À espera de novidades, milho dá continuidade ao movimento negativo nesta 3ª feira em Chicago

Publicado em 10/01/2017 08:10

Os preços do milho dão continuidade ao movimento negativo na sessão desta terça-feira (10) na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições do cereal exibiam perdas entre 1,25 e 1,75 pontos, por volta das 12h40 (horário de Brasília). O vencimento março/17 era cotado a US$ 3,58 por bushel, enquanto o maio/17 era negociado a US$ 3,65 por bushel. Já o julho/17 operava a US$ 3,72 por bushel. 

As cotações da commodity voltaram a cair após encerrar o dia anterior com ligeira alta. Ainda nesta segunda-feira, o mercado foi sustentado pelos números dos embarques do cereal, que ficaram em 876,562 mil toneladas na semana encerrada no dia 5 de janeiro e, também pelo anúncio da venda de 112,5 mil toneladas para destinos desconhecidos.

No lado fundamental, o mercado ainda permanece sem grandes novidades que possam alavancar as cotações do grão. A safra na América do Sul continua em foco, especialmente na Argentina. Além disso, os participantes do mercado já se preparam para o novo boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado na próxima quinta-feira (12).

Ainda nesta terça-feira, o USDA reportou a venda de de 371,6 mil toneladas de milho. A primeira operação, de 130 mil toneladas, foi adquirida por Taiwan e deverá ser entregue ao longo da campanha 2016/17. 

Já a segunda, de 241,6 mil toneladas de milho, foi comprada por destinos desconhecidos. Do total, 91,3 mil toneladas serão entregues na temporada 2016/17 e o restante, de 150,3 mil toneladas, no ciclo 2017/18.Nesta segunda-feira (9), o órgão divulgou a venda de 112,5 mil toneladas para destinos não revelados. O volume também será entregue na temporada 2016/17.

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações da commodity operam em campo negativo. As principais posições do cereal exibiam perdas entre 0,36% e 2,49%, perto das 12h41 (horário de Brasília). O contrato janeiro/17 trabalhava a R$ 34,91 a saca e o março/17 a R$ 34,24 a saca. Apenas o setembro/17 subia 0,16%, cotado a R$ 31,05 a saca.

Além da influência do dólar, as cotações também começam a refletir as perspectivas para a produção de milho em 2017. A projeção é que a safra fique próxima de 83,8 milhões de toneladas, o que contabilizando a demanda, o resultado seria de um excedente de 36,2 milhões de toneladas, conforme reportou o Cepea.

Já a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,1940 na venda, por volta das 11h50 (horário de Brasília), com queda de 0,84%. De acordo com dados do site G1, os investidores estão divididos entre o ingresso de recursos e a alta do dólar no mercado internacional frente a divisas emergentes.

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

>> Milho consolida nova desvalorização na BM&F nesta 2ª feira e janeiro/17 volta ao patamar de R$ 35,85/sc

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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