Cotações futuras da soja fecham praticamente inalteradas

Publicado em 08/09/2011 07:56
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Este comentário refere-se ao pregão futuro de sete de setembro de 2011. Nesta quarta-feira, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos da Bolsa Mercantil de Chicago (CME) fecharam com perdas insignificantes, conforme a tabela acima, após sessão futura movimentada e com oscilações de preços futuros em terreno tanto positivo, como negativo. Traders de Chicago acreditam ter ocorrido algum posicionamento prévio e alguma realização de lucros, sobretudo com respeito às três primeiras posições futuras, em antecedência ao importante relatório de setembro, a ser divulgado na próxima segunda-feira, pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

Na opinião do SojaNet, as leves perdas registradas com respeito aos três primeiros vencimentos parecem ter sido vinculadas a fatores climáticos já inteiramente absorvidos pelas cotações futuras da oleaginosa, em Chicago, ou seja, as chuvas favoráveis durante o recente fim-de-semana em Minnesota e no norte de Iowa e de Illinois e ainda as chuvas significativas registradas em Ohio, durante toda a semana passada.

A esses ora repetidos argumentos foram atribuídas as vendas de liquidação de posições especulativas compradas ocorridas a meio-pregão. E isto aconteceu apesar de o USDA ter informado na terça-feira que o somatório dos percentuais das lavouras de soja em condições boas ou excelentes cedeu 1 %, caindo para 56 % no último domingo, quatro de setembro corrente, contra 57 %, no domingo retrasado (vinte e oito de agosto de 2011) e contra 64 %, nesta mesma época, no ano passado. Foram registrados os comentários habituais de incerteza quanto à produtividade média da soja norte-americana e quanto à magnitude da safra 2011/2012 da oleaginosa, nos EUA.

Entretanto, ocorreram fatores externos que conferiram certo suporte às cotações futuras de soja em Chicago, impedindo perdas mais acentuadas, com respeito aos três primeiros vencimentos. As acentuadas altas dos pregões futuros de milho e de petróleo, assim como as altas de outras commodities energéticas, bem como a desvalorização da cotação do Dólar dos EUA perante uma cesta de modas conversíveis (desvalorização do Índice do Dólar - vide o último gráfico abaixo) conferiram o suporte referido no início deste parágrafo.

Nesta data, importante firma norte-americana de previsão climática divulgou a sua projeção, no sentido de que a safra de soja 2011/2012 dos EUA registrará a produtividade média de tão somente 45,17 sacos de 60 kg por hectare e o tamanho de aproximadamente 79,58 milhões de toneladas métricas. A estes quantitativos comparam-se as mais recentes projeções do USDA relativas à produtividade média de 46,40 sacos de 60 kg por hectare e ao tamanho de cerca de 83,17 milhões de toneladas métricas. A citada previsão privada deve ser encarada com cautela.

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Fonte:
SojaNet

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