Preços do café seguiam em queda moderadas nas bolsas internacionais na manhã desta 6ª feira (23)
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Os preços do café seguem voláteis e apresentavam quedas moderadas nas bolsas internacionais na manhã desta sexta-feira (23).
Segundo o analista de mercado da The Price Futures Group, Jack Scoville, os preços ainda estão muito altos no geral, e seguem refletindo uma oferta restrita e as preocupações, principalmente, com a produção de Arábica na América Latina.
No início desta semana, o USDA divulgou dados que apontam para uma queda na produção de café arábica no ano-safra 2025/26 nos principais países produtores da variedade. Diante de condições climáticas adversas ao longo de 2024 no Brasil (especificamente em Minas Gerais), que prejudicaram o desenvolvimento dos frutos, a produção de arábica no país foi estimada em 40,9 milhões de sacas, contabilizando uma redução de 6,4% em relação à safra anterior. Outro grande produtor mundial da variedade, a Colômbia, enfrentou padrões de chuvas intensas, que prejudicaram a maturação das flores e, consequentemente, a produção foi impactada e apresenta uma redução de 5,3%, contabilizadando um total de 12,5 milhões de sacas para safra/25.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, as projeções mais otimistas para a produção brasileira de café em 2025 ainda apontam para um cenário tão apertado como o atual no novo ano-safra que começará em julho. "Nossos estoques de passagem no final de junho serão historicamente baixos, e os maiores números de produção lançados no mercado apontam para uma safra 2025/2026 com tamanho próximo ao da atual safra 2024/2025. O equilíbrio precário entre produção e consumo global vai continuar", destacou ainda o documento.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica trabalhava então com baixa de 310 pontos no valor de 357,65 cents/lbp no vencimento de julho/25, um recuo de 325 pontos no valor de 355,40 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 350 pontos negociado por 350,70 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta registrava queda de US$ 146 no valor de US$ 4,738/tonelada no contrato de maio/25, uma baixa de US$ 40 no de julho/25 e setembro/25 cotado por US$ 4,747/tonelada
e US$ 4,744/tonelada, e uma desvalorização de US$ 32 negociado por US$ 4,726/tonelada no de novembro/25.
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