Café: Colheita avança no Brasil e derruba preços nas bolsas internacionais na manhã desta 3ª feira (27)
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Os preços do café iniciaram a terça-feira (27) com quedas moderadas nas bolsas internacionais.
Segundo relatório divulgado pela Consultoria Agro do Itaú BBA, o clima favorável, o início da colheita brasileira, e as melhores estimativas para nova safra pesaram sobre os preços do arábica e do robusta em maio.
De acordo com o consultor de mercado da Archer Consulting, Marcelo Fraga Moreira, mesmo com esses ajustes o cenário global ainda projeta uma produção x consumo em déficit ao redor dos 6 milhões de sacas. E com base na estimativa da Conab para a safra do Brasil, o déficit aumenta para 16 milhões de sacas.
A colheita segue firme e forte no café robusta, e por enquanto o rendimento e qualidade do produto estão excelentes. Relatório da Hedgepoint, como a colheita do Conilon normalmente ganha ritmo mais rápido que o do Arábica, a tendência é que a primeira variedade seja mais redirecionada para o mercado doméstico brasileiro. "Atualmente, a colheita do Conilon está em 11% no Brasil, enquanto o Arábica, apenas à 4%, levando o total nacional à 7%, abaixo da média de 10% das últimas safras", completa o documento.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com baixa de 540 pontos no valor de 355,60 cents/lbp no vencimento de maio/25, uma queda de 525 pontos negociado por 353,45 cents/lbp no de julho/25, e uma perda de 520 pontos no valor de 348,90 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta registrava o recuo de US$ 93 no valor de US$ 4,697/tonelada no contrato de maio/25, uma baixa de US$ 90 cotado por US$ 4,696/tonelada no de setembro/25, e uma queda de US$ 82 no valor de US$ 4,679/tonelada no de novembro/25.
Previsão da Climatempo aponta para uma nova frente fria sobre a região Sul do Brasil, que deve espalhar instabilidades sobre algumas áreas produtoras de café do centro-sul do país. Entre a quarta e a quinta-feira as instabilidades devem aumentar sobre as áreas produtoras do Paraná, São Paulo e sul de Minas Gerais, e no final de semana devem chegar até o Cerrado Mineiro e se espalhar sobre toda a faixa leste do Sudeste, chegando até o Espírito Santo. Não são esperadas chuvas volumosas e duradouras, os acumulados devem ser baixos e as pancadas serão pontuais, mas ainda assim o aumento da umidade deve impactar momentaneamente as atividades de colheita e secagem dos grãos de café.
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