Suinocultura independente: Final de mês e especulação por caso de gripe aviária derrubam preços do suíno
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Esta quinta-feira (29) foi de queda nos preços do suíno comercializado no mercado independente nas principais praças do Brasil. Lideranças apontam que, para além de uma tendência sazonal de final de mês, o mercado especula e pressiona os preços do animal vivo para baixo devido ao caso de gripe aviária em granja de aves comercial em Montenegro (RS).
Em São Paulo, o preço caiu, passando de R$ 8,64/kg vivo para R$ 8,43/kg vivo , com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 20.750 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
"O preço ficou definido em R$ 8,43/kg vivo, mas como chegou à região Sudeste nesta madrugada uma frente fria, o mercado pode mudar no curto prazo. Os criadores e os frigoríficos estão otimistas para uma boa venda de carne suína para a próxima semana, com a chegada da massa salarial e com o frio, sinalizando melhora nos preços. Hoje houve esta queda em função de um ajuste de mercado que era necessário ser realizado, já que na semana anterior, o preço ficou um pouco fora do mercado, e agora chega a esta realidade. Desta forma, fica possível retomar nos próximos dias preços mais atrativos para o suinocultor e frigoríficos", disse Valdomiro Ferreira, presidente da APCS.
No mercado mineiro, o preço ficou estável em R$ 8,20/kg vivo, com acordo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"O mercado de suínos descolou do evento dos frangos (caso da gripe aviária em granja comercial em Montenegro (RS)) e manteve os preços. Variáveis específicas de cada mercado são sim muito importantes e significativas", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve baixa, passando de R$ 8,27/kg para R$ 8,17/kg.
"Houve baixa hoje, mas por um movimento especulativo devido ao caso de gripe aviária (em Montenegro, no Rio Grande do Sul). A gente vê não há sobra de suínos no mercado, mas há essa pressão por parte das indústrias e frigoríficos. O Brasil está batendo recorde de exportação, a produção está estabilizada e há uma procura forte de suínos no mercado. As grandes indústrias já disseram que até julho não tem como ampliar mercado exportador por estarem com a capacidade cheia", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
No estado do Paraná, entre os dias entre os dias entre os dias entre os dias entre os dias entre os dias entre os dias 22/05/2025 a 28/05/2025, o indicador do preço do quilo do suíno vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 2,48%, fechando a semana em R$ 7,85/kg.
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