Aquisição de envasadora dobrará capacidade de envase de sêmen suíno no Rio Grande do Sul

Publicado em 24/06/2020 15:52

Com a aquisição de uma envasadora, o processamento de sêmen na Central de Produção de Sêmen – CPS da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS deverá ser agilizado. Denominado de MiniBSP, o equipamento da Minitube, vem para inovar e dobrar a capacidade de envase, que antes era de até 500 doses/hora e agora será de até 1.000 doses/hora.

O gerente Técnico e Comercial da CPS, médico veterinário Luciano Bianco Amaral, avalia a introdução do equipamento como um grande passo no crescimento da CPS. “Dobraremos nossa capacidade de envase com uma máquina moderna e eficiente, é uma evolução”, frisa.

O veterinário ainda destaca que a expectativa é que, com a chegada da máquina, seja possível ganhar, em média, duas horas por dia em relação ao trabalho desenvolvido durante todo o ciclo de produção.

Além de tornar o processo de envase mais rápido, o equipamento deve auxiliar em toda a logística da CPS, afirma o diretor executivo da ACSURS, Fernando Gimenez. “Com o equipamento, será possível finalizar de forma mais rápida, e assim, encerrar a produção mais cedo e antecipar a chegada do sêmen nas granjas dos suinocultores”, justifica.

A nova aquisição é considerada um diferencial para a CPS, e faz parte das tecnologias que ao longo dos anos vem se buscando introduzir no processo de produção da Central, assim como torná-lo mais ágil e eficiente.

           

Acsurs e Minitube

Parceria firmada oficialmente em 2011, a Acsurs e a Minitube trabalharam juntas no processo de automação e na capacitação dos técnicos de laboratório da CPS. Neste período, foram aderidos a coleta de sêmen semi-automática, avaliação computadorizada de sêmen, diluição e envase automáticos.

Para o diretor da Minitube, médico veterinário Alexandre Marchetti, a parceria com a entidade representa uma oportunidade de apoiar os suinocultores do Estado por meio do desenvolvimento da ACSURS, pioneira na inseminação artificial (IA) no Brasil.

Marchetti explica que o novo equipamento possui painel digital com tela touchscreen, sensores de presença para detecção dos tubos, balanças de precisão, fechamento dos tubos por sistema de ultrassom e impressora integrada para confecção e colagem das etiquetas de identificação nas doses.

Ele ainda complementa que os operadores selecionam o ejaculado a ser processado e através de um comando no painel as doses para IA tradicional ou pós-cervical são envasadas e identificadas.

Outra característica destacada pelo diretor é a possibilidade de envase das doses de um segundo ejaculado, em sequência ao que está em processamento, sem a parada do processo. “Assim, os operadores agilizam e otimizam suas atividades na rotina diária, garantindo que um produto de qualidade chegue às mãos dos produtores”, justifica.

 

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ACSURS

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