Milho encerra a quinta-feira com baixas em Chicago após acordo comercial
A Bolsa de Chicago (CBOT) encerra a quarta-feira contabilizando quedas para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira (15). As principais cotações registraram desvalorizações entre 1,50 e 2,00 pontos.
O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,87 com baixa de 1,50 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,94 com desvalorização de 2,00 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 4,00 com perda de 1,75 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 4,00 com queda de 2,00 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 0,51% para o março/20, de 0,51% para o maio/20, de 0,50% pra o julho/20 e de 0,50% para o setembro/20.
Segundo informações da Agência Reuters, o futuro do milho caiu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinar o acordo comercial de Fase 1 com a China, pois os comerciantes continuam incertos sobre os termos do pacto.
“A China se comprometeu com compras adicionais de produtos agrícolas dos EUA em US$ 32 bilhões em dois anos, segundo o acordo, incluindo US$ 12,5 bilhões acima da linha de base correspondente de 2017, de US$ 24 bilhões em 2020 e US$ 19,5 bilhões acima da linha de base em 2021, mas o acordo não listou volumes específicos por commodity e disse que as condições do mercado podem ditar o momento das compras”, explica Julie Ingwersen da Reuters Chicago.
“Existem muitos pontos de interrogação aqui, e não acho que o mercado goste da incerteza”, disse Joe Vaclavik, presidente da Standard Grain, uma corretora.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a quarta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações.
Já as valorizações foram percebidas nas praças de Campinas/SP (0,92% e preço de R$ 53,68), Dourados/MS (1,15% e preço de R$ 44,00) e São Gabriel do Oeste/MS (5% e preço de R$ 42,00).
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos apontou que os participantes do mercado físico iniciaram a semana cautelosos após as altas rápidas do cereal. “O fluxo de negócios ainda é tímido. Pelo lado do clima, há previsão de chuvas no Rio Grande do Sul, que se concretizadas trariam algum alívio”.
Confira como ficaram as cotações nesta quarta-feira: