Café finaliza semana com baixas no exterior e no físico: Nova safra pressiona os preços no mercado

Publicado em 29/05/2020 16:08 e atualizado em 29/05/2020 17:57

LOGO nalogo

A semana termina com baixas para o mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Após iniciar a semana com poucas movimentações e de olho no clima da colheita no Brasil, uma nova projeção de safra do USDA fez os preços despencarem no exterior e também pressionaram a Bolsa nesta sexta-feira (29).

Julho/20 teve queda de 280 pontos, valendo 96,30 cents/lbp, setembro/20 registrou baixa de 275 pontos, valendo 98,15 cents/lbp, dezembro/20 encerrou com queda de 265 pontos, valendo 100,55 cents/lbp e março/21 registrou baixa de 265 pontos, valendo 102,80 cents/lbp.  

O Conselho Nacional do Café (CNC) destaca que no mercado físico, as cotações foram pressionadas pelo desempenho externo e recuaram. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os produtores seguem concentrados na colheita, mas já há registro de entrada de alguns lotes da nova safra. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 535,77/saca e R$ 345,85/saca, com desvalorizações de 5,8% e 3%, respectivamente.

O mercado acompanha ainda as condições climáticas na colheita do Brasil. Segundo as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), apontam que não há previsão de chuvas para o sul de Minas Gerais nos próximos dias e a tendência é que as temperaturas também se elevem na região, diminuindo assim as chances de geadas. O tempo firma colabora para os trabalhos de colheita. 

Além das questões climáticas, o site internacional Barchart destacou em sua análise diária que os preços do café continuam sob pressão devido à preocupação de que a queda induzida pela pandemia na economia global reduza a demanda de café. "Além disso, os corretores de café brasileiros estão relatando que alguns compradores internacionais de café, principalmente na Europa, estão solicitando que as remessas de café do Brasil demorem até 90 dias, à medida que suas instalações de armazenamento de café estiverem cheias", destacou a análise internacional. 

No pregão desta sexta-feira (29) o físico também acompanhou o exterior terminou com baixas. 

O tipo 6 duro teve baixa de 5,56% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 510,00. Guaxupé/MG registrou desvalorizaçaõ de 1,85%, valendo R$ 530,00. Patrocínio/MG teve baixa de 2,785, negociado por R$ 560,00. Varginha/MG registrou queda de 1,79%, negociado por R$ 550,00. Campos Gerais/MG teve baixa de 4,43%, valendo R$ 518,00.

O tipo 4/5 teve desvalorização de 5,45%, cotado por R$ 520,00. Varginha/MG registrou baixa de 1,75%, valendo R$ 560,00. Franca/SP registrou desvalorização de 1,85%, valendo R$ 530,00.

O tipo cereja descascado também registrou baixa em todas as regiões produtoras do país. Em Guaxupé/MG a queda foi de 1,65%, cotado por R$ 595,00. Poços de Caldas/MG registrou queda de 4,92%, valendo R$ 580,00. Patrocínio/MG teve queda de 2,54%, valendo R$ 575,00. Varginha/MG teve desvalorização de 2,50%, valendo R$ 585,00 e Campos Gerais teve queda de 4,67%, valendo R$ 572,00.

>>> Veja mais cotações aqui

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário