Preço do leite volta a subir no país
A competição por leite é maior nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Nos Estados do Sul, onde pastagens de inverno são utilizadas na alimentação do gado leiteiro, a captação é maior, de acordo com Rafael Ribeiro, analista da Scot. Ele afirma que a expectativa para o preço ao produtor em julho - refere-se ao leite entregue este mês pelos pecuaristas aos laticínios - ainda é de alta, uma vez que persiste a concorrência entre as empresas.
Ainda que a matéria-prima para os laticínios tenha se valorizado, os preços do leite longa vida já começam a perder fôlego. Em junho, a cotação no varejo paulista foi de R$ 2,23 o litro, em média, mostra o levantamento da Scot. Em maio, o valor médio foi R$ 2,34, o maior valor desde julho de 2009, ano em que o mercado registrou fortes oscilações.
O recuo indica que o consumidor começa a resistir a novas altas do leite longa vida, avalia Rafael Ribeiro. A queda em junho é a primeira deste ano. Diante desse quadro e da expectativa de entressafra com chuvas "dentro do normal", ou seja, a partir de agosto, a previsão é de que alta do leite perca força em julho.
O analista lembra ainda que a demanda por leite costuma diminuir no período de férias. Além disso, o aumento das importações de leite em pó pelo Brasil - por conta do dólar desvalorizado em relação ao real - também tem potencial para pressionar a matéria-prima.
Entre cerca de 250 empresas consultadas pela pesquisa da Scot em 17 praças, 69% disseram esperar estabilidade no pagamento de julho, 9% queda e 22%, alta.
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