Feplana participa de grupo formado no Mapa para elaborar proposta com novas regras para cultivares da cana
Uma proposta de consenso sobre a ampliação do prazo de validade dos cultivares por empresas de pesquisa de variedades de cana e por entidades dos produtores canavieiros começou a ser construída pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Álcool e Açúcar do Ministério da Agricultura (Mapa). Um grupo com membros da CSAA foi criado nesta quarta-feira (27). A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) participa do grupo e defende a elevação do prazo de validade com transparência.
As empresas de pesquisa, como a Rede Interuniversitária de Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa), o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), defendem o acréscimo de 10 anos das cultivares de cana, passando de 15 anos para 25 anos. Dentre suas justificativas, estão o aporte econômico considerável devido ao volume e pacote tecnológico embarcado para criar as novas variedades de cana, além de anos para começa a ter retorno através da cobrança de royalties.
A Feplana acompanha o debate há anos e entende que a questão demanda uma solução que contemple os programas de melhoramento genético, bem como os produtores que utilizam cultivares. A entidade acredita no diálogo em busca do progresso dos envolvidos. Luís Henrique Scabello, presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Araraquara-SP, participou da reunião na CSAA. Scabello é diretor da Feplana e conhecedor do assunto. Ele responde pela área de Melhoramento Genético na federação dos canavieiros.
0 comentário
Preços do açúcar caem até 2,7% em Nova Iorque e 2,27% em Londres nesta semana
Projeções para a safra e os desafios de gestão para a cana 26/27
Açúcar com leve recuperação após pressão de oferta da Índia e perspectiva de safra robusta no Brasil
Açúcar fecha em baixa nesta 5ª feira (04) com menor preocupação sobre oferta global
Clima favorece avanço do Sphenophorus e controle da praga se torna mais desafiador
Açúcar opera em leve alta após quedas recentes com influência da Índia e do Brasil