Milho ainda testa reação, mas chuvas no Meio-Oeste limitam ganhos na sessão desta 6ª feira em Chicago

Publicado em 04/08/2017 12:38

Durante o pregão desta sexta-feira (4), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade ao movimento positivo. Perto das 12h13 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam ganhos entre 3,00 e 3,50 pontos. O setembro/17 era cotado a US$ 3,66 por bushel, enquanto o dezembro/17 trabalhava a US$ 3,81 por bushel.

As agências internacionais destacam que as cotações esboçam um movimento de correção técnica depois das recentes perdas registradas. "Ainda assim, melhores e mais esparsos volumes de chuvas nos campos do Meio-Oeste dos EUA limitam os ganhos", reforçou a Granoeste Corretora de Cereais em seu comentário diário.

Nos próximos 8 a 14 dias, o NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - aponta para algumas chuvas, até acima da normalidade, porém, em algumas regiões, as precipitações ficarão abaixo da média. No mesmo período, as temperaturas ficarão abaixo da média.

Inclusive, algumas consultorias já projetam uma quebra entre 10 milhões a 15 milhões de toneladas na safra de milho nos EUA, conforme dados divulgados pela Granoeste. Em seu último reporte, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) estimou a safra americana em 362 milhões de toneladas. As informações serão atualizadas na próxima quinta-feira (10).

E até o início dessa semana, cerca de 62% das lavouras do cereal estavam em boas ou excelentes condições, conforme números do USDA. O órgão atualiza as informações na próxima segunda-feira.

BM&F Bovespa

Na bolsa brasileira, os futuros do milho operam em campo misto nesta sexta-feira. As principais posições do cereal testavam ganhos entre 0,48% e 0,69% e perdas entre 0,33% e 0,49%. O setembro/17, referência para a safrinha, era negociado a R$ 26,25 a saca.

As cotações operam sem direcionamento, mesmo com a alta em Chicago e no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,119 na venda, com ganhos de 0,18%.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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