Governo anuncia R$ 800 mi para apoiar comercialização de milho

Publicado em 18/04/2017 15:50
R$ 500 milhões serão liberados para a sustentação do preço do cereal e outros R$ 300 milhões para contratos de opção

O anúncio da liberação de R$ 800 milhões para apoiar comercialização de milho no Brasil foi feito nesta terça-feira (18) pelo Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, durante evento em Passo Fundo (RS).

Geller confirmou a liberação de R$ 500 milhões para PEP ( Prêmio para Escoamento de Produto) e PEPRO (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural ) – do milho no Centro-Oeste e outros R$ 300 milhões para contratos de opção. 

A portaria pode ser publicada no Diário Oficial da União, ainda nesta terça-feira, em edição extra da publicação, ou na manhã desta quarta. Diante das recentes quedas registradas nos preços do cereal, as medidas já eram esperadas pelos representantes do setor. Inclusive, em muitos estados produtores, as cotações estão abaixo do valor mínimo fixado pelo Governo.

De acordo com o analista de mercado da FocoMT Agentes Autônomos, Marcos Hildenbrandt, ainda não é possível definir a quantidade de milho será protegida com as medidas anunciadas. "Ainda é preciso acompanhar a divulgação no Diário Oficial da União e também as definições dos prêmios", ressalta o especialista.

Somente nesta temporada, os produtores brasileiros deverão colher mais de 91 milhões de toneladas do cereal. Do total, 61 milhões de toneladas deverão ser colhidas na safra de inverno. E, com um consumo interno estimado em 56,10 milhões de toneladas e exportações de 24 milhões de toneladas, os estoques finais da safra 2016/17 poderão somar 19,86 milhões de toneladas, ainda conforme as últimas projeções da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Do total previsto para a safrinha, a perspectiva é que apenas 20 milhões a 22 milhões de toneladas tenham sido negociadas antecipadamente, conforme destaca o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze. "Temos negócios mais lentos do que observamos no ano anterior", pondera o consultor. 

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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