Milho: B3 registra movimentações negativas nesta terça-feira

Publicado em 16/06/2020 11:58 e atualizado em 16/06/2020 17:01
Chicago se valoriza após queda na qualidade das lavouras americanas

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Os preços futuros do milho seguem seu caminho no campo negativo para a maior parte dos contratos nesta terça-feira (16). As principais cotações registravam movimentações entre 0,65% negativo e 0,07% positivo por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 44,40 com queda de 0,18%, o setembro/20 valia R$ 43,75 com ganho de 0,07% e o novembro/20 era negociado por R$ 46,00 com perda de 0,65%.

Após subir nos últimos dias acompanhando as altas do dólar ante ao real, as cotações do cereal no Brasil mais uma vez seguem a tendência da moeda americana. Por volta das 11h46 (horário de Brasília), o dólar era cotado à R$ 5,14 com desvalorização de 0,24%.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro seguem caindo na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira. As principias cotações registravam movimentações negativas entre 2,00 e 2,50 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,31 com elevação de 2,25 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,36 com valorização de 2,25 pontos, o dezembro/20 era negociado por US$ 3,44 com ganho de 2,50 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 3,55 com alta de 2,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho aumentaram hoje de manhã, com a queda nas classificações da safra recém-plantada reportadas no boletim de ontem do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

“Com o plantio de milho praticamente concluído para a temporada 2020, o relatório de progresso da safra de ontem mudou o foco para as condições de cultivo”, comenta a analista Jacqueline Holland.

A publicação destaca que, em 14 de junho, 95% da safra plantada havia emergido, 3% da média de cinco anos. O atraso no plantio em Dakota do Norte e o clima frio e úmido em Ohio e Pensilvânia fizeram com que as taxas de emergência se aproximassem da média de cinco anos.

“Uma semana de calor e ventos nas planícies derrubou as classificações de condição de milho em 4% na semana, com 71% da safra em boas ou excelentes condições, enquanto as estimativas comerciais apontavam 75%. Agora, o clima úmido a leste do rio Mississippi, que saturou muitas culturas em todo o leste do cinturão do milho, deixou muitos observadores de mercado se perguntando se os 71% de bom a excelente do USDA para esta semana eram muito alto”, diz Holland.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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