Soja amplia ganhos em Chicago e tem tarde de 3ª feira com altas de mais de 2%; China contribui
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Na tarde desta terça-feira (28), as altas entre os preços da soja passam de 30 pontos nos contratos mais negociados na Bolsa de Chicago. Perto de 13h50 (horário de Brasília), os ganhos variavam de 30,50 a 32,50 pontos - ou mais de 2% -, com o julho valendo US$ 16,63 e o setembro, US$ 14,82 por bushel. O agosto tinha US$ 15,59, enquanto o novembro/22, que é o mais negociado agora, vinha sendo cotado a US$ 14,64 por bushel.
Entre os derivados, as altas também eram fortes e passavam de 1%, tanto para o óleo, quanto para o farelo de soja. Milho e trigo também subiam. A terça-feira (28) é de alta generalizada para as commodities, e parte do suporte vem dos ganhos do petróleo. Os ganhos, somente no WTI, passavam de 2%, levando o barril a US$ 111,91.
De um lado, os fundamentos e o monitoramento sobre o clima e o desenvolvimento da safra norte-americana. Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) voltou a reduzir a qualidade das lavouras de soja, milho e trigo no país. Na outra ponta, os mapas climáticos sinalizam melhores condições para o Corn Belt nos próximos dias.
"Os futuros do milho e da soja recebem suporte da queda das condições das lavouras. As lavouras sentiram as altas temperaturas. E os modelos mostram mais calor e mais chuvas para os próximos 10 dias", afirma o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities.
O analista afirma que as boas novas que chegam da China também contribuem para o avanço das cotações, incluindo a melhora nas margens de esmagamento e da suinocultura.
"As margens da China melhoraram. Forte alta na Bolsa de Dalian para os futuros do farelo e do óleo, e o suíno vivo continua subindo forte. A China cobriu bem sua necessidade de soja para a janela de julho ao final de outubro", detalhou Vanin.
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