Abate inspecionado de frangos: distribuição segundo o sistema de inspeção
Os dados do IBGE relativos ao abate de frangos em estabelecimentos sob inspeção apontam que pouco mais de 93% do volume inspecionado produzido no Brasil em 2019 foram processados sob SIF, o Serviço de Inspeção Federal. Isso representou volume ligeiramente superior a 12,6 milhões de toneladas.
Conforme os números divulgados, 25 das 27 Unidades Federativas (UFs) brasileiras abatem seus frangos sob algum sistema de inspeção – federal, estadual ou municipal. As exceções são Roraima e Amapá, que não têm nenhum tipo de inspeção.
Globalmente, o IBGE aponta que as operações sob SIF correspondem a 93,16% do total, vindo a seguir as inspeções estaduais, com 6,75%. Os municípios respondem por apenas 0,09% do total inspecionado. Porém, em vários casos, foi impossível individualizar a participação de cada tipo de inspeção na respectiva UF, porquanto são omitidos os dados de UFs com menos de três estabelecimentos. Daí a tabela abaixo conter apenas 11 das 25 UFs relacionadas pelo IBGE.
Mesmo assim, a tabela não tem os dados completos. Tanto que em apenas três UFs a participação dos três sistemas chega a 100%: no Rio Grande do sul – 92,35% federal, 7,60% estadual e 0,05% municipal; surpreendentemente, no Rio de Janeiro, onde não há inspeção federal, ou seja, 99,80% do volume produzido é operado sob o sistema estadual e os restantes 0,2% por sistemas municipais; e, ainda, em Sergipe, onde 100% dos abates inspecionados ocorrem sob a supervisão do governo estadual.
De toda forma, observa-se que em cinco UFs a inspeção federal supera os 90%. E chega quase à totalidade no Paraná (99,92%) e em Santa Catarina (99,16%)