Incerteza com a demanda segue no radar e café tem mais um pregão de baixas no exterior
![]()
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta terça-feira (28) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US)."Os preços do café aumentaram na terça-feira as perdas de segunda-feira devido à preocupação contínua com a redução da demanda por café, com a variante ômicron da Covid varrendo o mundo", destacou a análise do site internacional Barchart.
Março/22 teve queda de 145 pontos, negociado por 225,60 cents/lbp, maio/22 teve baixa de 145 pontos, cotado a 225,65 cents/lbp, julho/22 registrou queda de 150 pontos, valendo 225,05 cents/lbp e setembro/22 teve queda de 165 pontos, valendo 224,20 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também retomou os negócios com desvalorização. Março/22 teve queda de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 2343, maio/22 teve recuo de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 2292, julho/22 registrou baixa de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 2278 e setembro/22 teve queda de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 2273.
A preocupação com a nova variante da Covid-19, a ômicron, segue no radar do mercado. Até aqui, o consumo de café mundo afora se mostrou resiliente, mas o cenário volta a ser de incerteza em relação à demanda já que novas medidas de restrição são divulgadas a cada dia. A Holanda impôs um bloqueio nacional até 14 de janeiro, Israel e Japão já fecharam suas fronteiras para visitantes estrangeiros e outros países impuseram restrições de viagem.
"As infecções globais da Covid atingiram um recorde de 1,44 milhão na segunda-feira, um aumento de50% em um mês, e a média de 7 dias de novas infecções da Covid nos EUA subiu para um máximo de 2 meses de 241.804 na segunda-feira, um aumento de 182% desde 1º de dezembro", acrescenta o Barchart.
No Brasil, o mercado interno acompanhou e também encerrou o dia com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,11% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.430,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,69%, valendo R$ 1.430,00, Patrocínio/MG teve queda de 0,34%, valendo R$ 1.445,00, Araguarí/MG registrou baixa de 2,03%, cotado a R$ 1.450,00, Varginha/MG teve baixa de 0,68%, valendo R$ 1.460,00, Campos Gerais/MG teve baixa de 0,41%, negociado por R$ 1.448,00 e Franca/SP teve baixa de 4,11%, valendo R$ 1.400,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,17% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.515,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,65%, valendo R$ 1.520,00, Patrocínio/MG teve baixa de 0,33%, valendo R$ 1.495,00, Varginha/MG registrou baixa de 0,66%, negociado por R$ 1.510,00 e Campos Gerais/MG teve recuo de 0,40%, valendo R$ 1.508,00.
0 comentário
Após ganhos, mercado cafeeiro trabalhava com ajustes técnicos e realizando lucros na manhã desta 6ª feira (05)
Falta de chuva no BR faz futuros do café arábica fecharem sessão desta 5ª feira (04) com ganhos de 2%
Preço médio das exportações de café não torrado dispara 46% em novembro/25 frente ao mesmo período do ano passado
Região da Alta Mogiana registra boa florada do café, mas qualidade da próxima safra preocupa os produtores
Baixos estoques pressionam os futuros do café, que trabalhavam com ganhos no início da tarde desta 5ª feira (04)
Conab: Com maior safra de conilon, produção de café é estimada em 56,5 milhões de sacas em 2025