Arábica encerra apenas com ajustes técnicos, enquanto conilon sobe com oferta restrita do Vietnã
![]()
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quinta-feira (8) com ajustes técnicos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado oscilou entre o positivo e negativo durante boa parte do pregão e finalizou o dia com leves baixas nas principais referências.
Dezembro/22 teve queda de 105 pontos, negociado por 222,20 cents/lbp, março/23 teve baixa de 65 pontos, cotado por 216,70 cents/lbp, maio/23 teve desvalorização de 60 pontos, cotado por 213,20 cents/lbp e julho/23 teve baixa de 55 pontos, negociado por 210,30 cents/lbp.
"As pressões da colheita estão pesando sobre o café arábica, pois a cooperativa Cooxupe, uma das maiores produtoras de café do Brasil, informou que a colheita de café no Brasil estava 95% concluída em 2 de setembro", voltou a destacar a análise do internacional Barchart.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, no entanto, o presidente da cooperativa, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, reconheceu a quebra na produção e a grande preocupação em relaçãoa oferta mais restrita do produto. A safra se confirma então com quebra ainda mais significativa do que o esperado anteriormente pelo setor e segundo Carlos Augusto Rodrigues de Melo, o momento é de indefinação que vai do campo à xícara no mercado de café que os números de recebimento da cooperativa não devem ultrapassar as 4 milhões de sacas na safra 2022.
Já na Bolsa de Londres, o café tipo conilon avançou nesta quinta. Novembro/22 teve alta de US$ 38 por tonelada, valendo US$ 2276, janeiro/23 teve queda de US$ 32 por tonelada, cotado por US$ 2255, março/23 teve queda de US$ 35 por tonelada, negociado por US$ 2218 e maio/23 teve alta de US$ 34 por tonelada, cotado por US$ 2203.
O café conilon teve suporte na oferta mais restrita do Vietnã. "O Departamento Geral de Alfândegas do Vietnã informou na quarta-feira que as exportações de café do Vietnã em agosto caíram -1,2%", destacou o Barchart.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,62% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.300,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,75%, cotado por R$ 1.330,00, Araguarí/MG teve queda de 3,03%, negociado por R$ 1.280,00, Machado/MG teve baixa de 2,80%, valendo R$ 1.390,00, Campos Gerais/MG teve queda de 2,20%, cotado por R$ 1.333,00 e Franca/SP teve baixa de 1,47%, valendo R$ 1.340,00.
O tipo cereja descascado teve queda 2,41% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.375,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,70%, valendo R$ 1.420,00, Patrocínio/MG teve queda de 2,96%, valendo R$ 1.310,00, Varginha/MG teve queda de 0,71%, negociado por R$ 1.400,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 2,11%, negociado por R$ 1.393,00.
0 comentário
Café: Perspectivas de chuvas no BR consolidam novamente baixas em NY no fechamento desta 6ª feira (19)
Consumidores de café dos EUA enfrentam preços mais altos mesmo após retirada de tarifas
Preços do café caminhavam em lados opostos nas bolsas internacionais na manhã desta 6ª feira (19)
Preços do café recuam nas bolsas internacionais e atingem mínimas de 4 meses nesta 5ª feira (18)
Região de Franca/SP registra bom pegamento da florada do café para safra 2026
Preços do café no Vietnã caem ao menor nível desde março de 2024 com aumento da oferta