Café: Primeiro pregão da semana finaliza com baixas técnicas em NY, Londres e Brasil

Publicado em 23/11/2020 16:48 e atualizado em 23/11/2020 17:54

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O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta segunda-feira (23) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Março/21 teve queda de 100 pontos, valendo 117,05 cents/lbp, maio/21 registrou queda de 100 pontos, negociado por 118,95 cents/lbp, julho/21 teve queda de 105 pontos, valendo 120,55 cents/lbp e setembro/21 registrou queda de 105 pontos, valendo 121,95 cents/lbp.

De acordo com análise do site internacional Barchart, o mercado ainda repercute as altas nos estoques monitorados da ICE, indicando a recuperação da baixa de 20 anos registrada em 2020, mostrando uma mudança nos padrões de consumo durante a pandemia do Coronavírus."Os preços do café estão sofrendo pressão, já que os estoques de café arábica monitorados pela ICE aumentaram para uma alta de 2 1/2 meses de 1,236 milhões de sacas na última sexta-feira", destacou a publicação. 

Ainda refletindo sobre dados divulgados na semana passada, a análise destacou que os números divulgados no último relatório divulgado pelo USDA, prevendo que a produção de café do Brasil em 2020/21 será de 67,9 milhões de saca também dão suporte de baixa para o café. 

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"A fraqueza do real é outro fator de baixa para o café arábica, já que o real caiu -0,96% em relação ao dólar hoje, em uma baixa de 1 semana. A desvalorização do real incentiva as vendas de exportação dos produtores de café do Brasil", complementou a análise. 

No Brasil, o mercado físico operou com estabilidade nas principais praças produtoras do país. O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,84% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 600,00, Varginha/MG teve queda de 1,60%, valendo R$ 615,00 e Franca/SP teve baixa de 2,40%, negociado por R$ 610,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 607,00, Patrocínio/MG manteve o valor de R$ 585,00 e Araguarí/MG manteve a negociação por R$ 610,00.

O tipo cereja descascado teve alta de 1,54% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 660,00, Varginha/MG teve queda de 1,47%, negociado por R$ 670,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 650,00 e Patrocínio/MG manteve o valor por R$ 635,00.

O pregão também foi de desvalorização técnica para os principais contratos do mercado futuro do café tipo conilon na Bolsa de Londres. 

Janeiro/21 teve queda de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1378, março/21 encerrou com baixa de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1387, maio/21 teve queda de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 1398 e julho/21 encerrou com queda de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1411.

No Vietnã o excesso de água também preocupa o mercado de conilon. A Agência Nacional de Meteorologia do Vietnã disse na semana passada que as Terras Altas Centrais do Vietnã, a maior região produtora de café do país, podem receber de 20% a 40% mais chuva do que a média de longo prazo em dezembro. 

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Tags:
Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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