Com apoio do Senar/MT, cafeicultores de Juína melhoram a produção e enxergam novos caminhos no campo
Na comunidade Terra Roxa, zona rural de Juína MT, a rotina na labora de café ganhou um novo ritmo. Produtores como Aldir Vasconcelos, que cultiva quase 9 mil pés de café, estão colhendo aprendizado, organização e resultados com o apoio da Assistência Técnica e Gerencial (ATEG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar/MT)
O programa oferece entrega técnica e gerencial para produções rurais, com foco prático e personalizado. A presença regular do técnico de campo Davi Gomes, credenciado pelo Senar/MT, tem feito a diferença.
"Eu plantava, mas faltava conhecimento. Hoje, com as visitas do Senar, aprendi a cuidar melhor das plantas, fazer os tratos no tempo certo e até anotar os custos. O café virou negócio", conta Aldir, satisfeito com os avanços.
A proposta da ATeG vai além da técnica. O trabalho é construído junto ao produtor, respeitando a realidade de cada propriedade e ajudando a transformar o conhecimento em ação.
"O objetivo é mostrar que é possível melhorar com o que o produtor já tem. A gente trabalha junto, lado a lado, buscando soluções práticas que cabem na rotina dele", explica o técnico Davi Gomes.
A atuação da ATeG em Juína é acompanhada pela supervisora Ianna Alves, que destaca a importância do envolvimento das famílias e do vínculo construído no campo.
"A ATeG é sobre transformação com base no conhecimento. Quando o produtor entende o que está fazendo, trabalhando a parte gerencial, ele se sente mais valorizado", afirma Ianna.
Além da parte técnica, o sucesso do programa também depende do apoio local. O Sindicato Rural de Juína é parceiro direto na mobilização dos produtores e no acompanhamento das ações. Para João dos Reis, mobilizador do sindicato, a proximidade com os produtores é essencial.
"A gente conhece as famílias, sabe das dificuldades e acompanha de perto. Quando o Senar traz um programa como esse, a gente faz questão de mobilizar, porque sabe que funciona."
O presidente do Sindicato, José Lino Rodrigues, reforça que o papel da entidade é justamente esse: garantir que o produtor rural tenha acesso a oportunidades de crescimento.
“O pequeno produtor precisa de apoio técnico e orientação para crescer. Com a ATeG, ele não fica sozinho — tem acompanhamento de qualidade, orientação contínua e aprende a tomar decisões mais seguras. O sindicato é parceiro porque acredita que investir no conhecimento é investir no futuro da nossa agricultura. Estamos aqui para fortalecer o produtor, gerar renda e garantir que o campo continue produtivo e com pessoas vivendo bem nele”, afirma o presidente .
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