USDA traz vendas semanais de soja e milho dos EUA fracas mais uma vez nesta 5ª feira

Publicado em 29/07/2021 12:21

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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo reporte semanal de vendas para exportação nesta quinta-feira (30) e mais uma vez os números mostram que a demanda pelos grãos norte-americanos, ao menos por agora, segue fraca. No milho, mais cancelamentos foram reportados por parte da China, como se deu também na semana passada, e o mercado monitora também este fator. 

SOJA  

Na soja da safra velha, as vendas ficaram negativas em 79,3 mil toneladas, enquanto o mercado esperava algo entre o cancelamento de 100 mil e vendas de 100 mil toneladas. A maior parte das vendas se deu para Taiwan. Já da safra  nova foram vendidas 312,8 mil toneladas pelos EUA, contra expectativas do mercado de 200 mil a 400 mil toneladas. O principal destino foi o México e a China voltou a aparecer nas compras, com 121 mil toneladas. 

MILHO

No milho, as vendas semanais da safra velha também vieram com o cancelamento de 115,2 mil toneladas, aquém do intervalo esperado pelos traders do cancelamento de 100 mil à vendas de 100 mil toneladas. O Japão se destacou como o principal comprador. Os Estados Unidos venderam ainda 529,3 mil toneladas de milho da safra 2021/22, enquanto as expectativas variavam de 100 mil a 300 mil toneladas. Os mexicanos também responderam pela maior parte. 

DERIVADOS DE SOJA

As vendas semanais de farelo de soja foram de 87,3 mil toneladas para a safra velha, contra projeções de 50 mil a 200 mil toneladas, e as da safra nova de 73,1 mil toneladas, frente ao intervalo esperado pelo mercado de 25 mil a 125 mil toneladas. 

Foram vendidas ainda 2,2 mil toneladas de óleo de soja 2020/21, enquanto as expectativas eram de 0 a 10 mil toneladas. 

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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Tiago Pandolfo Balsas - MA

    A pergunta que fica é: será que esse estoque existe mesmo ou acabou o físico? Compradores nunca admitirão que acabou, dirão que não compram devido ao preço. E a mídia - que tem o interesse dos seus acionistas - divulga largamente. E nós, produtores, ficamos à mercê destes!

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