B3 segue se movimentando pouco para o milho nesta sexta-feira
As movimentações dos preços futuros do milho seguem bastantes restritas na Bolsa Brasileira (B3) nesta sexta-feira (17). As principais cotações registravam flutuações máximas de 0,49% negativo por volta das 11h42 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 46,82 com queda de 0,17%, o novembro/20 valia R$ 48,30 com estabilidade, o janeiro/21 era negociado por R$ 50,00 com estabilidade e o março/21 tinha valor de R$ 50,35 com perda de 0,49%.
Já o dólar, após abrir o dia em queda, operava com ganhos de 0,44% e cotação de R$ 5,35 por volta das 11h33 (horário de Brasília) e isso pode ser favorável ao cereal brasileiro, de acordo com a Safras & Mercado, que acredita que o mercado brasileiro de milho pode ter um dia mais favorável aos negócios com a alta do dólar frente ao real.
A consultoria destaca que o mercado brasileiro de milho manteve cotações pouco alteradas, mas as oscilações no dólar trouxeram complicações para o andamento dos negócios, sobretudo nos portos.
“A volatilidade cambial produziu dificuldades diárias em relação às indicações nos portos, com o câmbio chegando a alcançar a máxima de R$ 5,39 por dólar, retornando a mínima de R$ 5,31. Esse tipo de volatilidade produz instabilidades no mercado, afastando produtores e demais agentes das negociações”, comentou o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro operavam em alta nesta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,50 e 2,75 pontos por volta das 11h35 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,33 com valorização de 2,75 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,39 com ganho de 2,00 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,49 com elevação de 1,75 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,55 com alta de 1,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram esta manhã com uma previsão de fim de semana quente no Meio-Oeste norte-americano em meio aos estágios iniciais de polinização do desenvolvimento das culturas e à forte demanda de exportação da China.
“As compras de milho pela China estão em alta e podem aumentar ainda mais devido à atratividade. As condições de seca observadas em vários estados do Cinturão do Milho nos Estados Unidos estão causando incertezas no início do período de floração”, disse a consultoria Agritel.