Preço do milho encerra a terça-feira caindo no mercado físico

Publicado em 14/07/2020 16:43 e atualizado em 15/07/2020 09:27
Chicago também cai apesar de compras chinesas

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A terça-feira (14) chega ao fim com os preços do milho registrando leves quedas no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações apenas em Luís Eduardo Magalhães/BA (1,32% e preço de R$ 38,50) e Brasília/DF (2,70% e preço de R$ 38,00).

Já as desvalorizações apareceram nas praças de Palma Sola/SC (1,12% e preço de R$ 44,00), Pato Branco/PR (1,17% e preço de R$ 44,00), Londrina/PR (1,18% e preço de R$ 42,00), Cascavel/PR (1,19% e preço de R$ 41,50), Cafelândia/PR (1,20% e preço de R$ 41,00), Dourados/MS (2,38% e preço de R$ 41,00) e Itapetininga/SP (4% e preço de R$ 48,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, o mercado físico do milho esta praticamente inalterado neste início da semana. “O volume oferta é relativamente pequeno para o período mesmo com a colheita avançando em boa parte das regiões. O dólar alto também drena parte da produção para os portos”.

A colheita da segunda safra de milho 2020 estava estimada em 31,7% da área cultivada de 13,4 milhões de hectares até a última sexta-feira (10), segundo levantamento de Safras & Mercado.

“Os trabalhos atingem 14,3% no Paraná, 4,5% em São Paulo, 22,3% em Mato Grosso do Sul, 14,7% em Goiás, 54,5% em Mato Grosso e 0,5% em Minas Gerais. No mesmo período do ano passado, a colheita atingia 47,9% da área estimada de 12,258 milhões de hectares. A média de colheita dos últimos cinco anos para o período é de 30%”, diz a consultoria.

B3

Os preços futuros do milho operaram em alta na maior parte desta terça-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,38% negativo e 0,65% positivo por volta das 16h21 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 49,60 com perda de 0,38%, o setembro/20 valia R$ 46,80 com alta de 0,65%, o novembro/20 era negociado por R$ 48,00 com estabilidade e o janeiro/21 tinha valor de R$ 50,09 com ganho de 0,54%.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro encerraram a terça-feira caindo na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações entre 0,75 pontos positivos e 3,00 pontos negativos ao final do dia.

O vencimento julho/20 foi cotado à US$ 3,34 com alta de 0,75 pontos, o setembro/20 valeu US$ 3,26 com perda de 2,75 pontos, o dezembro/20 foi negociado por US$ 3,33 com baixa de 2,75 pontos e o março/21 teve valor de US$ 3,44 com desvalorização de 3,00 pontos.

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 0,61% para o setembro/20, de 0,89% para o dezembro/21 e de 0,86% para o março/21, além de estabilidade para o julho/20.

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho foram um pouco mais fracos, apesar das notícias de que a China registrou sua maior compra de milho dos EUA em um dia, comprando 1,762 milhão de toneladas de grãos. O acordo seguiu uma venda de milho de 1.365 milhões de toneladas para a China, anunciada em 10 de julho.

A publicação destaca que a reação do mercado a mais recente venda da China, confirmada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), foi abafada por abundantes suprimentos de safras antigas e perspectivas de grandes colheitas neste outono.

“Esse é um número muito bom. Mas quando tudo estiver dito e feito, mesmo que o USDA tenha aumentado suas previsões de exportação em 100 milhões de bushels, ainda teremos uma grande execução”, disse Terry Reilly, analista sênior da Futures International em Chicago.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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