Corte de tributos de combustíveis reduz inflação e ajuda economia, diz Fecombustíveis
![]()
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A prorrogação pelo governo federal na véspera da isenção de tributos sobre combustíveis é benéfica, por minimizar os efeitos inflacionários e impulsionar a economia, afirmou em nota nesta terça-feira a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), que representa cerca de 40 mil postos de combustíveis.
Por meio de medida provisória, o governo zerou as alíquotas de PIS/Cofins sobre diesel, biodiesel e gás de cozinha (GLP), até o fim do ano. Também zerou o tributo para gasolina, etanol, querosene de aviação (QAV) e gás natural veicular (GNV), até 28 de fevereiro.
Dessa forma, a MP ampliou desonerações federais realizadas no ano passado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que buscava conter a inflação, em meio a uma alta dos preços do petróleo no mercado internacional.
"O retorno dos tributos poderia onerar a população e também o setor de revenda de combustíveis, e por essa razão a Federação aprova a medida e prorrogação do prazo para o retorno da cobrança", disse o presidente da Fecombustíveis, James Thorp Neto.
"Entendemos que a redução da carga tributária é benéfica ao país e a toda a sociedade, por minimizar os efeitos inflacionários e impulsionar a economia."
A federação ressaltou ainda na nota que os preços no Brasil são livres e que os tributos federais e estaduais correspondem apenas a uma parcela do valor final, cujo cálculo final inclui custos como de aquisição do produto, importação, logística, adição de biocombustíveis, dentre outros.
(Por Marta Nogueira)
0 comentário
China mantém taxas de juros de referência para empréstimos pelo sétimo mês consecutivo
Consumidores do Reino Unido sentem impacto dos aumentos de impostos com desaceleração da economia
Ações da China e Hong Kong avançam com sinais de entrada de dinheiro e porto de Hainan
Ibovespa fecha com alta discreta apoiado por Itaú e Bradesco em dia com vencimento de opções
Dólar fecha estável após leilões do BC, mas sobe 2,18% na semana
Congresso aprova Orçamento de 2026 com R$61 bi de emendas e superávit de R$34,5 bi