Terras Indígenas: Funai e Ibama queimam pastagens e estacas em fazenda em São João do Carú/MA

Publicado em 09/07/2013 10:57 e atualizado em 09/07/2013 12:34

A Comissão em Defesa dos Proprietários e Agricultores de São João do Carú contra a demarcação da área indigena AWÁ-GUAJÁ, no Maranhão, mostra para todo o Brasil o ato  de vandalismo e terrorismo que parte dos funcionarios do IBAMA, FUNAI que estão no município na barreira montada dentro do litígio da área AWÁ-GUAJÁ, e parte da operação Ileia fizeram dentro das fazendas Relevo e Meia Serra dos proprietários Arnailtom Lacerda e Alcebiades Oliveira Souza queimando estacas e pastagens. Imagens mostram os atos realizados por órgãos que dizem preservar o meio ambiente em fazendas da cidade.  

Segundo representantes da Comissão, funcionários da Funai como os senhores Hernanes (Cabeludo), João Operador, Patrolino Garreto, Claudio, Sutero, Cicero, Ribamar e parte dos funcionários do IBAMA, Edson Souza Santos e parte da operação Ileia queimando estacas dentro da fazenda Relevo e fazenda Meia Serra que se encontra em litígio na área AWÁ-GUAJÁ, em São João do Carú. 

"Não é assim que se resolve problemas e nem se conserva o meio ambiente, colocando fogo em aproximadamente 2874 estacas e pastagens nas fazendas Relevo e Meia Serra de propriedade de Arnailtom Lacerda e Alcebiades Oliveira Souza", disse o presidente da Comissão Permanente em Defesa dos Proprietários de Agricultores de São João do Carú contra a demarcação da área indígena Awá-Guajá, Arnaldo Lacerda.

Segundo Lacerda, a Funai, o Ibama, e parte da operação Ileia estão agindo desta forma para pressionar os pequenos e médios proprietários e agricultores da área em litígio Awá-Guajá. 

As estacas que aparecem sendo queimadas nas imagens abaixo faziam parte de um projeto já aprovado pelo Ibama para cercas novas áreas de pastagens que seriam formadas nas propriedades de Arnailton Lacerda e Alcebiades Oliveira Souza. O processo é de número 0281/82, de 12/03/1982. Há ainda os processos N° 050260, que autoriza a retirada de 4.167 mt³ em tora, 833 mt³ em estacas, morões e lenhas, e N° 001646/91-39, 293/91 POCOS/IZ. 

Ainda de acordo com o presidente da Comissão, as fazendas Serra da Desordem 1, Serra da Desordem 2, Relevo, Meia Serra, Vale do Turi, Buqueirão, Recanto da Serra, Diamante, todas são documentadas desde 1929, discriminadas pela juíza Etelvina Ribeiro Gonçalves, reconhecidas pelos órgãos ITERMA, INCRA, IBAMA e cartórios.

Há também o reconhecimento da Justiça Federal do Maranhão, na primeira instância, na 5ª Vara Federal representada pelo MM juíz José Carlos do Vale Madeira, o qual deixa claro que "ante o exposto acolho parcialmente os pedidos formulado pelos autores (CPC 269 I), condenando a Ré (FUNAI) a lhes indenizar pelas benfeitorias derivadas de ocupação de boa-fé. Publique-se, registre-se, intimem-se. São Luis 30 de junho de 2009."

Desde fevereiro, funcionários da Funai estão na cidade com apoio do Ibama e do Exército para pressionar os produtores rurais a sairem das áreas que seriam da futura reserva Awa-Guajá. Caso a reserva seja homologada, 1200 famílias, cerca de 6 mil pessoas, seriam desapropriedades, de acordo com o Incra, para a entrega de 118 mil hectares para 33 índios. 

Com informações e fotos da Comissão Permanente em Defesa dos Proprietários e Agricultores de São João do Carú contra a demarcação da área indigena AWÁ-GUAJÁ. 

Veja as imagens abaixo:

demarcação da área indígena AWÁ-GUAJÁ 1

demarcação da área indígena AWÁ-GUAJÁ 2

demarcação da área indígena AWÁ-GUAJÁ 3

demarcação da área indígena AWÁ-GUAJÁ 4

demarcação da área indígena AWÁ-GUAJÁ 7

demarcação da área indígena AWÁ-GUAJÁ 5

demarcação da área indígena AWÁ-GUAJÁ 8

demarcação da área indígena AWÁ-GUAJÁ 9

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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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5 comentários

  • tiago oliveira da rosa Mato Castelhano - RS

    Cadeia para estes marginais do colarinho branco...este PT estava demorando para mostrar suas origens...

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  • David de Almeida Júnior Mococa - SP

    Ações como estas da Funai e Ibama, assim como o desrespeito geral à nossa Constituição por parte dos nossos governantes, da máfia petista e dos partidos coniventes, me fazem ter vergonha de ser brasileiro.

    Aos meus 64 anos de vida, a cada dia perco as esperanças de legar aos meus netos um pais digno, limpo, onde um homem de bem, honrado valha a pena ser

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  • EDMILSON JOSE ZABOTT PALOTINA - PR

    NÃO TENHO VISTO E OUVIDO A C N A , SOBRE A ATUAL SITUAÇÃO A PRESIDENTE DA CNA , DEVE URGENTEMENTE CONCLAMAR TODAS AS FEDERAÇÕES DOS ESTYADOS PARTA UM MOVIMENTO UM POUCO MAIS RADICAL COBRANDO DOS SOLUÇÃO DEPUTADOS , SENADORES , PRESIDENTE E GOVERNADORES UMA SOLUÇÃO IMEDIATA . NAO PODEMOS ESPERAR MAIS . C

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  • Mônica Corrêa Aquidauana - MS

    Façam Boletim de Ocorrencia. Participem da página do CONFISCO NÃO no facebook, contra a demarcação irregular e indiscriminada de terras ditas indígenas. Façamos um movimento nacional. Se informem sobre a Semana da Dependencia. É hora de reagir!

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  • Almir José Rebelo de Oliveira Tupanciretã - RS

    Quando eu dava minhas borduadas na máfia que usa o governo brasileiro para impedir nosso desenvolvimento, o João Batista ficava apavorado no Mercado e Companhia. Quase me tirava do ar! Pois quero cumprimentar o João Batista por não ter tirado do ar o Padre João. Parabéns Padre João! João Batista, entrevista de novo o Padre João sobre o uso do exercito pelas ONGs junto com o governo do Maranhão para dar esse golpe no direito de propriedade, na soberania nacional e nos produtores do Maranhão! Entrevista o Deputado Jerônimo sobre essa inconteste prova do poder das ONGs fazendo a Presidenta suspender tudo, aliás, vocês já ouviram falar em CPI das ONGs e CPI da Funai? Estou apenas mostrando o poder das ONGs cujo preço foi apoiar a Presidenta no segundo turno, lembram? Pobre Brasil, o País da corrupção onde as ONGs já mandam até no Exercito. Ou não é verdade o que estou constatando? Será que não está faltando um militar com aquilo roxo para garantir a Segurança, a democracia, o direito de propriedade e a Soberania Nacional?

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