China é preocupação crescente no G20, diz representante do Tesouro dos EUA

Publicado em 18/03/2018 19:19

BUENOS AIRES (Reuters) - Um representante do Tesouro dos EUA disse no domingo que a mudança da China para a abertura dos mercados é uma preocupação crescente para as economias mundiais, enquanto a estabilidade monetária significou que os problemas taxas exigem menos atenção no G20 e em outros fóruns internacionais.

O subsecretário de Assuntos Internacionais, David Malpass, disse em uma conferência do Instituto de Finanças Internacionais (IFI), na Argentina, que o que ele considerava um maior controle estatal sobre a economia chinesa, juntamente com o fim dos limites para a gestão de Xi Jinping , era "preocupante para o mundo".

"Nós vemos isso no processo do G20 e no processo do G7, e reconhecer que ter uma economia tão grande no mundo que se afasta dos mercados não tem sido bom para nós e para o mundo, e isso continuará a causar dificuldades", disse Malpass na conferência IFI em Buenos Aires.

O evento começou um dia antes do início da cúpula dos ministros e presidentes dos bancos centrais do G20, que ocorrerá na segunda-feira e terça-feira na capital argentina.

Órgão fiscalizador do G20 se concentra em rever regras e mantém tom ameno sobre criptomoedas

Por Huw Jones

LONDRES (Reuters) - O órgão fiscalizador global que criou uma série de reformas no setor bancário e no mercado financeiro depois da crise financeira de 2008 disse que suas ações serão mais voltadas em revisar as regras atuais do que desenhar novas.

O Financial Stability Board (FSB), que coordena a regulação financeira do G20, também resistiu a pedidos de alguns membros do G20 para regular criptomoedas, como o bitcoin.

O interesse em criptomoedas aumentou no ano passado, quando os preços delas dispararam – e depois despencaram –, causando alertas por parte de órgãos reguladores.

Mas, em um sinal de pouco consenso por uma atitude mais radical, o FSB disse que é necessária mais coordenação internacional para acabar com falhas no monitoramento do setor, que, embora cresça rápido, representou menos de 1 por cento do PIB em seu ponto mais alto.

“A avaliação inicial do FSB é de que a as criptomoedas não são um risco à estabilidade financeira global neste momento”, afirmou o presidente do FSB, Mark Carney, em carta a presidentes dos Banco Centrais e ministros da Fazenda do G20, que se reunirão na segunda e terça-feiras em Buenos Aires.

Carney, que deixará o cargo neste ano, quando seu mandato como presidente do Banco da Inglaterra acaba, assinalou que seu sucessor comandará um órgão mais focado em rever regras, em vez de criar novas.

“Em um momento no qual se aproxima o encerramento de seu trabalho de consertar as linhas de conexão que causaram a crise financeira, o FSB está crescentemente se afastando da criação de novas regras e passando a atuar mais na implementação dinâmica e avaliação rigorosa dos efeitos das reformas acertadas pelo G20”, afirmou Carney.

Argentina e Alemanha querem manter promessa de livre comércio na cúpula do G20

BUENOS AIRES (Reuters) - A Alemanha e a Argentina querem renovar a promessa de manter o livre comércio internacional em uma cúpula das 20 maiores economias do mundo em Buenos Aires nesta semana, disseram os ministros da Fazenda desses dois países no domingo.

Um consenso internacional de várias décadas sobre o comércio internacional ficou ameaçado pela posição protecionista do presidente dos EUA, Donald Trump, que inclui planos para elevar tarifas sobre o aço e o alumínio.

Mas os representantes da maior economia da Europa, a Alemanha, e do país anfitrião, a Argentina, insistirão em manter no comunicado da cúpula do G20, marcada para 19 e 20 de março, a linguagem do encontro anterior do grupo, que enfatizou "o papel crucial do sistema de comércio internacional baseado em leis."

"Pretendemos chegar a um acordo em termos de manter a redação do comunicado de Hamburgo sustentando os benefícios do livre comércio", disse o ministro da Fazenda argentino, Nicolas Dujovne, o anfitrião da cúpula do G20.

Suas palavras foram ecoadas pelo novo ministro da Fazenda alemão, o social-democrata Olaf Scholz, em declarações ao lado do colega em uma entrevista coletiva após uma reunião bilateral

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Fonte:
Reuters

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