Milho: Bolsa de Chicago opera próxima da estabilidade, mas ainda em baixa

Publicado em 24/09/2019 12:16
Melhora na classificação das lavouras contrasta com colheita mais lenta

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Os preços internacionais do milho futuro seguem registrando baixas nesta terça-feira (24) na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações apontavam perdas entre 0,25 e 0,50 pontos por volta das 12h04 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,72 com queda de 0,50 pontos, o março/20 valia US$ 3,84 com desvalorização de 0,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,91 com perda de 0,25 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,97 com baixa de 0,25 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho está mais baixo em função de vendas técnicas e melhoria nas classificações de safra nos Estados Unidos, mas o mercado é sustentado por perspectivas de produtividade incertas e um início lento da colheita americana.

“O USDA disse na segunda-feira que a colheita de milho nos EUA estava 7% concluída, atrás da expectativa comercial média de 9% e da média de cinco anos de 11%. Além disso, o departamento classificou 57% da safra de milho em boas ou excelentes condições, acima dos 55% da semana passada e acima da média das expectativas comerciais”, destaca Julie Ingwersen da Reuters Chicago.

O Commodity Weather Group disse que uma geada era possível no final da semana que vem no norte das planícies e noroeste do meio-oeste, representando uma “ameaça limitada” de 10 a 15% nas culturas de milho e soja.

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A bolsa brasileira também opera próxima da estabilidade e com alguns leves baixas nesta terça-feira. As principais cotações registravam movimentações máximas de 0,12% negativo por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 40,09 com queda de 0,02%, o janeiro/20 valia R$ 41,45 com estabilidade e o março/20 era negociado por R$ 41,40 com perda de 0,12%.

A Radar Investimentos aponta que “os vendedores e produtores ficaram mais afastados do mercado físico neste início de semana em São Paulo. Já o comprador mostra interesse em negociar e em alguns casos aceita pagar um pouco mais para se abastecer diante deste cenário”.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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