Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado discute Código Florestal na próxima quarta (5)

Publicado em 28/09/2011 14:22 e atualizado em 28/09/2011 17:02
Audiência pública deverá enfocar o acesso a tecnologias para que os pequenos agricultores possam aumentar a produtividade de suas terras.
As mudanças no Código Florestal voltarão a ser discutidas na próxima quarta, dia 5, em audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), onde a proposta está tramitando. A realização do debate foi aprovada na reunião do colegiado desta quarta, dia 28.

Segundo a assessoria de imprensa do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que requereu o debate juntamente com Walter Pinheiro (PT-BA), a audiência pública enfocará o acesso a tecnologias para que os pequenos agricultores possam aumentar a produtividade de suas terras, e tratará também da concessão de incentivos econômicos, fiscais e tributários para a preservação de áreas de proteção ambiental.

Serão convidados três especialistas: o advogado e sócio do Escritório Pinheiro Neto Advogados, Werner Grau Neto; o professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Gerd Sparovek; e o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Ivan André Alvarez.

Nesta quarta, ao justificar a necessidade do debate no âmbito da CCT, Walter Pinheiro explicou que o projeto de lei complementar (PLC 30/11) que altera o Código Florestal precisa ser discutido também sob o ponto de vista científico, como modelo de sustentabilidade para o país.

Na justificativa do requerimento, os senadores lembram ainda que, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde o Código Florestal já foi aprovado, a análise se limitou aos aspectos de natureza constitucional.

– Não podemos nos limitar a discussões apenas em torno de limites, obrigações, mas, sim, verdadeiramente inovar aplicando ao novo Código Florestal um caráter de modernidade e feições de futuro – afirmam os autores do requerimento.

Walter Pinheiro lembrou ainda aos demais membros do colegiado que as 96 emendas ao projeto rejeitadas na CCJ não têm validade na CCT e que, caso os senadores desejem que sejam apreciadas, terão que reapresentá-las. 

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Fonte:
Agência Senado

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