Soja volta ao campo positivo em Chicago nesta 6ª feira, mas opera com estabilidade
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Os preços da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago no final da manhã desta sexta-feira (19). As cotações subiam, por volta de 12h20 (horário de Brasília), entre 3,75 e 4 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 12,69 e o maio a US$ 12,89 por bushel. Um pouco antes, os preços chegaram a mostrar altas de mais de 6 pontos.
O mercado começou o dia operando em baixa, dando continuidade a um movimento de realização de lucros registrado na sessão anterior, porém, voltou ao campo positivo ainda de olho em seus fundamentos - em especial de demanda - e ao movimento dos derivados também negociados na CBOT.
Perto de 12h40, enquanto os futuros do óleo de soja cediam mais de 1%, ainda acompanhando o recuo forte do petróleo - de mais de 2% - o farelo também voltava a subir e também acompanhando seu próprio cenário fundamental que é altista e sólido, segundo explicam analistas e consultores de mercado.
"E o mercado da soja tende a seguir nesta inclinação, sem grandes surpresas", explica o diretor da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira. Ele completa dizendo que além das informações já conhecidas, o mercado também divide seu foco com o clima para a América do Sul nos próximos meses.
O mercado da soja em Chicago "está,
agora, totalmente focado na safra sul-americana! Variações climáticas se tornarão o centro das atenções especulativas", disse Pereira.
ÓLEO DE SOJA
"A forte queda do petróleo traz pressão para os óleos vegetais. Os EUA, Índia China, entre outros países estão vendendo reservas estratégicas de petróleo em um movimento sincronizado, levando a commodity em NY para a menor cotação em mais de um mês", explica o time da Agrinvest Commodities.
Ao lado da baixa do petróleo, as informações de que a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) irá propor uma prorrogação no prazo de comprovação da aderência do mandatório de mistura de biodiese das refinarias de petróleo, ainda segundo a Agrinvest, também pesam. "A EPA irá propor que este prazo seja amarrado à definição, pelo presidente Biden, sobre os percentuais dos mandatórios para 2020 e 2021".
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