Petróleo perde quase 5% e açúcar cai mais de 1% nesta 2ª em NY e Londres
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As cotações futuras do açúcar operavam com queda de mais de 1% nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de segunda-feira (21). O mercado sente pressão do petróleo no financeiro, mas também segue informações das origens produtoras.
Por volta das 12h13 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto caía 1,10% na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 19,83 cents/lb. Já em Londres, o tipo branco perdia 1,51%, a US$ 535,10 a tonelada.
O mercado do adoçante acompanha as perdas de quase 5% do petróleo no financeiro. Os temores com a oferta diminuíram, segundo a Reuters, enquanto as preocupações com a demanda da China e a força do dólar norte-americano pesavam sobre os preços.
“Além da perspectiva de demanda enfraquecida devido às restrições da COVID na China, uma recuperação do dólar americano hoje também é um fator de baixa para os preços do petróleo”, disse à ReutersTina Teng, analista da CMC Markets.
O adoçante também acompanha as informações que partem das principais origens produtoras. A safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil tende a ser positiva, assim como a safra 2022/23 da Índia, que acabou de começar no país asiático.
A Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA, na sigla em inglês) anunciou na semana passada que a produção das usinas no país na safra 2022/23 foi até agora de 2 milhões de toneladas. O volume é praticamente estável ante o ciclo anterior.
O adoçante no mercado externo também sente alguma pressão de realização de lucros, após ganhos expressivos nos últimos dias.
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