Pressão sobre arroba do boi aumenta em praticamente todas a praças comercializadoras. Em SP frigoríficos já ofertam R$146,00/@,

Publicado em 24/01/2017 10:49
Confira a entrevista de Alex Santos Lopes - Analista da Scot Consultoria
Pressão sobre arroba do boi aumenta em praticamente todas a praças comercializadoras. Em SP frigoríficos já ofertam R$146,00/@, mas sem vendedores interessados
 

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Pressão sobre arroba do boi aumenta em praticamente todas a praças comercializadoras. Em SP frigoríficos já ofertam R$146,00/@, mas sem vendedores int

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O aumento na disponibilidade de animais em diversas praças, vem contribuindo para a intensificação no movimento de pressão sobre a arroba nesta semana.

Os preços, que até então, era sustentados pela oferta, começam a ver os animais de safra chegando com mais força. Esse cenário, aliado a dificuldade de escoamento da produção, é a conjuntura perfeita para as tentativas de redução no preço da arroba.

Segundo o analista da Scot Consultoria, Alex Santos Lopes, "em São Paulo, para os negócios sejam efetivados é necessário pagar R$ 148/@, mas as indústrias que desejam alongar as escalas ofertam até R$ 146/@", diz.

Lopes lembra que além da tradicional oferta de pastagem no início de ano, os animais que não foram confinados em 2016 - por conta da alta do milho - também participam das escalas de abate em 2017.

Assim, o cenário baixista se espalha por todas as praças de comercialização, já que as indústrias tem pouca intenção de alongar as escalas neste início de ano.

O analista destaca ainda que com ajuste produtivo as indústrias vêm conseguindo manter as margens de comercialização acima da média histórica.

"Na semana que vem esperamos que possa haver um abastecimento do varejo pela expectativa de pagamento dos salários", diz. Mas, no curto prazo não há nenhum fator que possa reverter o viés baixista, acrescenta o analista.

Para a demanda externa o cenário ainda é de incertezas. Entidades do setor dizem acreditar na evolução das vendas neste ano, se comparado a 2016. Porém, Lopes acrescenta que a indefinição de como ficarão acordos comerciais e, especialmente o dólar, na era Trump, mantém as projeções das exportações ainda é como uma incógnita.

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Por:
Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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