no ano que vem. Essa era a receita até a invasão da Reitoria. Foi aí que eles tiveram de aderir a um Plano B.

Quando o prédio da administração central foi invadido, ficou claro às cobras criadas da universidade que só haveria desocupação com o auxílio da PM. Nas palavras de um vagabundo que ajuda a perverter jovens disfarçando-se de professor, “temos a chance de jogar nas costas do Rodas e do Alckmin a ‘invasão’ (SIC) da USP pela PM e acabar com o marasmo”. Em suma: os petistas descobriram que os porra-loucas que hoje os acusam de “direitistas” (imaginem vocês! ) e “reacionários” poderiam lhes ser úteis. Ora, quem não faz acordo nem com petista não vai querer ouvir justamente a voz da razão e abandonar o prédio, certo? A partir da invasão da reitoria, os petistas passaram a contar os dias e depois as horas para que a Polícia Militar restabelecesse a ordem no Cidade Universitária.

É claro que a coisa não saiu exatamente como eles esperavam — nem como a extrema esquerda queria. Contavam com algumas bocas arrebentadas, alguns narizes quebrados, algumas testas sangrando. Não se viu nada disso! A Polícia Militar atuou com método, serenidade, correção, profissionalismo, de modo que as acusações de violência são de um ridículo atroz. Violentos, por ali, só os colecionadores de coquetéis molotov.

Antes que avance, um particular: “Reinaldo, se as esquerdas, o PT em particular, passaram a apostar na ação da PM, não seria o caso de evitá-la?” Não! Em primeiro lugar, a Polícia Militar tem de cumprir uma determinação judicial. Em segundo lugar, o fato de que oportunistas possam tentar fazer mau uso da aplicação na lei não implica que ela não deva ser aplicada. O interlocutor privilegiado da Justiça e do Executivo há de ser a legalidade, não o crime. Sigamos.

Eleições 2012
Fernando Haddad, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, todos lemos, foi ouvido ontem pela imprensa paulistana sobre a ação na USP como se falasse apenas na condição de especialista em educação (o que ele não é!), embora tenha se posicionado como político. Fez uma declaração delinqüente, como o que já demonstrei aqui, sugerindo que rigor policial deve ser aplicado aos viciados miseráveis da Cracolândia, mas jamais aos filhinhos de papai que choram nos ombros dos seus progenitores e escondem coquetéis molotov em prédios públicos. Vale dizer: Haddad, o progressista, sugere que dependência química deve ser tratada no porrete, e dependência ideológica, com tapinha no ombro.

Assim como Bebel, a presidente da Apeoesp, usou a greve de professores em favor do PT na eleição presidencial, o que lhe rendeu até multa do TSE, os petistas passam, a partir da agora, a usar os eventos da USP para tentar indispor os tucanos com a opinião pública. Eu espero que as pessoas responsáveis da universidade e que o governador Geraldo Alckmin, que deu uma excelente declaração ontem, tenham claro que a população de São Paulo preza a democracia e a ordem. Não digo que o Jornal Nacional vá, um dia, aplaudir a chegada da PM a uma reitoria invadida por fascistas encapuzados com a alegria tropical com que registrou a chegada da UPP à Mangueira (afinal, na USP, nem se toca samba…), mas estou certo de que chegará a hora em que, mesmo na universidade, crime seja chamado de “crime” e lei de “lei”. Ainda que isso não aconteça, o povo certamente não é bobo e sabe o nome que as coisas têm.

Eleição para o DCE
Nada menos de 87 mil estudantes estão alheios a toda essa confusão. É gente que estuda. Que estuda e trabalha. Querem, sim, mudar o mundo, mas à moda como queremos todos nós: segundo os caminhos da democracia, do estado de direito, da legalidade. No dia 27 de novembro, haverá eleição para o DCE. Hoje, há seis grupos, cinco deles de esquerda. Há uma boa possibilidade de que acabem se formando apenas três: PT, PCdoB e Partido Pátria Livre (ex-MR-8) podem se juntar numa chapa; o PSOL (hoje no DCE), inicialmente contrário à invasão, pode se unir ao PCO (Partido da Causa Operária), Partido Operário Revolucionário (POR), Liga Estratégia Revolucionária-Quarta Internacional (LER-QI) e Movimento Negação da Negação (MNN), os delinqüentes que lideraram a depredação da USP. A chapa já nasce até com nome: “27 de Outubro”, dia em que aqueles três foram flagrados fumando maconha. Vejam vocês! Antigamente, datas importantes para a “causa dos oprimidos” batizavam as organizações, como o Movimento Revolucionário Oito de Outubro, o MR-8 (Che Guevara, o porco fedorento, morreu nesse dia, em 1967); hoje, os maconheiros é que inspiram as causas! E haverá uma terceira chapa, do “Movimento Liberdade USP”, a Reação, que reúne estudantes independentes — ou seja, estudantes de verdade (leia o post abaixo)!

Atenção, maioria silenciosa da USP, que se opõe à baderna e não quer ver a sua universidade assaltada por partidos e correntes que só têm compromisso com seus próprios interesses e delírios: chegou a hora de dar uma resposta a esses celerados, aos estudantes profissionais, aos aproveitadores.

Está nas mãos da maioria silenciosa a opção pelo século 21 ou a adesão aos utopistas do século… 19!

Por Reinaldo Azevedo

 da coluna Direto ao Ponto, de Augusto Nunes:

Um vídeo de 2min35 avisa que os avanços no sistema de saúde e no ensino público só existiram no Brasil Maravilha do cartório

Nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff ocupou por quase 10 minutos uma cadeia nacional de rádio e televisão. Poderia ter contado o que tem feito ou pretende fazer para abrandar os efeitos sobre o Brasil da crise econômica europeia. Poderia ter informado a data prevista para o encerramento da procissão de ministros corruptos. Poderia ter explicado por que ainda não conseguiu desengavetar uma única promessa recitada durante a campanha eleitoral. Ou poderia ter tranquilizado milhões de brasileiros com a notícia de que, neste verão, os estragos provocados pela temporada das chuvas serão menos apavorantes que os registrados no começo do ano.

Em vez disso, preferiu iludir os desinformados com mais promessas que não serão cumpridas. Os assombros da quinta-feira foram concebidos para melhorar um sistema de saúde que Lula e Dilma acham quase perfeito (embora ambos prefiram refugiar-se no Sírio-Libanês quando a coisa aperta). É sempre assim, comprova o vídeo de dois minutos e meio na seção O País quer Saber. Sempre que problemas reais afligem o Planalto, o governo contorna a verdade pela trilha da enganação. No País do Carnaval, a mentira tem uma expectativa de vida muito maior que a registrada em lugares majoritariamente habitados por gente com vergonha na cara. Mas não dura para sempre, e é frequentemente surpreendida pela morte súbita.

(por Augusto Nunes)







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Fonte:
Blog Reinaldo Azevedo

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