Mercado entende que chuvas não são suficientes e arábica avança mais de 3% em NY
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O mercado futuro do café arábica voltou a registrar expressiva valorização nos preços no pregão desta terça-feira (26) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No início da tarde, os contratos avançavam mais de 3% no exterior.
Por volta das 11h56 (horário de Brasília), dezembro/21 tinha alta de 640 pontos, valendo 209,25 cents/lbp, março/22 tinha alta de 255 pontos, cotado a 211,70 cents/lbp, maio/22 tinha alta de 615 pontos, valendod 212,05 cents/lbp e julho/22 registrava alta de 610 pontos, valendo 212,45 cents/lbp.
Segundo Haroldo Bonfá, analista de mercado da Pharos Consultoria, mais uma vez os preços têm suporte nas condições climáticas no Brasil. "Continua apostando no clima. As chuvas não estão tão boas como previsto e necessário, nem no curto e longo prazo e isso assusta demais o produtor", afirma.
Voltou a chover nas principais áreas de produção nas últimas semanas, mas especialistas afirmam que apesar do alívio, as precipitações não recuperam o potencial já perdido para a produção do ano que vem. A safra 22 começa com incertezas quanto ao tamanho da produção, consequência da seca prolongada e geadas.
Na Bolsa de Londres, com os problemas no Vietnã e o apoio do arábica, o café conilon ganhava mais de 3% no início da tarde. Enfrentando os gargalos logísticos desde março, os problemas se agravaram nos últimos meses.
Janeiro/22 tinha alta de US$ 68 por tonelada, valendo US$ 2263, março/22 tinha alta de US$ 45 por tonelada, valendo US$ 2178, maio/22 tinha alta de US$ 38 por tonelada, valendo US$ 2143 e julho/22 registrava alta de US$ 39 por tonelada, valendo US$ 2137.
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