Açúcar recua nesta 6ª em NY e Londres e fecha semana com acumulado de -2,70%

Publicado em 17/12/2021 16:25
Mercado acompanhou no dia as perdas expressivas do petróleo no internacional com renovados temores com ômicron

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As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta sexta-feira (17) com perdas expressivas nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado sentiu pressão de realização de lucros ante a véspera, além do petróleo no cenário internacional.

O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York caiu 1,49%, cotado a US$ 19,11 c/lb, com máxima de 19,39 c/lb e mínima de 19,01 c/lb. Em Londres, o tipo branco teve desvalorização de 1,27% no dia, a US$ 498,00 a tonelada.

Na semana, o principal vencimento em Nova York caiu 2,70%.

Depois de alta na véspera, os preços do açúcar sentiram alguma pressão de um movimento de realização de lucros. Além disso, o financeiro voltou a ter papel importante sobre as commodities com renovados temores com a ômicron.

O petróleo caía cerca de 2% próximo da finalização dos trabalhos desta sexta-feira em Nova York e Londres, contribuindo para a pressão no adoçante. As oscilações do óleo impactam diretamente na decisão das usinas sobre o mix da safra.

Colheita de cana-de-açúcar 21042007 REUTERSPaulo Whitaker
No Brasil, indicador Cepea ficou acima de R$ 157 a saca de 50 kg - Foto: Reuters

Nos fundamentos, por outro lado, operadores no mercado do adoçante acompanham informações sobre as exportações da Índia, além da atual e da nova safra brasileira.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) reportou ontem informações sobre a safra 2021/22, mas com números cada vez mais claros dos impactos climáticos. Apesar disso, há perspectiva de melhora na produtividade em 2022/23.

A Unica estima que a atual temporada tenha moagem de 525 milhões de toneladas, a menor dos últimos 10 ciclos produtivos e uma queda de 13,3% ante o ciclo anterior.

“No âmbito da oferta, a lavoura foi impactada pelas geadas e pela seca histórica. Apesar dessa condição, o setor se mostrou resiliente e está conseguindo atender de forma satisfatória a demanda por biocombustível”, diz o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues.

MERCADO INTERNO

Os preços do açúcar no Brasil caminham para o final do ano com preços em quase R$ 158 a saca.

No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, alta de 1,92%, negociado a R$ 157,43 a saca de 50 kg.

Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou estável, a R$ 151,61 a saca, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 19,89 c/lb e queda de 1,85%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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