Preço do milho sobe no mercado interno com players aguardando chegada de volumes da safrinha

Publicado em 25/06/2020 17:13 e atualizado em 26/06/2020 09:23
Chicago cai nesta 5ªfeira após clima bom para lavouras nos EUA

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A quinta-feira (25) chega ao final com os preços do milho no mercado físico brasileiro subindo. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações apenas em Brasília/DF (2,63% e preço de R$ 37,00).

Já as valorizações apareceram nas praças de Pato Branco/PR (1,23% e preço de R$ 41,20), Marechal Cândido Rondon/PR e Ubiratã/PR (1,27% e preço de R$ 40,00), Eldorado/MS (1,33% e preço de R$ 38,00), Ponta Grossa/PR (2,33% e preço de R$ 44,00), Dourados/MS (2,50% e preço de R$ 41,00), Cascavel/PR (2,56% e preço de R$ 40,00) e Cafelândia/PR (5,26% e preço de R$ 40,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, o mercado físico do milho tem respondido rapidamente às variações do dólar. “Nos últimos dias, o temor global de uma segunda onda do corona fez o câmbio acelerar. Neste sentido, as ofertas do cereal também ficaram mais contidas. As referências em Campinas-SP giram ao redor de R$48,50/sc, CIF, 30d”.

Já a análise da Agrifatto Consultoria aponta que, “mesmo com a colheita se acelerando, as compras internas e os embarques para fora do país de cereal seguiram baixos nos últimos dias, os participantes do mercado estão aguardando e de olho na chegada do maior volume da safra no mercado. A falta de movimentação agora deve refletir em intensos negócios acontecendo em meados de julho/20”.

B3

Os preços futuros do milho operavam em campo misto nesta quinta-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam flutuações entre 0,45% negativo e 0,33% positivo por volta das 16h21 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 46,10 com elevação de 0,33%, o setembro/20 valia R$ 44,05 com perda de 0,45% e o novembro/20 era negociado por R$ 46,79 com baixa de 0,45%.

A indecisão de rumo nos contratos do cereal brasileiro se dava em linha à volatilidade cambial, já que o dólar registrou altos e baixos ao longo do dia. Por volta das 16h32 (horário de Brasília), a moeda americana caia 0,46% e era cotada à R$ 5,32.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) fechou a quinta-feira em queda para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações negativas entre 5,25 e 7,00 pontos ao final do dia.

O vencimento julho/20 foi cotado à US$ 3,17 com desvalorização de 7,00 pontos, o setembro/20 velu US$ 3,20 com baixa de 6,50 pontos, o dezembro/20 teve valor de US$ 3,28 com perda de 5,75 pontos e o março/21 teve valor de US$ 3,39 com queda de 5,25 pontos.

Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 2,16% para o julho/20, de 2,14% para o setembro/20, de 1,50% para o dezembro/20 e de 1,45% para o março/21.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho nos Estados Unidos caíram para o menor nível em seis semanas na quinta-feira, com as previsões de chuvas que impulsionam as culturas no Meio-Oeste dos EUA reforçando as perspectivas de safras abundantes este ano.

“As vendas técnicas, à medida que os futuros caíram abaixo das mínimas recentes, aumentaram a pressão, enviando alguns contratos de milho para novas safras às mínimas de duração do contrato”, complementa o analista Karl Plume da Reuters Chicago.

“Os modelos climáticos ficaram mais úmidos da noite para o dia. Além disso, a correção do etanol das energias também está aumentando a pressão de liquidação”, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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