DA REDAÇÃO: Déficit na produção de feijão faz preços chegarem a R$ 200 a saca em MG e GO

Publicado em 16/05/2012 14:24 e atualizado em 16/05/2012 15:40
Feijão: falta cerca de 600 mil toneladas de feijão para abastecimento interno do Brasil. Problemas climáticos prejudicaram a qualidade do grão nas últimas safras e tendência é de preços firmes. Negócios chegam a R$ 200/sc, aumentando também o valor na gôndola do supermercado.
Os preços do feijão carioquinha atingem níveis muito altos em estados como Minas Gerais (R$ 200/saca), Goiás (R$ 200/saca) e Paraná (R$ 180/saca). O preço mínimo confortável para venda é de RS 80/saca, o que mostra a situação delicada que vive o grão. Segundo Marcelo Lüders, analista de mercado, não será surpresa alguma se os preços ficarem ainda maiores. Tudo o que produtor tem colhido, tem sido imediatamente comercializado, tamanha a escassez do feijão.

O déficit tem origem na melhora das perspectivas para a soja, que fizeram os produtores de feijão trocá-lo pela oleaginosa. Com isso, a falta no mercado, hoje, é inevitável. O próprio governo, que tem costume de fazer estimativas conservadoras, trouxe um número alto para o déficit: 600 mil toneladas, o equivalente a 10 milhões de sacas. 

Desse total, somente no primeiro semestre, faltaram 380 mil toneladas na primeira safra. Na segunda, a falta foi de 72 mil toneladas. Espera-se ainda que faltem 141 mil toneladas na terceira safra, tendo em vista os problemas com a seca no nordeste.

Feijão preto – O Brasil depende da produção do Paraná para se abastecer desse tipo de feijão. No entanto, o estado plantou uma área pequena. Assim, o Brasil passou a depender da importação da Argentina, cuja área também foi reduzida e, ainda, afetada por muita chuva durante a colheita. Com isso, os preços tornam-se ainda mais pressionados.
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Por:
João Batista Olivi e Fernanda Cruz
Fonte:
Notícias Agrícolas

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