Café: Bolsa de Nova York volta a subir nesta 4ª feira com suporte do financeiro e safra do Brasil

Publicado em 13/07/2016 09:58

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a operar em alta nesta manhã de quarta-feira (13), após recuarem cerca de 200 pontos na sessão anterior. O mercado continua atento à colheita da safra 2016/17 do Brasil e ao financeiro. O dólar opera em baixa.

Às 09h30, o vencimento setembro/16 registrava 148,60 cents/lb com 120 pontos de alta, o dezembro/16 anotava 151,85 cents/lb com 160 pontos de valorização. Já o contrato março/17 estava cotado a 154,45 cents/lb com 150 pontos positivos, enquanto o maio/17 tinha 155,95 cents/lb com 145 pontos de avanço.

Na véspera, as cotações do arábica na ICE realizaram ajustes técnicos. "Na minha visão, esse movimento é normal e salutar já que tenho a convicção de que o melhor mercado é aquele que oscila igual como se sobe uma escada, ou seja, independente do lado desejado as oscilações são acomodadas, degrau por degrau", explicou ontem o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.

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Veja como fechou o mercado na terça-feira:

Café: Bolsa de Nova York recua cerca de 200 pts nesta 3ª feira em ajustes técnicos após forte alta da véspera

Realizando ajustes técnicos, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) reverteram parte dos ganhos registrados na sessão anterior nesta terça-feira (12). Apesar da baixa, segundo agências internacionais, os operadores continuam bastante atentos ao desenvolvimento da safra 2016/17 do Brasil.

O contrato julho/16 registrou 145,95 cents/lb com 200 pontos de queda, o setembro/16 anotou 147,40 cents/lb com 190 pontos de recuo. Já o vencimento dezembro/16 fechou o dia cotado a 150,25 cents/lb também com 190 pontos negativos, enquanto o março/17 teve 152,95 cents/lb com 185 pontos de desvalorização.

Durante o início da sessão, o mercado até chegou ficar do lado azul da tabela, mas não teve forças para se sustentar acima do patamar de US$ 1,55 por libra-peso. Ontem, as cotações na ICE fecharam no maior patamar em mais de um ano. "O mercado resolveu expurgar os excessos especulativos e desta forma, uma leve baixa acabou saindo prevalecida", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.

"Na minha visão, esse movimento é normal e salutar já que tenho a convicção de que o melhor mercado é aquele que oscila igual como se sobe uma escada, ou seja, independente do lado desejado as oscilações são acomodadas, degrau por degrau", pondera Magalhães.

Diferente da semana passada, o mercado do café arábica tem sentido pouco a pressão do câmbio. A moeda estrangeira caiu hoje 0,36%, cotada a R$ 3,298 na venda, repercutindo o cenário externo mesmo com o Banco Central realizando intervenções durante o dia.

Apesar da queda na sessão desta terça-feira, os operadores no terminal externo continuam atentos as incertezas na qualidade da safra 2016/17 do Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo.

A colheita na Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) atingiu até o dia 8 de julho 43,26% da área total de seus cooperados. Um avanço de quase 9% em relação à semana anterior. Em 2015, neste mesmo período, 27,25% da área estava com os trabalhos concluídos.

» Colheita de café dos cooperados da Cooxupé atinge 43,26% da área

Levantamento divulgado na última quinta-feira (7) pela Safras & Mercado aponta que a colheita brasileira de café, até dia 5 de julho, estava em 52%. Considerando que a consultoria prevê produção de 54,9 milhões de sacas de 60 kg para o país nesta safra, foram colhidas 28,65 milhões de sacas.

Mercado interno

Os negócios com café voltaram a ficarem mais lentos nas praças de comercialização do Brasil após um aquecimento nas vendas na semana passada. O produtor aguarda melhores patamares e prefere dedicar atenção à colheita. "A sensação é de vazio mercadológico. Poucos negócios e preços firmes vêm dando a tônica da rotina cafeeira", afirma Marcus Magalhães

O tipo cereja descascado fechou hoje com maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 575,00 a saca e queda de 1,71%. A maior variação no dia dentre as praças ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com alta de 1,79% e saca a R$ 570,00.

O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 573,00 a saca e desvalorização de 1,72%. Foi a maior oscilação dentre as praças no dia.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação na cidade de Araguari (MG) com R$ 540,00 – estável. A maior variação no dia ocorreu em Franca (SP) com queda de 3,77% e saca a R$ 510,00.

Na segunda-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 510,12 com alta de 2,28%.

Bolsa de Londres

A Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, também recuou nesta terça-feira em ajustes técnicos. O contrato julho/16 anotou US$ 1800,00 por tonelada com recuo de US$ 27, o setembro/16 teve US$ 1805,00  por tonelada com queda de US$ 24 e o novembro/16 anotou US$ 1823,00 por tonelada com desvalorização de US$ 20.

Na segunda-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 404,41 com queda de 0,07%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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