Em menor intensidade, soft commodities também sentem reflexos da taxação chinesa nesta 4ª feira

A retaliação da China com uma lista de taxas similares sobre importações dos Estados Unidos como soja, aviões, carros, uísque e produtos químicos causou uma forte liquidação nos mercados acionários e de commodities. Mesmo que em menor intensidade, as softs também sentem a pressão, mas indiretamente.
Por volta das 09h37, o café arábica negociado na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) recuava 30 pontos e o vencimento maio/18 registrava 116,30 cents/lb. O cacau perdia US$ 11, cotado a US$ 2487,00 por tonelada e o açúcar tinha queda mais leve, de 9 pontos, valendo 12,38 cents/lb.
Segundo a Reuters internacional, a velocidade com que a China reagiu nessa disputa comercial impressiona – o governo chinês levou menos de 11 horas para responder com suas próprias medidas –. Isso levou a uma forte liquidação nos mercados acionários e de commodities. Como a atuação tomou conta do mercado, as softs commodities também são pressionadas.
Na soja e no milho, produtos produzidos pelos Estados Unidos, a queda nos mercados futuros é maior. "O maior impacto é sobre a soja, já que o impacto no comércio é muito intenso, com mais de 35 milhões de toneladas da soja exportada pelos Estados Unidos indo para a China", diz Michael Portier, da consultoria Agritel à Reuters internacional.
A lista de retaliação tem mais de 100 produtos.
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