MERCADO FORA DAS BOLSAS: Conseleite do PR prevê estabilidade de preços em março
No mês passado, o valor do leite padrão no Paraná foi de R$ 0,673/L e o valor projetado para este mês é de R$ 0,674/L, aumento de 0,06%.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 6,8% no preço padrão. Mas mesmo com esse aumento nos preços os produtores alegam que o custo de produção também vem mantendo ritmo de crescimento.
Frango: Mercado do frango vivo segue sem grandes alterações de preços no decorrer desta semana, o volume de reposição segue baixo e tende a permanecer assim até a sexta-feira. Já para a próxima semana é aguardada melhora no volume dos negócios com o mercado se preparando para as vendas de início de mês.
A expectativa é de avanços nos preços praticados em grande parte das praças país a fora. O mercado de frango vivo em São Paulo abriu hoje com o quilo cotado a R$ 1,80, mesmo valor que já vem sendo registrado há vários dias no mercado.
Feijão: O mercado do feijão preto está muito calmo. No médio prazo, deve voltar a ficar mais movimentado, segundo a Correpar . A situação das lavouras na Argentina é muito complicada. As perdas já ultrapassam na maioria das regiões produtoras os 50% e em diversos estados importantes não houve condições de umidade do solo para viabilizar novos plantios. Ou seja, aquela importação tradicional de feijão argentino não deve acontecer esse ano.
Se esta condição for se confirmando nos próximos 15 dias, vai ser necessária a importação da China. Só que a China este ano conta com um grande cliente, o México, e, portanto, não é possível dizer ainda se a China vai ser capaz de atender todas as necessidades do mercado brasileiro. Ou seja, está surgindo uma aparente boa oportunidade de negócios para quem tiver feijão preto pra negociar no médio prazo. Hoje o feijão preto é negociado em SP a R$105,00, preço estável.
Alface: Agora em março, os produtores estão iniciando o plantio das mudas de inverno nas regiões paulistas de Ibiúna e de Mogi das Cruzes. De acordo com produtores consultados pelo Cepea, a expectativa inicial é de que a área cultivada nesta temporada tenha redução de 10% nestas áreas, comparando a safra de inverno anterior. A redução nos investimentos se deve, principalmente, aos resultados abaixo do esperado obtidos nesta safra de verão.
As cotações da alface crespa na Ceagesp encerraram o último mês em alta. Mas, apesar da elevação, os preços ficaram abaixo das expectativas de produtores e atacadistas. A justificativa está nas chuvas abaixo do normal em fevereiro nas regiões produtoras, que fizeram com que a produtividade ficasse elevada. O maior volume ofertado para o período limitou aumentos mais expressivos nas cotações. A alface crespa foi comercializada em média, no mês de fevereiro na Ceagesp, a R$ 9,62/cx com 24 unidades, alta de 26% em relação à janeiro.