Com o possível destravamento do mercado a partir da 2ª semana de março, pecuaristas devem negociar bem bois da safra

Publicado em 26/02/2018 12:33
A partir de maio, com a sazonalidade fazendo pressão na alta da oferta – desova acentuada das boiadas e início do 1º giro do confinamento – produtores precisam estar atentos às negociações nas próximas semanas. Frigoríficos já encontram dificuldades para fecharem bons lotes.

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Com o possível destravamento do mercado a partir da 2ª semana de março, pecuaristas devem negociar bem bois da safra

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Nesta segunda-feira (26), o mercado do boi gordo em São Paulo conta com os frigoríficos "travados", com dificuldade de encontrar oferta disponível. De acordo com Alex Santos Lopes, analista de mercado da Scot Consultoria, o consumo também é menor, já que o Carnaval influencia diretamente na segunda metade do mês.

Desta forma, o mercado caminha de lado, com ajustes pontuais, mas sem viés definido. Os preços giram em torno de R$146/@ à vista e R$148/@ a prazo no estado. Desde sexta-feira (23), as negociações também estão "paradas".

As diferenças entre as ofertas são pequenas, entre R$2 a R$3. Até o começo de março, esse cenário não deve ter mudanças. Contudo, o consumo poderá ter uma resposta positiva após o recebimento de salários.

O setor de reposição, por sua vez, segue aquecido, já que o custo de manutenção está sendo compensador para os produtores neste momento.

O conselho do analista é que os produtores aproveitem os dois meses que irão anteceder maio para realizar suas negociações, já que o quinto mês do ano costuma trazer pressão mediante à sazonalidade e o início do primeiro giro de confinamento.

 

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Por:
Giovanni Lorenzon e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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