Milho tem nova sessão de baixas na B3 e em Chicago com pressão da colheita da safrinha
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Os preços do milho voltam a recuar na B3 nesta quinta-feira (29), testando baixas de mais de 1% entre as posições mais negociadas. Perto de 10h55 (horário de Brasília), o julho tinha R$ 62,82, o setembro R$ 63,79 por saca, enquanto o janeiro se mantinha acima dosR$ 71,00.
Os futuros do cereal reagem a uma combinação de fatores neste momento, mantendo-se ainda muito volátil não só na B3, mas também na Bolsa de Chicago. Além disso, a volatilidade, segundo explicam analistas e consultores de mercado, se intensifica diante da diferença entre os preços do milho nos mercados físico e futuro.
Todavia, o avanço da colheita da segunda safra aliada a mais um dia de baixa do dólar frente ao real e queda nos preços do milho em Chicago pesam sobre o mercado na B3. O clima é mais um ponto de atenção, porém, os riscos de geadas severas ficaram menores e também dão espaço para ajustes e realização de lucros.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os principais contratos perdiam de 3,25 a 6,75 pontos, com o julho sendo cotado a US$ 4,44 e o dezembro a US$ 4,40 por bushel. O mercado cede diante das condições de clima podendo melhorar no Meio-Oeste americano, mas também sentindo a pressão da colheita da safrinha no Brasil.
"A expectativa é de uma produção de 105 milhões de tonelaas. A maior oferta e preços mais competitivos fez o milho brasiloro voltar a ganhar espaço nas exportações, vencendo um tender na Ásia", explica a Agrinvest Commodities. "Nos EUA, o clima voltou a colaborar. As previsões indicam tempo mais seco nos próximos dias, favorecendo o avanço do plantio e o desenvolvimento inicial das lavouras. Além disso, ontem saíram rumores de cancelamento da safra velha".
Os mercados, nesta quinta-feira, também reagem à notícia de que o Trubnal de Comércio Internacional julgou que Donald Trump extrapolou em sua cobrança de tarifas sobre produtos de outros países. Assim, decidiu a favor de uma liminar permanente, suspendendo as tarifas globais de Trump antes mesmo que acordos com a maioria dos outros parceiros comerciais sejam firmados.
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