Milho segue em alta na B3 e em Chicago após baixas de ontem

O preço do milho futuro segue subindo na Bolsa Brasileira (B3) nesta quarta-feira (05). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,05% e 1,32% por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 52,55 com valorização de 1,19%, o novembro/20 valia R$ 53,30 com ganho de 1,04%, o janeiro/21 era negociado por R$ 53,76 com alta de 1,05% e o março/21 tinha valor de R$ 53,70 com elevação de 1,32%.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, o mercado do milho se recupera após estremecer seguindo Chicago na terça-feira, quando a cotação do cereal recuou 2,91% no comparativo diário, atingindo o valor de US$ 3,08 por bushel, a menor cotação registrada nos últimos 39 dias.
“No Brasil, a pressão de Chicago atingiu diretamente as cotações do cereal na B3, que, após um forte de rally de alta nos últimos dias, viu o contrato com vencimento para setembro/20 recuar 1,65%, ficando cotado a R$ 51,89 a saca”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também mantém os ganhos dos preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,00 e 1,75 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,09 com elevação de 1,25 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,21 com alta de 1,00 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,33 com ganho de 1,25 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,42 com valorização de 1,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho se reagruparão e tentarão subir mais na quarta-feira, depois de sofrer pesadas perdas na terça-feira, já que os ganhos modestos da noite para o dia, de cerca de 0,5%, sugerem que alguns compradores podem estar prontos para entrar na briga hoje.
“No entanto, alguns fundamentos de baixa ainda permanecem firmemente estabelecidos, como as expectativas de atingir os rendimentos esperados nos Estados Unidos e uma possível safra recorde na próxima temporada no Brasil”, destaca a analista Jacqueline Holland.
As classificações de qualidade do milho nos EUA ainda são sólidas, com 72% da safra classificada em condição boa a excelente, embora os agricultores que reportam ao Feedback From The Field digam que existem alguns problemas localizados, desde clima excessivamente seco a deficiências nutricionais.
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