Brasil lidera patentes de café, aponta relatório de agência da ONU

Publicado em 27/11/2017 10:41
O Brasil é citado no relatório da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) como produtor que protege a propriedade intelectual para capitalizar ativos intangíveis. O país lidera em termos de patentes para o café, tanto na proteção jurídica de propriedade intelectual quanto nas marcas coletivas

Um novo relatório das Nações Unidas revela que um terço do valor dos produtos industriais vendidos em todo o mundo corresponde ao chamado “capital intangível”. Entre eles está o café brasileiro.

O Brasil é citado no relatório da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) como produtor que protege a propriedade intelectual para capitalizar ativos intangíveis. O país lidera em termos de patentes para o café, tanto na proteção jurídica de propriedade intelectual quanto nas marcas coletivas. O estudo cita a imagem de marcas, de design e de tecnologia com maior destaque entre as cadeias de valor global.

Em 2014, cerca de 5,9 trilhões de dólares foram faturados em capital intangível, que contribui duas vezes mais que edifícios, máquinas e outras formas de capital tangível para o total dos produtos manufaturados. Para a OMPI, isto reforça o “crescente papel da propriedade intelectual, que é frequentemente usada para proteger bens imateriais e a eles relacionados na economia mundial”.

Segundo o relatório, ao melhorar as capacidades de processamento do café, o Brasil concorre com nações mais desenvolvidas, que produzem o café torrado e solúvel. Assim como China e México, o país procura proteger suas patentes para invenções relacionadas ao café.

O “Relatório sobre a Propriedade Intelectual Mundial 2017: Capital Intangível em Cadeias de Valor Global” analisa o impacto da renda acumulada no trabalho, no capital tangível e no capital intangível na cadeia de valor global em todas as atividades industriais.

O impacto corresponde a um quarto do total da produção econômica global e, além do café, inclui casos como painéis solares e smartphones.

Os painéis solares passaram de produtos altamente especializados para commodities de baixo custo. Entre 2008 e 2015, os preços caíram em cerca de 80%. Fabricantes de smartphones e provedores de tecnologia dependem fortemente de patentes, marcas registadas e projetos industriais, gerando um alto retorno sobre seu capital intangível.

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Fonte:
ONUBR

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