NY: Café encerra com com fortes perdas
Após uma segunda-feira sem negociações em NY, devido ao feriado do Dia do Trabalho nos EUA, o café sente hoje a pressão em torno do futuro da economia mundial, que sofre especulações quanto a uma iminente recessão, devido ao aumento da dívida dos países na zona do euro e da instabilidade da economia norte-americana.
Ontem, o café robusta negociado em Londres também encerrou o pregão regular com forte queda, pressionado pela valorização do dólar. O vencimento novembro fechou a US$ 2.194/tonelada, com perda de US$ 81 em relação ao pregão de sexta-feira.
De acordo com o analista da Safras e Mercados, Gil Carlos Barabach, o café vem suportando bem o pessimismo econômico mundial e os fundamentos climáticos são positivos, no entanto se os problemas na economia europeia se agravarem o café terá uma variação em seus preços.
No entanto, para o analista a tendência dos preços para o café é positiva mesmo diante da problemática econômica. Isso por que os estoques mundiais estão em baixa e puxam os preços para patamares elevados e qualquer número positivo em relação à oferta não trará mudanças significativas nos preços para a próxima safra.
Ainda segundo Barabach, os fundamentos climáticos e a relação oferta X demanda seguem ajustadas e possíveis mudanças nesse cenário podem acontecer em setembro com informações sobre a florada brasileira e os furacões no Caribe.
Para finalizar, Barabach garante que o cenário é remunerador para o produtor e que podem ocorrer correções desses lucros nas próximas semanas, mas que eles são importantes e necessários para dar novo fôlego ao mercado.
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