Os três fatores que estão afetando a comercialização do trigo neste momento
As perspectivas para o próximo semestre que se inicia não são de novas altas, porque teremos a fase de super oferta na colheita, que se iniciará em setembro no Paraná (2,2 milhões de toneladas) e no Paraguai, (1,3 milhão de toneladas) de trigo de boa qualidade. Com isto, os moinhos não sentem necessidade de se desesperar em garantir a sua cota e, consequentemente, em elevar os preços. Mesmo assim, todos sabemos que os preços neste ano estão entre 17% e 26% mais elevados do que os do ano passado, dependendo da localidade. Os analistas acreditam que as boas exportações já fechadas para a próxima temporada vão garantir preços levemente melhores do que o Preço Mínimo para os lotes exportados e que os lotes do mercado interno deverão girar ao redor do Preço Mínimo pelo menos até o próximo mês de janeiro, com uma tendência para menor durante o auge da safra no Paraná (outubro/novembro) e no Rio Grande do Sul (dezembro/janeiro). Quem ouviu e seguiu as nossas recomendações, feitas durante os últimos meses de março até junho, de que os preços estavam ótimos no mercado internacional e deveriam ser feitas exportações para fixá-los, vai certamente colher bons frutos nesta temporada. Quem deixou para vender depois de colher, talvez não goste do resultado. Mercado futuro existe para isto: se não há no Brasil, há na Argentina, nos Estados Unidos, em Paris, na Austrália, etc. Basta saber aproveitar. E as cooperativas sabem.
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